A Caça à Ex-Mulher romance Capítulo 1043

Após a visita de Joshua, Luna que sentiu dores o dia todo, finalmente recebeu um analgésico.

Quando o medicamento fez efeito, a dor desapareceu e ela finalmente conseguiu deitar-se na cama, olhando calmamente para seu dedinho quebrado. Seu dedo agora pendia de sua mão, totalmente sem vida, como uma peça de decoração. Luna se lembrou das palavras que o homem disse naquela manhã quando quebrou seu dedo. “O Chefe disse que seria um dedo por dia. O número de dedos que ela conseguirá preservar dependerá de quanto tempo o Sr. Lynch a deixará ficar aqui”.

Ela olhou para os dedos com tristeza. Depois de dez dias naquele lugar, ela ficaria completamente incapacitada? Quem poderia dizer então que suas mãos seriam capazes de criar designs de joias em nível mundial…

Naquele momento, a porta da enfermaria do hospital se abriu. Joshua estava parado na porta, em seu rosto se desenhava claramente tristeza e desespero. Ouvindo ruídos vindos da entrada, Luna fez uma pausa e virou-se inconscientemente em direção à porta. Ela então viu o homem alto e magro. Antes, ao vê-lo, sua mente estava confusa pela dor. Ela o rejeitou e até pediu que ele fosse embora...

Mas agora, quando o viu, saiu da cama e sorriu docemente para ele. "Joshua".

Vendo o sorriso no rosto de Luna, todo o corpo de Joshua enrijeceu por um segundo. Há quanto tempo ela não sorria para ele assim? Há quanto tempo ela não o chamava pelo nome?

Que bom seria se ela não estivesse com essa doença psiquiátrica…

Ele suspirou, entrou no quarto e sentou ao lado de sua cama, os olhos pousando no seu dedo mínimo todo envolto em bandagens. "Não se machuque mais assim".

Um arrepio percorreu o peito de Luna. Joshua pensou que… o dedinho dela ficou assim porque ela havia se machucado?

No entanto, ela não tinha chances de escapar daquele lugar. Apenas poderia implorar a Joshua. Implorar a ele para que considerasse a história dos dois, o fato de ela ter dado a ele três filhos, e que seu amor por ele no passado tinha sido puro e sincero, implorar que pudesse levar isso em consideração e tivesse piedade dela e a levasse daquele inferno.

"Joshua". Ao vê-lo permanecer em silêncio, Luna puxou sua manga com mais força. “Tire-me daqui, posso ser tratada lá fora, certo? Durante o dia estarei com a vovó Lynch e as crianças, e à noite pode me amarrar ou me trancar, qualquer coisa. Ou…".

Ela mordeu o lábio e uma pitada de timidez apareceu em seu rosto. “Se quiser que eu te acompanhe, posso também fazer isso. Poderemos ter outro filho, para compensar aquele que perdemos?".

Luna reprimiu sua náusea, pois para deixar aquele lugar estava disposta a dizer qualquer coisa. “Faz muito tempo que não dormimos juntos e eu, eu quero você…”.