A Caça à Ex-Mulher romance Capítulo 1067

A expressão de Joshua escureceu quase que imediatamente. Ele olhou para Luna com uma expressão de incredulidade e perguntou: “Você acha… que eu não mereço sua confiança?”.

"Sim, acho!". Luna encontrou seu olhar destemidamente. Frieza e determinação estavam gravadas em seus olhos claros. “Não confiarei em alguém que se recusou a me ouvir e me mandou para um hospital de doentes mentais”.

Joshua sentiu como se seu sangue tivesse gelado. Finalmente, depois de um longo momento, ele soltou um sorriso amargo e respondeu: “Tudo bem, farei o que você quiser”.

Ele colocou os lençóis em volta dela antes de dizer: "Chamarei um médico para verificar se é possível que tenha alta e... depois, voltaremos para a Cidade de Banyan".

Ele então se virou e saiu.

Luna deitou-se na cama, observando-o sair, e mordeu o lábio. Ela sabia que deveria odiá-lo e detestá-lo, mas ao ver o desapontamento em seus olhos após ela dizer que não confiava nele, bem como a solidão em seus passos enquanto ele se afastava...

Ela acabou se sentindo um pouco incerta sobre suas emoções.

Talvez Joshua não fosse uma pessoa tão má quanto ela pensava. Poderia ter uma explicação para fazer tudo isso?

Depois de um momento, Luna fechou os olhos e sentiu vontade de rir de si mesma.

Por que ela ainda o defendia e tentava se colocar no lugar dele?

Joshua amava Fiona a ponto de estar disposto a protegê-la e apoiá-la em tudo. Tudo isso era falso?

Ele não devia nada a Fiona. Além disso, era o CEO do Grupo Lynch e possuía metade das propriedades da Cidade de Banyan. O nome ‘Joshua Lynch’ também estava na lista das pessoas mais ricas do mundo.

Ele não precisava de um motivo para querer o dinheiro ou o poder de Fiona.

A única razão pela qual conseguia explicar a devoção de Joshua à Fiona, era a que ele a amava genuinamente.

Se ele realmente a amava, por que Luna teria que encontrar uma desculpa para defender suas ações?

Meia hora depois, Joshua e algumas enfermeiras levaram Luna para fora da enfermaria.

Eles haviam preparado um carro adaptado para ela. Era uma van que lembrava uma ambulância, equipada com todos os suprimentos médicos e aparelhos de que ela precisaria.

No entanto, a cama e o equipamento médico ocupavam a maior parte do carro e havia apenas dois assentos apertados para os passageiros.

Depois de acomodar Luna, Joshua e Lucas sentaram-se nos minúsculos bancos do passageiro.

Gwen, inicialmente queria ir junto por estar preocupada com as condições de Luna nesta longa viagem de volta para a Cidade de Banyan.

No entanto, não havia mais assentos na van, então, apesar de sua relutância em deixar Luna, ela foi arrastada por Luke.

O motorista ligou o motor.

O assento estava tão apertado que Joshua nem tinha espaço para se virar. Ele olhou para a hora, depois para Luna e disse: “Agora são oito da noite, pode tirar uma soneca se quiser. Se tudo correr conforme o planejado, chegaremos à Mansão do Pomar às onze da noite e então dormiremos lá. Amanhã iremos ao hospital buscar Janice e pedir que explique tudo sobre o sequestro, e então, depois encontraremos o Dr. Robert às oito horas da manhã”.

Luna assentiu e fechou os olhos.

Ela não sentia que estava cansada, no entanto, sentia uma fraqueza tão grande, como se fosse desmaiar a qualquer momento caso não descansasse.

A van viajou suavemente ao longo da estrada.

Mesmo durante o sono, Luna ainda podia ouvir vagamente a conversa de Lucas e Joshua.

“Senhor, está muito apertado aqui. Por que não está indo no carro que viemos hoje? Estarei aqui para cuidar dela…”.

A voz baixa e melódica de Joshua respondeu: “Quero ficar de olho nela”.

“Senhor… está realmente muito apertado. Trabalho há tantos anos para o senhor e é a primeira vez que o vejo em um espaço tão apertado…”.

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