A Caça à Ex-Mulher romance Capítulo 134

"Tenho certeza de que Nellie está devastada por isto..."

Nellie havia escapado por pouco da morte várias vezes. Embora ela fosse uma menina mentalmente forte, tendo encontrado adversidades e dificuldades desde pequena, ainda era um evento muito emocionalmente esmagador para uma criança pequena testemunhar seu pai mostrando misericórdia para com a mulher que quase a matou. Era imperdoável!

"Já é tarde agora", disse Nigel, deixando sair um suspiro. "Vou tentar a consolar amanhã, depois que ela acordar".

Neil acenou com a cabeça. "Está bem".

Neil foi quem mandou Nellie de volta para estar com Joshua. Ele tinha feito isso para que Luna tivesse um motivo para chegar até Joshua e para que houvesse alguém a ajudando por dentro. Entretanto, a situação agora estava totalmente fora de seu controle. Neil era um garoto brilhante, mas agora até ele estava perdido.

Neil suspirou e baixou a cabeça para olhar para Luna no andar abaixo dele. Ela agora estava completamente bêbada.

Havia um hotel no andar acima do bar. Malcolm estava tentando arrastar ela pelas escadas acima, carregando todo o seu peso sobre o corpo dele. Apesar disso, ele foi muito cortês e não tentou tirar vantagem dela.

Neil soltou outro suspiro a esta vista. Às vezes, ele realmente apreciava todas as coisas que seu padrinho fazia por eles. Entretanto, ele não conseguia entender por que Malcolm ainda não havia conseguido conquistar o coração de Luna.

…

Malcolm pousou Luna na cama do quarto do hotel. Então, quando ele estava prestes a lhe servir um copo de água, seu telefone tocou. Ele franziu a testa e pegou o telefone.

"Senhor", disse uma voz baixa do outro lado da linha. "Conseguimos rastrear Aura. Joshua a trancou num manicômio".

Malcolm congelou imediatamente ao ouvir isto.

"Eles estão a mantendo na ala de segurança máxima". Será impossível para nós a libertar sem que ninguém saiba".

Malcolm franziu a testa. "Muito bem, eu entendo". Ele desligou o telefone e baixou o olhar, apenas para descobrir que Luna estava olhando para ele bêbada. Ela puxou a manga dele e disse: "Eu ouvi... eu ouvi alguém mencionar o nome de Aura".

A voz dela estava desarticulada, mas Malcolm ainda conseguia perceber o que ela dizia a seguir. "Onde ela está? Eu pensei que você disse que me ajudaria a encontrar ela e fazê-la pagar".

"Isto é muito mais difícil do que pensávamos", respondeu Malcolm, batendo suavemente na cabeça dela. "Joshua a trancou em algum lugar para a proteger". Ainda não temos a menor idéia do que fazer".

O olhar de esperança nos olhos de Luna se dissipou imediatamente e foi substituído pela angústia. Ela não queria acreditar nisso. Ela não podia acreditar que a mulher que quase tinha matado sua filha conseguisse sair impune.

Malcolm sentiu uma pontada de dor ao ver o olhar abatido no rosto de Luna. “Prometo a você, assim que conseguir colocar minhas mãos nela, farei com que ela pague". Enquanto isso, você deve se deitar primeiro. Vou buscar água para você".

Luna acenou obedientemente e se deitou no meio da cama. Malcolm virou e dirigiu-se à cozinha para ir buscar um copo de água para ela.

No momento em que ele voltou, no entanto, o quarto estava vazio. A porta do quarto do hotel havia sido aberta, e não havia sinal de Luna em nenhum lugar.

Malcolm pousou imediatamente o copo d'água e pegou seu telefone em pânico. "Alô, preciso de ajuda para encontrar alguém".

…

Joshua não conseguia dormir nem um pouco.

Ele estava em seu escritório, com uma enorme pilha de documentos amontoados sobre sua mesa. No entanto, ele não tinha mais vontade de lidar com o trabalho, então se levantou e foi para o jardim para tomar um pouco de ar fresco.

O ar frio lá fora imediatamente o fez sentir-se melhor. Entretanto, de repente, ele sentiu um cheiro de álcool. Franziu a testa e se virou na direção de onde o cheiro parecia estar vindo.

Uma mulher bêbada estava parada a alguns metros de distância, olhando fixamente para ele. "Eu odeio você". Ela estava obviamente bêbada, mas o ódio em seus olhos e o tom era intolerante. Joshua não pôde deixar de franzir a testa diante desta visão.