A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 2

Do outro lado do telefone, Mariano parecia extasiada, a voz chegava a tremer de felicidade.

- Sr. Aurélio? - Olhando para o anel que estava sobre a mesinha, Iara finalmente se lembrou que ela tinha o visto numa foto antes durante um encontro de celebridades.

Era o anel do herdeiro legítimo da família Vargas.

Relacionando com o fato de Estefânia ter levado um homem para o hospital na noite anterior, a ficha de Iara caiu. O homem que ela salvou é Aurélio Vargas!

E justamente por ter usado o nome dela para entrar no hospital, fez com que Aurélio acreditasse que ela era a salvadora dele.

Ela virou, do nada, a "salvadora da vida" de um homem bilionário!

Isso era mais surpreso do que ganhar na Mega Sena.

- Mamãe, eu tenho umas coisas para resolver, depois falamos disso.

Iara conteve a alegria interna e pegou o anel que estava sobre a mesinha quando a Estefânia não estava prestando atenção. Escondendo no bolso, ela andou até Estefânia e disse cheia de si:

- Se tiver a próxima vez, então aguarde o enterro de seus pais adotivos.

E foi embora toda brava.

Estefânia queria dar apenas uma cochilada depois que voltou do hospital, não imaginava que ia acabar dormindo até bem tarde. Procurou uma máscara descartável para cobrir o rosto e correu para o hospital em achar aquele homem.

Vinte milhões.

Ela tinha usado a vida dela em troca disso.

Mas quando ela chegou ao hospital a enfermeira disse que o homem foi embora assim que acordou.

Sem deixar qualquer forma de contato.

- Mentiroso, filho da mãe! - Estefânia explodiu de raiva na hora, batendo os pés. - Aqueles um mil da cirurgia é meu gasto de dois meses!

Pois é, não se pode acreditar nas palavras de um homem.

Jogou um mil no lixo, e ainda recebeu uma multa de vinte reais do Marmita Nizhny por não ter entregado o pedido.

Ela fazia entregas de delivery nos dias de descanso para ganhar trocos extras. Agora, que maravilhosa, tudo que ganhou nesses dois dias de descanso voltou para App.

Ela sentia o coração sangrar.

A sociedade era perigosa, e ela era jovem demais.

Nos dias seguintes, ela trabalhava de dia e fazia entregas de delivery de noite, sem deixar de levar refeições para os pais que estavam internados.

Boate Brasserie.

Estefânia estava vestida em uniforme de segurança, sentada com os colegas de trabalho dentro da sala de vigilância e conversando com eles enquanto estavam sem nada para fazer:

- Se não fosse por causa daquele idiota ingrato, eu estaria comendo apenas duas refeições por dia essa semana? Já emagreci um monte.

Depois do acidente, seu pai adotivo continuava em estado de desmaio, e a mãe de criação ficava cuidando dele no hospital todo dia.

Mesmo que os pais de Iara paguem pelo tratamento, Estefânia continua tendo altos gastos de rotina.

Depois que usou um mil para a cirurgia daquele idiota, ela estava sem quase nada de grana.

- Estefânia, só estamos ouvindo você falar daquele cara, mas você não disse nem o nome nem como ele era na aparência. - disse seu colega, Isaías.

Estefânia balançou a cabeça.

- Eu me lembro da aparência dele, mas ele estava desmaiado na hora, como eu vou saber o nome d... Olha, olha... Viu só... - Estefânia disse pela metade e começou a apontar para as telas de registro de câmera de segurança. - É ele! Esse cara mesmo!

Dizendo isso, ela deu um tapa na mesa e continuou furiosamente:

- Idiota, eu finalmente te achei.

E ao terminar de dizer, ela se levantou para sair.

- Estefânia, espera! - Isaías segurou seu pulso e apontou para o homem na tela, sem acreditar. - Você tem a certeza de que é mesmo esse homem?

- Eu o reconheceria até mesmo se estivesse em cinzas.

Estefânia se virou para sair, mas Isaías barrou seu caminho.

- Estefânia, por favor se acalma. Esse homem se chama Aurélio, herdeiro da família Vargas, uma das quatro mais poderosas de Rio de Siena. Ele é cruel e frio, suas mãos são banhadas em sangue.

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