A entregadora se encontra com CEO romance Capítulo 21

Vendo-a abobada e com uma cara de que o céu caiu, Aurélio sentiu surpreso.

Em Rio de Siena, tinham inúmeras mulheres que tentavam de tudo para se jogarem nele, querendo ficar grávidas de seu filho.

Mas Estefânia parecia abominar o fato de estar grávida de sua criança.

A imagem de Estefânia falando passou-se pela sua cabeça: Aurélio, nem todas as pessoas são vaidosas e queiram se casar com você, você não precisa ficar se achando tanto.

- Assim que você pedir demissão da Boate Brasserie, eu posso mandar os especialistas tratarem de seu pai, com todos os gastos de cirurgia grátis - disse ele em pé na frente de Estefânia, seu semblante era frio.

Estefânia continuou com o olhar abaixado, sem esboçar muitas emoções em seu rosto triste.

- Então, se eu pedir demissão, mas abortar a criança, você ainda vai tratar do meu pai?

A resposta não veio, então ela levantou o olhar doloroso para encará-lo por alguns segundos.

- Tira o cavalo da chuva. - respondeu ele, por fim.

- Então pronto, não fale como se você fosse um caridoso. Você quer que eu tenha seu filho, tratar de meu pai seria apenas uma troca justa, não é mesmo?

Aqueles especialistas não são possíveis de se achar mesmo com dinheiro.

Ela sabia muito bem da realidade.

- Você também pode dar outras condições - disse o homem em voz baixa.

- Eu não... - ela estava prestes a falar a palavra "preciso" quando de repente, seus olhos brilharam, e se lembrou de alguma coisa -, se você puder investigar a respeito do acidente de carro dos meus pais, então eu aceito sua proposta.

No caso de uma gravidez poder ganhar em troca a saúde de seu pai adotivo, além da justiça pelo acidente deles, Estefânia toparia com prazer.

Mesmo que isso seja injusto com a criança dentro de sua barriga, ela sabe que não era oponente de Aurélio. Se ele quisesse forçá-la a dar a luz, teria mil maneiras.

Ao invés de contrariar, por que não fazer uma troca justa?

- Pode ser - Aurélio concordou também.

Estefânia apertou de leve os lábios e sua postura reta pareceu murchar. Abaixou a cabeça parecendo sem forças e ficou encarando o chão.

Inútil.

Ela se sentia uma inútil, por não conseguir proteger os pais, e nem ter o poder de decidir se quer engravidar ou não.

Ela queria ser mais forte e poderosa, aliás não sabia por onde começar.

- Mas você precisa se mudar para Chimimera.

- Daqui a uns dias, eu quero ficar sozinha em paz - suspirou ela olhando para os carros que passavam.

Aurélio aceitou as condições dela com o silêncio.

Ele subiu no carro e foi embora.

Vendo o carro se afastar, Estefânia sentiu um frio percorrer o corpo, como se estivesse em um congelador.

Realmente a considerava apenas uma "máquina de parir filho", senão como Aurélio poderia ser tão frio e cruel com ela?

Mansão Chimimera.

Depois que Aurélio voltou para a mansão, encontrou Paloma.

- Como está Fânia? - perguntou Paloma aparentemente preocupada com ela assim que Aurélio entrou, mas na verdade, sua preocupação era a criança dentro da barriga dela.

- Eu posso permitir que ela tenha uma criança da família Vargas - disse Aurélio friamente. - Mas a minha futura mulher precisa ter condições compatíveis com as minhas.

Ele tem pensado muito sobre isso ultimamente.

E com o contato frequente de Iara, ele percebeu que ela é uma pessoa boa, e ainda é a musa de Rio de Siena. Ela é a melhor escolha para ser sua mulher.

- O que você quer dizer? Onde que aquela Iara tem de bom? - Paloma ficou incomodada.

- Só por ter salvado minha vida, já é o suficiente para eu me casar com ela.

Ele chegara a suspeitar de Iara antes, e pensava se aquele acidente tinha a ver com ela.

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