Mansão Chimimera, sala de estar.
- Vovó, já é tarde, eu preciso ir levar comida pros meus pais no hospital. - Estefânia, que fora trazida à força para a mansão, tentou procurar um motivo para ir embora.
Paloma disse em tom carinho:
- Eu já mandei alguém para levarem seus pais para o hospital particular da família Vargas, terão pessoas cuidando deles, fique tranquila.
Ouvindo isso, Estefânia franziu as sobrancelhas e ficou de pé num pulo, interrogando:
- A vovó levou embora meus pais sem minha permissão, está querendo me ameaçar com eles?
- No que a sua cabecinha está pensando? - Paloma riu. - Isso é apenas um encontro do destino entre você e meu netinho. Você também sabe que Aurélio, aquele pirralho, já não é tão novo assim, e ainda não tem uma mulher ao seu lado, por isso eu coloquei remédio na bebida dele. Estava com intenções de junta-lo com Srta. Chagas, quem iria adivinhar que ia acabar virando você. Ainda bem que você é boa também.
Ouvindo as palavras de Sra. Paloma, Estefânia finalmente compreendeu o porquê de Aurélio ter dito que ela tinha o dado remédio naquela noite.
Que azarada ela era em se meter com aquele homem filho da mãe!
- Eu...
Estefânia estava prestes a dizer algo quando um servente de cabelos brancos entrou na sala.
- Sra. Paloma, seu neto chegou.
- Mande aquele pirralho entrar logo.
- Sim, Sra. Paloma. - o servente saiu.
Logo, Aurélio entrou, ele estava vestido de terno cinza, como sempre.
Seu olhar se fixou em Estefânia, e então se virou para Paloma.
- Vovó.
- Você ainda sabe voltar? - Paloma o repreendeu e apontou para Estefânia -, vem, deixa eu te apresentar uma pessoa...
Mas Aurélio a interrompeu:
- Vovó, espera aí, deixa eu te apresentar a minha namorada primeiro.
- Namorada? - Paloma ficou surpresa.
Estefânia estava ainda mais surpresa, só Deus sabia o quão ela estava se sentindo coitada.
Se Sra. Paloma soubesse mais sobre o neto, ela também não teria perdido a virgindade assim!
- Entre. - Aurélio disse em direção à porta.
Sob o olhar de todos, uma mulher de gypsy azul entrou de cabeça baixa pisando em seus saltos altos.
Mas por que sua silhueta parecia tão familiar?
- Essa é a minha namorada, Iara Cabral.
Ouvindo o nome de Iara, a cabeça de Estefânia travou.
E enquanto ela encarava Iara, Iara também levantou a cabeça e olhou para ela.
As duas gêmeas se encararam, surgiram as mesmas dúvidas em suas cabeças, e seus olhos não conseguiam esconder o espanto.
Por que é ela?
O que ela estava fazendo aqui?
- Ora, ora. Essa não é a musa de Rio de Siena, herdeira da família Cabral, Srta. Iara? Como você convenceu-a a se fingir de sua namorada?
Paloma já era velha, claro que tinha mais experiências de vida do que esses jovens na sua frente, e percebeu tudo só de olhar.
Ela acertou em cheio.
- Olá, vovó Paloma. - Iara cumprimentou com educação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A entregadora se encontra com CEO
Quando é que estão a pensar atualizar os capítulos a pessoa lê começa a gostar do livro e depois não atualizam, a 2 anos que estou a ver esperar atualizarem...
Por que pararam de postar? Estava amando o romance...
Romance muito bom pena que não atualiza os capítulos...
Atualizem os capítulos romance muito bom....
Atualizem por favor já vai a mais de um ano até agora nada...