A ESCOLHIDA DO TRAFICANTE(Completo) romance Capítulo 37

DOIS meses se passaram .....

CADU: No finalzinho do casamento da Marina e Tito, eu já estava muito ansioso, doido pra ir embora, confesso que fiquei emocionado de levar a Marina até o altar, desejo toda felicidade do mundo pra eles, graças aos ceus, não aguentava mais, despedi- me de todos e caminhei  com Ana até o carro.

Não via a hora de chegar  em casa, preparei uma surpresa, seria minha cartada final.

Essa noite seria especial, e foda-se que seria romântico demais, Ana precisava entender que nossa relação não era só sexo.

Eu estava apaixonado, como nunca estive na vida !!!

Me concentrei na estrada e notei o incômodo da Ana com o meu silêncio, não podia explicar, não podia olhá-la, a tocasse então, iria me perder.

Precisava esperar, porque do contrario a minha surpresa não teria sentido nenhum.

Mas sempre eu tinha um pulo do gato, uma esperteza que valeu mais do que uma escola,aprendemos com erros e acertos.

  ANA: Como o Cadu está estranho, não consigo decifrar, só que cheguei num ponto, em que queria ter a certeza e a garantia de que ele nunca mais me trataria mal.

     O Cadu é muito promíscuo!!!

Tudo na vida tem um porquê,o que não faltem na minha vida, são experiências difíceis.

Hoje acordei  meio indisposta, com uma sensação de gripe e cansaço,também sentindo umas colicazinhas, pensei comigo,essas devem ser as tais contrações de treinamento, estou com  39 semanas será que turminha já querem nascem?

Não comentei nada com ninguém, fiquei a tarde toda sentindo as cólicas irem e virem, mas estava beeem tranquilo e eu tinha certeza que eram só os famosos pródromos .

Estava feliz com as dores, pois sabia que era um aviso de que o nascimento dos trigêmeos  estava próximo.

E mesmo assim, fiz um esforço danado, não podia estragar o grande dia da Marina, foi um alivio, quando o Cadu me chamou para ir embora,foi como se um peso tivesse sido arrancado dos meus ombros, estou tão cansada.

A mamãe falou que cuidaria da Nina, que ela ia curti um pouco mas a festa do casamento,depois elas iam embora.

Quando chegamos de frente ao morro,fui surpreendida, tinha uma faixa enorme luminosa, escrito.

Quer casar comigo Ana ?

O Cadu parou o carro e descemos, ele ajoelhou, tirou o anel concretizou o pedido.

CADU: Quer casar comigo Ana ?

----  Ana você , é a mulher mais incrível que já conheci!!!

----- Te amo, cada dia mais, meu presente de Deus.

Depois disso, foi só emoção, alegria e muito choro!!!!

Ana disse sim.

Fiquei sem acreditar se era de verdade ou se era brincadeira, eu me sentia o homem mas feliz do mundo.

---- Eu te amo Ana, eu sou seu, todo seu !!!

Ela assentiu concordando comigo.

ANA: Eu também te amo Cadu.

----- Eu também sou toda sua!!!

Era uma decisão dificílima!!!

Mas resolvi assumir o risco.

Seus olhos brilhavam como dois diamantes e eu vi  algo  que não esperava , um lagrima solitária desceu,em seu rosto, e eu levei  minha mão para que pudesse secá-la.

Aquilo me deixou aflita,e eu não sabia o que fazer, ele segurou meu rosto.

CADU: Fiquei maluco, ao ouvir que ela também me amava,meu nome em sua boca e sua declaração,era a melhor música que eu poderia ouvir, a sonoridade mais perfeita do mundo, abocanhei sua boca, e a beijei com adoração, senti mas vontade ainda de possuí-la,eu distribuía beijos em todo o seu  rosto e pescoço, o gosto da sua pele era incrível.

Nunca provei nada parecido, Ana era minha perdição, mas eu estava disposto a me perder,ela podia sentir o quanto eu a queria através do atrito da minha calça, ela soltou um gemido rouco.      

E seguida, ela deu um grito agudo.... Caduuuu, fiquei assustado.

----- O que foi amor ?

ANA: Eles vão nascer!!!

Tive uma contração, fazendo, ai, ai, ai.... Cadu me olhou, e disse.

CADU: Aninha é hoje ?

ANA: E eu olhei pra ele e disse:

-----Ah, não sei, espero que sim!!!

Ele arregalou olhos, e me pediu que contasse o que eu tava sentindo.   

Falei que estava sentindo dores, ele perguntou como eram e eu fui descrevendo como eram ,tipo uma dor de barriga só que diferente, e que começava no meio da barriga e ia pra baixo, e que a lombar também doía um pouco, mas as contrações ainda estão pouco ritmadas, não quero ter esperanças antes da hora.

Para cada sintoma que eu ia falando ele soltava um eita porra.

CADU: Vamos agora para hospital, não podemos contar com a sorte.

------Eles podem nascem a qualquer momento, vou ligar pra sua médica.

Eu dizia  com ferocidade e ela me encarava, soltei seu pescoço  e Ana respirou fundo.

ANA: O Cadu ficou desesperado, então concordei ir para hospital, resumir o que tava acontecendo para doutora Holanda, ela me instruiu me passando  informações  que me proporcionaram bastante, me fazendo ficar tranquila .    

Antes ir para hospital, passamos em casa, eu precisava pegar roupinhas dos trigêmeos, comecei, junto com o  Cadu, a verificar as malinhas da maternidade dos meus pimpolhos .

Apesar de todos os sinais, eu achava as contrações meio sem ritmo, as vezes eram fortes, as vezes meio fracas.

Como já tinha lido inúmeros relatos de parto, e toda vez elas falavam que achavam que estavam em TP e não estavam, eu não queria ter esperanças de ser TP e me decepcionar, então estava levando tudo muuuito de boa e torcendo,lá no fundo, que as dores ficassem piores.

Eu queria que as dores ficassem mais fortes.....de repente comecei a sentir mais desconforto a cada contração, a ponto de não conseguir ficar pé, pois doía muito.

Eu olhei para Cadu e falei.

----- Tá na hora de ir, a coisa ficou intensa aqui.

As contrações estavam doendo bastante já, e tinham ritmado e ficado mais longas.

Eu sabia que agora era real !!!

Estava muito feliz......tive umas quatros contrações até chegar no hospital, que foram beeem doloridas, até pela posição que eu estava no banco do carro, que não é nada propícia pra alívio da dor.

Eu já dava mini gritinhos de dor, não conseguia ficar em silêncio, os berrinhos no estilo, bati o dedão na quina da mesa, ajudavam a extravasar.

Chegamos no hospital , e o plantão estava vazio, logo a doutora Holanda apareceu, eu falei que precisava ir no banheiro, antes do exame, para  verificar a dilatação ,o tal toque.

Ao abrir a porta do banheiro do consultório, veio uma contração bem forte, eu agarrei no pescoço do Cadu e me pendurei nele, sem forças, quando senti muito líquido escorrendo pelas minhas pernas.

Falei, meio chorando meio gritando, abraçada nele.

------  A minha bolsaaa!!!

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A ESCOLHIDA DO TRAFICANTE(Completo)