Ponto de vista do Ian
"Ahh, Al..pha, mais devagar, por fa..vor mais devagar." A fêmea rogue suplicou em uma respiração ofegante.
O suor escorria em suas costas finas e seu longo cabelo castanho estava bagunçado por meu forte aperto.
Eu sorri maliciosamente e então empurrei meu pau nela com força enquanto ela gritava.
As costas dela estavam voltadas para mim enquanto minhas mãos e meu corpo eram sustentados pela mesa abaixo dela.
Suas pernas, que estavam afastadas, tremiam bastante.
Meus olhos se deslocaram de suas costas para sua firme bunda.
Saber apenas que ela teria a coragem de tentar me seduzir quando eu havia acabado de emboscar sua matilha e matar a maioria de seu povo foi um desestímulo. Mas, novamente, eu estava muito entediado e precisava me divertir, qual melhor maneira do que usufruir de seu corpo. Afinal, ela tinha uma bela figura.
"Por favor, alpha, está doendo!" Ela gritou quando meu aperto em seu cabelo apertou.
Suspirei alto e então saí dela.
Eu já não estava mais excitado ou duro. Na verdade, eu senti-me chateado com a voz irritante dela e os falsos gritos.
Ela caiu no chão com um baque surdo e começou a fungar. A vadia era realmente dramática.
Levantei as calças para me arrumar e abotoei.
"Alpha, eu não te agradou?" Ela perguntou num sussurro e então se virou lentamente com suaves gemidos para me encarar.
Seu rosto estava molhado, coberto de lágrimas e abaixo de seus olhos havia uma leve tonalidade vermelha.
Ri suavemente e saí do quarto. Eu não tinha tempo para entreter uma vagabunda como ela.
Algumas pessoas do meu bando estavam a alguns metros da porta esperando minha próxima ordem.
"Recolham tudo que é valioso neste bando, inclusive a mulher. Quanto ao resto, queimem até o chão." Ordenei enquanto descia as escadas.
"E a mulher nesta sala de estudo?" Um dos meus guerreiros perguntou em um tom respeitoso.
"Deixem que eles a fodam." Axel, meu lobo, respondeu calmamente.
"Façam o que quiserem com ela." Respondi e então saí.
Não era segredo como os membros do meu bando trabalhavam e viviam.
O Bando da Meia-Noite era um dos bandos mais fortes e temidos de todo o mundo. E o que os outros bandos me chamavam, seu Alpha.
Lúcifer. Um demônio sem razão. E eles estavam certos porque matar era uma das coisas que eu mais gostava de fazer. Depois de viver neste inferno que alguns chamariam de vida, aprendi que ter emoções como amor e bondade eram apenas fraquezas e foi por isso que jurei nunca me entreter com tais idiotices. Eu transava por aí e fazia o que bem entendia porque era o que todos os Alphas estavam destinados a fazer.
Eu tinha uma esposa sexy que era muito submissa e bonita, mas ela não pertencia apenas a mim porque deixava que todos os de alta patente no meu bando a fodessem, eu não sentia nada por ela e ela sabia disso. O papel dela era satisfazer-me sem questionar ou desconfiar. Para mim, ela era o meu meio de liberação e orgulho.
Meu bando não apenas compartilhava tudo, compartilhava todo mundo. Para nós, não existia algo como um companheiro por causa da maldição da geração que a deusa da lua nos concedeu.
Conquistar bandos por diversão era nosso hobby. E derramar sangue no chão era a emoção que nos fazia sentir vivos.
"Alpha." Neo, meu beta exclamou através de nossa ligação mental.
"O quê," respondi preguiçosamente.
"Nossos homens........." Ele começou, mas do nada sua voz se apagou e todos os ruídos ao meu redor morreram instantaneamente. A única voz que eu podia ouvir era a de uma mulher chorando pedindo ajuda.
Sua voz fez Axel se remexer dentro de mim. Eu podia sentir os arrepios na minha pele e, sem pensar em nada, me vi correndo para a floresta de onde vinha a voz. Minha respiração estava ofegante e suor se formava na minha testa enquanto os gritos dela se tornavam mais altos e claros. Axel estava à beira de se transformar e eu podia sentir a adrenalina correr por nós quanto mais rápido eu me movia.
"Por favor, eu não quero isso. Não, eu não quero isso. Estava me guardando para o meu companheiro." Ela gritou enquanto sua figura esguia entrava em vista.
Ela estava deitada no chão, presa por dois dos meus homens que seguravam cada lado de suas mãos. Hoverando acima dela estava Blade, meu delta, que estava desabotoando seu cinto.



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