A Esposa Doce do Magnata romance Capítulo 55

Perante a chamada cortada, Eliana fez um suspiro no táxi.

A confiança é como um papel plano e liso. Um vez que você o enrugue, não tem como alisá-lo novamente, por mais esforço que faça.

Mas de qualquer maneira, ela ia arriscar e tentar!

No avião privado.

Sentado na cadeira de couro de alta qualidade, o homem pousou o olhar afiado e profundo na tela da frente.

Apresentou-se na tela um mapa de satélite em tempo real, com um pequeno ponto verde em constante movimento.

Tratava-se da localização de Eliana. Nesse momento, o pequeno ponto verde estava se aproximando do aeroporto.

- Boss, vamos controlar Eliana no momento em que ela descer do carro?

Jair perguntou em voz baixa ao lado do homem. A resposta era apenas um silêncio.

Não dava para ver a menor agitação no rosto inexpressivo de Nélson, cujos olhos eram tão escuros como abismo. Ninguém ousava explorar o pensamento dele.

- Siga ela.

- OK!

Jair tinha que manter-se sem movimento, olhando aquele pequeno ponto verde parar no aeroporto.

Provavelmente o boss não ia desistir da esperança antes de chegar ao fim e tinha que ver Eliana, aquela mulher má, o tornar um corno.

Afinal, o avião ia aterrar em meia hora.

Por telefone de satélite, ele mandou ficar de olho em Eliana imediatamente. De repente, veio uma voz nervosa no telefone.

- Des...desculpe! Boss, não conseguimos encontrar Eliana!

- O quê?

Surgiu suor frio nas costas de Jair em um instante.

- Com tantas pessoas, você até perderam uma menina?

A temperatura no cabine caiu instantaneamente. A forte aura opressiva que o homem exalava tornou Jair incapaz de respirar.

Suportando a pressão, ele só podia repreender ferozmente o pessoal no telefone:

- O aeroporto não é grande. Porquê não procurar rápido? Especialmente nos portões de embarque internacional! Procure minuciosamente!

Depois de dizer isso, Jair encerrou a chamada, abaixou a cabeça e olhou para o boss tremendo.

- Boss, a culpa é minha. Pode castigar-me!

O retorno que ele recebeu foi um silêncio mortal, o que deixou Jair ainda mais apavorado.

De rosto gélido, o homem pregou os olhos na tela. Lia, vou encontrar você com certeza, mesmo que você escape para o fim da terra! 

Depois, é trazer de volta e trancar!

O maior erro que eu cometi na minha vida é dar liberdade a você...

- Rápido.

Nélson só disse essa palavra após muito tempo. Como se tivesse sido perdoado, Jair correu para o cabine de piloto imediatamente.

Após 20 minutos, o avião privado aterrou na pista devagar. No entanto, ainda não havia nenhuma novidade sobre Eliana.

Com tanta ansiedade, Jair até tinha suor na palma, olhando para as pistas largas através da janela pequena. Aquele avião que voaria para a Nação A ainda não descolou!

Eliana, onde está você?

Você sabe que seu desaparecimento só provocará consequências mais graves?

Ele acreditava completamente que seu boss, logo depois de sair do avião, se precipitaria direto àquela aeronave direcionada à Nação A, a fim de pegar Eliana pessoalmente!

- Boss, chegamos!

Jair parou à escotilha. O homem, de rosto escurecido, se levantou e caminhou para a escotilha, à espera que a porta se abrisse lentamente.

Até mesmo os que não conheciam Nélson bem podiam enxergar que ele estava na margem de explosão da fúria.

Nélson congelou um pouco, pousou o olhar nas flores e as recebeu subconscientemente.

Jair se surpreendeu. Ele seguiu Nélson desde pequeno e nunca viu o boss aceitar flores de qualquer moça!

- Vamos voltar para casa? Tenho outras surpresas para você também!

Eliana pegou a manga de Nélson sorrindo e o puxou para descer da aeronave enquanto falava.

Quando ela acabou de dar o primeiro passo nas escadas, seus dedos de repente foram cobertos fortemente pela mão grande do homem.

Eliana abaixou a cabeça, curvou os lábios ligeiramente e fez um sorriso aberto mas invisível para Nélson.

Jair abriu a boca, mas não disse nada perante a atmosfera tão boa. Seguindo atrás deles silenciosamente, ele mandou embora o pessoal em segredo.

No portão perto, separado por uma enorme parede de vidro do chão ao teto, Teodora se encontrou de cara feia ao ver os dois com gestos íntimos.

Nesse momento, o celular de Teodora tocou e a chamada foi de Frederico.

- Teodora, você viu Eliana partir com os seus próprios olhos? O avião já descolou, mas não a vi! Você disse que essa estratégia é 100% segura, não é?

No telefone, Frederico a questionou em tom antipático.

Ouvindo isso, Teodora se sentiu mais irritada e respondeu de forma impaciente pela primeira vez:

- Vejo que Eliana realmente não ama você mais. Eu vi que ela recebeu Nélson e os dois já saíram do aeroporto!

- O que você disse?! É impossível Eli não me amar. Eu sou o primeiro amor dela!

Teodora não queria ouvir mais os clichés de Frederico e cortou a chamada diretamente.

- Sua imprestável!

- Ah-choo!

No carro, Eliana espirrou violentamente de novo. De imediato, foi colocado nos ombros dela um casaco ainda com a temperatura do homem.

- Está doente?