A esposa fugitiva do CEO romance Capítulo 136

"Mãe?"

"Mãe! Não me deixe!"

"Não me deixe. Mãe."

Ela podia ouvir o choro de Adam no escuro.

"Eu nunca vou te deixar, meu filho." Ela disse chorando.

Arabella acordou de seu sonho com o toque barulhento de seu telefone. Abrindo os olhos lentamente, um quarto estranho a cumprimentou. A primeira coisa que viu foi sua perna pendurada na frente dela com uma tala. Então ela moveu sua mão dormente para o pescoço lentamente, o que a fez perceber que também estava usando um colar cervical. Ela sentia dormência em todo o seu corpo, o que a fez lembrar repentinamente de tudo o que aconteceu.

Olhando para a estrada, flashbacks de seu passado trágico vieram drasticamente. Ela se viu segurando a mão de seu pai, tentando o seu melhor para salvá-lo com suas últimas forças. Ela viu sua mãe chorando e sofrendo quando perdeu o marido. Sua memória a levou de volta à dor que sentiu quando se tornou o centro das piadas no clube, quase perdendo Adam. Sua memória de ser humilhada na festa de aniversário da Sky Corporation. Amaldiçoada e culpada por todos por causa da morte de Ed Sky.

Todas as suas misérias, Bill estava lá.

A única pessoa que a colocou em uma situação agonizante.

Ela não queria voltar para aquele tempo sombrio novamente.

Ela não queria sentir mais nenhuma dor causada por ele.

Ela preferia morrer escapando do inferno do que estar com o diabo.

Impulsionada por um medo intenso da dor do passado, ela pulou do carro sem pensar muito. Havia apenas uma coisa em sua mente, correr!

Correr o mais longe que pudesse.

"Não me toque..." Com uma voz fraca e trêmula, ela implorou. Ela sentia dor por todo o corpo enquanto suas lágrimas escorriam.

"Merda! Malditamente teimosa!" Ela podia ouvir a maldição de Bill quando ele a levantou no ar antes de ela perder a consciência.

Enquanto tentava lembrar de tudo, a realidade a atingiu.

Ela tinha certeza de que estava em um hospital. Com um braço pesado e cimentado, ela alcançou seu celular para ver quem estava ligando.

Adam.

Seus olhos se arregalaram ao ver o nome dele e então ela sentiu uma culpa extrema pelo que fez.

"Desculpe, Adam." Ela sussurrou em seu coração enquanto suas lágrimas começaram a escorrer novamente.

Ela quase se matou ali.

Como ela poderia esquecer Adam?

Como ela poderia deixar seu filho assim?

Como ela poderia esquecer sua mãe que precisa dela?

Antes de ser pega em seus pensamentos confusos, ela atendeu o telefone com rigidez.

"Mamãe? Finalmente você atendeu. Eu quase chamei a polícia." Adam soava preocupado.

Agora, por causa de sua estupidez, ela tinha que mentir para seu filho.

"Desculpe, Adam. O tio Damien ainda está com você?" Ela realmente esperava que sim, pois sua confusão a levou a um grande dilema.

"Sim, mamãe. O tio Damien está aqui esperando por você." Adam anunciou.

"Ok. Posso falar com ele, querido?" Ela fez o possível para parecer bem. Ela não podia fazer seu filho se preocupar com ela.

"Claro, mamãe", respondeu Adam.

"Onde você está?" A voz de Damien estava séria.

"Estou no hospital." Ela não mentiu, mas sabia que Damien pensaria que ela estava cuidando de sua mãe. "Damien, eu preciso te pedir um favor, se você não se importar." Ela acrescentou com os dentes cerrados. Depois do que ela fez com Damien, ela sabia que não tinha o direito de pedir a ele um favor pessoal, mas não tinha escolha.

"O que é?" Damien perguntou.

"Por favor, fique com Adam. Eu posso ficar no hospital por um tempo." Uma culpa intensa estava cutucando seu coração, mas ela não podia contar a eles a verdade, pois sabia que Adam iria procurá-la.

"Ok. Não se preocupe. Vou cuidar de Adam. Cuide apenas de sua mãe." Damien disse com um tom tranquilizador.

"Obrigada. Eu te devo mais uma vez." Ela disse com uma onda de culpa em seu coração. Ela enxugou suas lágrimas silenciosamente para evitar ser detectada por eles.

A ligação terminou com um único alívio de que alguém cuidaria de Adam em seu lugar. Ela só podia contar com Damien, pois não queria perturbar a lua de mel de Farrah.

Após a ligação, a porta se abriu. Ela entrou em pânico, pensando que era Bill, mas quando viu um homem com um jaleco branco, suspirou aliviada.

"Boa tarde, Sra. Sky. Eu sou o Dr. Henry Stone, seu médico." Um médico de meia-idade a cumprimentou com um sorriso realizado. "Como você se sente?" Ele perguntou.

"Desculpe, eu não sou a Sra. Sky. Eu sou a Sra. Jones." Ela argumentou incrédula com suas palavras.

"Oh!... Minhas desculpas, mas suas informações estão escritas aqui claramente assinadas por seu marido, o Sr. Bill Sky." O médico entregou a ficha de informações do paciente para ela.

"Ah!!!!" Arabella não conseguiu conter sua irritação ao gritar. Ela teve que mentir para seu filho e Damien por causa de sua decisão impulsiva de escapar dele. Agora, ela não podia se mover. Ela não podia fugir.

"Há dor? Onde está?" O médico entrou em pânico. Ele não podia ofender a esposa do dono do hospital, especialmente Bill Sky.

"Não." Arabella se acalmou.

"Então por que você gritou?" Ele aplicou anestesia nela para que ela não sentisse dor, mas ouvi-la o fez questionar sua ação.

"Nada. Estou bem. Desculpe por te preocupar." Arabella olhou para o médico com sinceridade.

Arabella começou a sentir medo e desconforto com sua presença. Ela tentou se mover, mas foi em vão, até mesmo sentar era muito difícil para ela. Depois de um tempo tentando, ela desistiu e fechou os olhos. Se não conseguisse fugir, pelo menos não o veria. Era melhor assim.

Ela tentou estabilizar sua respiração instável e sua mente em pânico. Ela precisava se acalmar para se recuperar rapidamente.

Depois de um tempo, a porta do banheiro se abriu. Ela pôde sentir o cheiro de seu pós-barba e do perfume recém-tomado banho.

Através de seu agradável perfume, ela sabia a distância dele para ela.

"Abra os olhos." Ele ordenou.

Ela não obedeceu. Ele não obteve nenhuma reação dela.

"Teimosa pra caramba", Bill murmurou. "Veja bem, na sua situação agora, eu posso fazer qualquer coisa com você." Ele acrescentou com um tom provocativo. Ele estava claramente irritado com a ação dela.

"Então me mate se quiser." Ela não conseguiu se conter e proferiu uma única palavra contra sua maldade. Tremendo por dentro, ela ainda conseguiu fechar os olhos. Ela o odiava até o âmago e nunca mais queria vê-lo.

"Hmmm... Ainda não." Ele respondeu. "Você ainda não viu o pior." Ele acrescentou com sarcasmo.

Por que ela tinha que estar com uma pessoa como ele? Como ela poderia se recuperar rápido com ele por perto?

"Por favor, saia agora e me deixe sozinha!" Ela estava realmente cansada de sua presença. Sentia-se sufocada e o ar não era suficiente para que ambos respirassem.

"É um prazer ver você sofrer, minha querida esposa." Ele declarou com arrogância. Ele a odiava por tê-lo ordenado.

Estava claro que ele estava lá para rir da situação dela. O sofrimento dela era a felicidade dele.

Ele não é humano!

Ela o amaldiçoou em seu coração repetidas vezes.

Arabella apertou os punhos com força até sentir uma dor intensa no braço. Parecia que o analgésico havia passado quando ela usou força excessiva devido à sua raiva.

Ela fechou a boca, nunca mais querendo falar com ele, quando sentiu seu cheiro novamente muito perto dela. Ela reuniu sua calma, mas seu tremor nunca parou por dentro.

"Você ainda é bonita. É uma pena se eu te matar mais cedo." Bill murmurou perto dela. Seu cheiro explícito invadiu suas narinas, fazendo seus pelos se arrepiarem.

Mesmo com os olhos fechados, ela sabia que Bill estava olhando fixamente para ela. Ela podia sentir seu coração batendo rápido e uma intensa inquietação correndo loucamente por suas veias. Eles estavam inquietos sempre que ele estava por perto.

Ela escolheu ficar em silêncio e continuar amaldiçoando-o em seu coração, percebendo que lutar contra ele era inútil em sua situação. Ela tinha que reservar sua energia e força para sua rápida recuperação. Essa era a única maneira de sair dali e nunca mais vê-lo.

Sua respiração se tornou estável quando ela pensou nele fazendo algo para matá-la naquele momento.

Ela estava absorta em seus pensamentos profundos, sua raiva e seu desconforto com ele quando, de repente, seus lábios foram cobertos pelos dele.

Ele a beijou.