A esposa fugitiva do CEO romance Capítulo 172

Kelly estava olhando para o teto de sua casa enquanto se apoiava no encosto de um sofá. Ela estava muito exausta após a luta inevitável com seu filho, Bill. O que ela temia era ver seu filho protegendo a mulher que matou seu marido. Era a primeira vez que Bill tinha raiva nos olhos por ela. Desde sempre, Bill foi um bom filho. Nunca brigou com ela. Embora fosse distante e frio, ela podia entender. Kelly sabia que seu filho abriu mão de sua infância e juventude pela Sky Corporation. Desde muito jovem, ele se tornou um bilionário autodidata e ela sempre se orgulhou das conquistas de seu filho.

Kelly fechou os olhos lembrando de Bill quando ele era um menininho. Sem dúvida, Adam era realmente uma cópia fiel de Bill quando jovem. Se não fosse por Arabella, ela poderia ter sido uma ótima avó para Adam.

Quando ela abriu os olhos, uma solidão intensa encheu o ar. Sua enorme sala de estar estava vazia e se tornou muito solitária. Sua enorme casa familiar se tornou um lugar muito triste. Então Kelly começou a imaginar coisas em cada canto de sua casa. Ela viu Ed e Bill comendo com ela na área de jantar. No canto, ela viu o jovem Bill lendo seus livros. Ed estava tomando seu café enquanto lia seu jornal na sala de estar.

As lágrimas de Kelly escorreram lembrando da família que ela já teve e agora ela estava desamparada pela realidade de que estava sozinha.

Ela abriu os olhos e enxugou as lágrimas, tremendo, e depois de um tempo, desmaiou de repente.

"Senhor, Sra. Sky, sua mãe desmaiou. Estamos a caminho do Sky Med." O antigo mordomo da família relatou apressadamente.

Bill ficou atordoado por um momento e saiu correndo.

Quando ele chegou ao hospital, os médicos estavam cuidando de Kelly. Quando viram Bill, eles se curvaram em sinal de respeito como presidente do hospital.

"Fale", Bill ordenou com um rosto nobre e sério.

"Senhor Sky, sua mãe está fora de perigo." O primeiro médico relatou urgentemente.

Bill não respondeu e apenas olhou para sua mãe, que estava dormindo na cama do paciente.

"Bom." Ele murmurou.

"Mas..." O médico estava um pouco hesitante em contar a ele.

Os olhos afiados de Bill se fixaram no médico, fazendo-o engolir a saliva antes de continuar. "Sua mãe tem doença coronariana." O médico anunciou.

"Ela passará por alguns medicamentos e tenha certeza de que faremos o nosso melhor para curar sua mãe, Sr. Sky." O segundo médico disse.

A expressão de Bill não mudou, mas ele estava absorvendo tudo.

"Essa doença é fatal se não for bem tratada. Estresse, exaustão são fatores que desencadeiam essa doença. Por favor, evite qualquer circunstância que a deixe infeliz." O terceiro médico encerrou a conversa.

Em seguida, os três médicos saíram do quarto depois de se curvarem educadamente para ele.

Sozinho com sua mãe, Bill olhou seriamente para Kelly.

Ele se aproximou dela quando Kelly abriu os olhos lentamente.

Ela sorriu ao ver seu único filho. "Bill, meu filho. Venha mais perto." Ela soou fraca.

Bill, com os braços cruzados na frente, caminhou para frente.

Kelly estendeu a mão para seu filho e ele não teve escolha a não ser pegá-la.

"Estou feliz por você ser a primeira pessoa que vi quando abri meus olhos", Kelly falou com um tom triste e feliz misturado.

Bill apenas olhou para sua mãe como se a estudasse.

"Sabe, antes de desmaiar, eu vi você e seu pai. Estávamos juntos em nossa casa." Agora, ela soava triste. "Aquela mansão era um lar, mas agora..." Kelly continuou, mas vacilou e lágrimas escorreram dos cantos de seus olhos.

Bill permaneceu impassível.

"Aquela mansão, Bill, era um lar, mas..." Kelly disse novamente e enxugou suas lágrimas. "Por causa de Arabella, aquela mansão agora está vazia." O tom de Kelly ficou cheio de raiva e ressentimento. "Ela arruinou nossa família, Bill!" Kelly ficou um pouco histérica ao proferir todas as palavras.

"Se acalme, mãe." Bill ficou alarmado ao ver Kelly tremendo. "Vou chamar o médico." Bill disse apressadamente, mas quando estava prestes a se virar, sua mãe segurou sua mão firmemente, não permitindo que ele fosse.

"Só vou me acalmar se você me prometer se divorciar dessa mulher e não estar apaixonado por ela", Kelly disse tremendo e fraca.

"Está bem. Ela é apenas a mãe do meu filho. Nada mais." Bill respondeu friamente.

Ao ouvir isso, Kelly soltou um suspiro pesado, satisfeita com o que ouviu de seu filho.

"Então, quer dizer que você é bom com ela apenas por causa de Adam?" Ela queria ter certeza, então perguntou novamente. "Você está planejando se vingar de seu pai?" Ela acrescentou animada.

"Sim", Bill respondeu rapidamente.

Kelly sorriu e o tremor de sua mão diminuiu. Então ela fechou os olhos. "Você pode me prometer uma coisa, meu filho?" Ela perguntou com amor.

Bill sentiu que sua mãe tinha recuperado a calma através de sua mão. Ele não respondeu, mas seus olhos estavam fixos nela.

"Não se apaixone pela assassina de seu pai. Você pode se apaixonar por qualquer mulher na cidade, menos por ela. Você pode me prometer?" Kelly falou fracamente.

Bill respirou fundo. "Ela não significa nada para mim." Ele respondeu. "Durma agora, mãe, e recupere suas forças." Bill pegou sua mão, beijou sua testa e saiu.

Kelly sorriu ao ouvir a resposta de seu filho. Foi bastante satisfatório para ela, mas ela sabia que ainda tinha que fazer algo para fazer Arabella desaparecer de suas vidas. Mesmo que Bill não a amasse, ela ainda não queria vê-la perto de seu filho e neto. Mesmo em seu sono, ela podia ver seu marido instigando-a a não deixar Arabella entrar na vida de Bill. Ali ela concluiu que até Ed a amaldiçoava.

"Com licença, senhora, onde está meu pai?" Adam perguntou à velha empregada da casa.

"Oh... jovem mestre, por favor, não me chame de senhora. Sou sua serva." A velha mulher ficou surpresa com a educação de Adam. Ela nunca tinha encontrado uma criança com uma boa atitude em sua geração e idade.

"Está tudo bem, senhora. Eu me sinto mais confortável assim." Adam piscou para a velha mulher.

A Sra. Mary Garner era a babá de Bill antes. Ela já era viúva e Bill pediu a ela para cuidar de seu filho e ser a governanta mestra de sua mansão. Ela foi contratada por Bill ontem e o resto dos empregados apenas para atender às necessidades de seu filho, já que ele não gostava de outras pessoas em sua casa.

Como sua babá antes, ela conseguia perceber a diferença entre os dois meninos. Bill, quando criança, era sério, focado e sorria apenas de vez em quando, enquanto Adam era uma criança alegre e educada. Ela podia dizer facilmente que sua mãe o criou bem e estava animada para conhecer sua mãe pessoalmente. Bill já havia anunciado que ela moraria com eles e chegaria hoje à noite.