A origem do calor era irreconhecível, mas ele já se espalhou por todo corpo. Agatha sentiu que até seu cérebro estava quente, como se estivesse com congestão. Suas orelhas e seu rosto também estavam aquecendo.
Não pode ficar mais aqui. Tem que… sair.
No entanto, ela estava perdendo seu juízo, portanto, o que Agatha podia fazer era morder seu lábio inferior. Assim, a dor lhe permitiu obter consciência por algum momento, então, ela se levantou imediatamente para rastejar para fora.
Entretanto, a droga era forte demais e ela foi obrigada a tomar meia tigela. Nela, não se sabia quanta droga foi colocada.
Vai… morrer aqui hoje?
Agatha não sabia como ficou seu lábio, o que ela sabia era apenas a boca cheia de sangue. Porém, parecia que ela estava malhando em ferro frio, pois a dor não tinha grande efeito em comparação com a droga.
Quando Agatha pretendeu sair do banheiro, uma mão fria a agarrou.
Quem é?
Agatha lhe tirou a mão quase no primeiro instante e disse:
- Me afasta!
Rui franziu a testa ferozmente e olhou para ela.
A temperatura que ele se sentiu há pouco era quente como fogo. Assim, ficou bem claro que a droga era forte à baça, ainda assim, para se largar, ela ainda conseguia manter atenta. Sua enorme consciência chocou Rui muito. No momento em que Agatha levantou a cabeça, uma pessoa tão calma como Rui também arregalou seus olhos.
Já que havia sangue rolado do canto de boca de Agatha e seu lábio inferior estava sangrento com ferimentos inúmeros.
O sangue derramado era tão vermelho que desconfortava os olhos de Rui.
- Você… - Vendo que ela queria se morder de novo, a expressão de Rui mudou radicalmente e ele se dirigiu para a levantar. Com rapidez, ele colocou sua mão na boca de Agatha.
Ela mordeu com tanta força que Rui soltou um grunhido abafado.
- Ca... Caramba! - a testa de Rui estava com suor frio e sua voz se quebrou - Mulher recasada, se você... se atreve a morder meu dedo, ... não vou poupar você.
Estando com uma confusão, parecia que Agatha ouviu a voz de Rui. No início, ela pensava que era apenas alucinação, mas quando ela descobriu que estava mordendo o dedo alheio, ela ergueu sua cabeça.
Figuras alucinantes em seus olhos se sobrepuseram uma a uma e se transformaram em imagem clara.
Era Rui na cadeira de rodas. Ele estava olhando para ela, com uma cara de raiva e um dedo ensanguentado por causa da mordida dela.
- É você… - Agatha se recuperou um bocado e, de repente, empurrou Rui rigorosamente:
- Saia daqui! Rápido!
- O que está fazendo? - o dedo ferido de Rui lhe doía muito. Sendo empurrado por ela, e a dor se agravou ainda mais, por isso, Rui perguntou Agatha de volta com raiva.
Mulher maldita. Vem para salvá-la, mas ela o empurrou e até o mordeu!
Agatha explicou com todo esforço:
- Ele acendeu incensos afrodisíacos!
- Incensos afrodisíacos? - Rui repetiu o que ela tinha dito, sem mudar sua expressão, como se esperasse por isso.
Agatha disse:
- Saia daqui. Se ficar mais aqui, a droga afetará você.
Ele é um aleijado, andando sempre na cadeira de rodas. Caso ele também seja afetado, o que poderá fazer então?
Ouvindo isso, Rui fechou um pouco seus olhos e olhou para Agatha no braço que estava prestes a seminua.
Esta mulher já está numa condição tão perigosa, como ela consegue ainda se distrair para se preocupar com outros?
- Em vez de se preocupar comigo, é melhor pensar em como resolver sua própria situação! - Rui lembrou com voz fria.
Agatha balançou a cabeça e disse:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....