A esposa recasada de Rui romance Capítulo 123

O tempo passou sem perceber, e a primeira coisa que Agatha fez ao chegar na empresa no dia seguinte foi ir ao departamento financeiro para solicitar financiamento.

No início, a funcionária do departamento financeiro a tratou mal com um olhar impaciente.

- Como posso solicitar por você sem faturas? Além disso, isso ainda se precisa de processos e tempo.

Agatha disse com confusão:

- Ouvi falar que não se precisa disso, não é?

A funcionária disse a ela em forma impaciente:

- Quem disse para você que não é precisa? Acabou de entrar na empresa e não sabia as regras? Ou você acha que tem um apoio por trás para ser inescrupulosa?

Ao ouvir isso, Agatha se empalideceu um pouco, mordendo seu lábio inferior.

Era verdade que, Rui disse para ela que podia vir aqui para solicitar o dinheiro. Mas agora no departamento financeiro, a gente teve o outro dito. O que é que isso? Será que a funcionária do departamento financeiro está chateada com ela e, portanto, molesta ela? Ou Rui mentiu a ela?

Ao pensar nisso, Agatha considerou por algum momento antes de perguntar novamente:

- Será que você se enganou? Realmente não posso solicitar com antecedência?

Aquela pessoa riu friamente, olhando para Agatha como uma idiota:

- Mesmo se você perguntar dez vezes, a resposta será a mesma. Não!

Agatha não tinha como, mas voltar ao topo do prédio com desilusão. Ela pensou por muito tempo e ainda foi para encontrar Rui.

Rui não pôde deixar de franzir a testa ao saber disso.

Opa.

Originalmente, planejou mandar Pierre avisar o departamento financeiro com antecedência, mas ele se esqueceu disso e então ela ficou frustrada.

- Será que… a empresa não se permite para solicitar com antecedência? Então, eu deveria...

- Já que eu disse que sim, então estou com certeza. Acredita nela ou em mim?

Agatha:

- …em você.

Inconscientemente, ela respondeu assim. Os lábios de Rui se curvaram ligeiramente:

- Então, vá lá de novo.

- Ah? De novo? - Agatha estava com um pouco de embaraço. Ela pareceu ter sido expulsada depois que foi lá, então ela ficou muito envergonha. Sendo pedida para voltar de novo, Agatha não achava que conseguiria

- Vá - Rui disse com firmeza.

- …Tá bom.

Afinal de tudo, ela realmente faltava dinheiro. Agatha não tinha como, mas sair de novo a pegar o elevador, indo para o quinto andar.

Rui pegou seu celular com pressa e ligou para Pierre:

- Avisa o departamento financeiro para solicitar com antecedência o dinheiro de trabalho para Agatha.

Pierre não entendeu o que aconteceu, pois era um caso sem precedente. Mas ao pensar que era o assunto sobre Agatha, ele não se surpreendeu mais sobre isso. Afinal de contas, ele viu todo o que Rui fez para Agatha durante esses dias.

- Entendi, vou avisá-los logo.

*

Agatha demorou muito tempo fora antes de entrar no departamento financeiro. Estava pensando se deveria voltar e dizer para Rui que, a funcionária do departamento financeiro disse para ela que precisava estar com faturas e passar pelos processos. Ele só ficava no escritório de presidente diariamente e não iria saber desses assuntos como uma pessoa de nível tão superior, talvez?

Pensando nisso, quando Agatha quase decidiu voltar, um homem careca de meia-idade saiu de repente do departamento financeiro e se apressou a detê-la ao vê-la:

- Assistente Agatha.

Ao ouvir isso, Agatha parou e lançou um olhar confuso para ele:

- O senhor está me chamando?

O homem de meia-idade disse com sorriso:

- Você é assistente Agatha, né? Por que fica na porta e não entra? Venha entrar rápido, por favor.

- Tanto! Você está roubando o banco? - Dulce disse ainda ferozmente.

O homem de meia-idade deu uma tapinha na cabeça de Dulce, quase não conseguiu manter o sorriso no seu rosto:

- Que diabo está falando? Quer perder seu emprego? Ou você pode arrumar suas coisas e vai para casa agora!

Dulce grunhiu de queixa, segurando sua cabeça e olhando com desamparo para o homem de meia-idade. Agatha percebeu que apesar de ser feroz o olhar do homem, também tinha um pouco de mimos e impotência nos olhos dele, dando uma sensação para ela que os dois pareciam pai e filha.

- Assistente Agatha, será que mil dólares são o suficiente? Afinal, você é a assistente ao lado de Presidente Rui. Apenas mil dólares podem não ser adequados. Que tal… eu acrescentar para dez mil por você?

Ao ouvir isso, a expressão de Agatha mudou ligeiramente:

- Dez mil? Não acho que preciso de tanto dinheiro.

- Papai, tá louco?

Como esperado, Dulce exclamou:

- Aqui é o departamento financeiro da empresa. Se você der dez mil para ela, o que faremos quando Presidente Rui nos culpar então?

- Quem é seu pai, sua boba, saia daqui. - O homem de meia-idade acenou a mão para que ela saísse, e depois disse a Agatha com sorriso:

- Vou acrescentar direto o valor para dez mil, Dulce, se apressa para tratar com esse assunto, não deixa Assistente Agatha esperar muito.

Agatha ficou parada para aguardá-los, pensando pela qual causa desta vez que a atitude deles mudou tanto. Será que aquela Dulce está mirando nela? Enquanto pensava nisso, a voz do homem soou:

- Peço desculpas, Dulce é meio rabugenta, mas com certeza não tem más intenções para você. Será que poderia não se importar com ela porque ela é ainda imatura?

- Senhor, não precisa falar disso. Já agradeço muito seu favor da solicitação por mim. - Agatha sorriu levemente.

Ela pôde perceber que o homem de meia-idade tremia muito perante ela, como se tivesse medo de ofendê-la, e parecia que estava sob pressão. Por exemplo… quando ele falou com ela, suava muito sua testa.

E ficou obviamente aliviado de novo depois de ouvir suas palavras.

Então, Agatha não pôde deixar de perguntar:

- No início, Dulce disse que preciso passar pelos processos, mas agora não de repente. Foi porque alguém ligou para o senhor?