- Veja se tem algo que quer comer. - Ravi passou o menu para ela e disse:
- Eu lembro que o doce era seu favorito. Quer um?
- Não precisa - Marciane abanou a cabeça. - Já não como doces agora.
É verdade que os doces podem alegrar uma pessoa.
Mas também têm muitas desvantagens, por exemplo, engordam a pessoa, aumentam a possibilidade de diabete e prejudicam a estabilidade de glicemia.
Antigamente, Marciane podia desconsiderar isso, pois cada vez que ela comia demais, os pais iriam lembrá-la. E agora, ela não tinha nada. Ninguém cuidava dela, nem se preocupava se ela podia dormir na noite.
Ela tinha que aprender a cuidar de si própria, evitando o que não devia fazer.
No final, Marciane só pediu um café expresso.
Ao vê-la pedir apenas um café expresso, Ravi de repente não sabia o que dizer.
Ela não teria mais contatos com aquilo que gostava, mas com aquilo que detestava...
Quando viu uma tal Marciane, Ravi até tinha uma forte empatia. Na época, ele perdeu a esposa e também sentiu o mesmo desespero que Marciane tinha.
Mesmo agora ele não se atrevia a dizer que deixou passar esse sentimento, já não para falar daquele período.
Marciane tomou um gole de café. A amargura espalhou por toda a língua e boca e fluiu para o fundo de coração.
Até ela própria não sabia se essa amargura era do café ou do seu sentimento.
Marciane só levantou a cabeça para Ravi depois de tomar quase meia metade de café.
- Diga lá, irmão Ravi. Você me chamou para fora de repente para falar algo comigo?
Ravi ficou mudo.
KKK, essa garota é realmente inteligente. Ele só a chamou para sair e ela já adivinhou algo?
- Então? Eu não posso convidar você para fora simplesmente para bater papo? Tenho que ter algo para falar com você?
Marciane fez um sorriso indiferente.
- Eu não acho tão simples. Naquele dia, você parecia hesitante na empresa. Não continuou a me perseguir e perguntar, provavelmente só porque tinha outra coisa. E agora, passou pouco tempo e você voltou a procurar-me. É muito pequena a possibilidade de você não ter nada a falar.
- Tá bom, você é muito inteligente como no passado.
- Diga lá, irmão Ravi, o que quer falar?
- Não é algo importante. Nós três sempre estávamos juntos quando éramos pequenos. Antigamente, você esteve no estrangeiro e não tivemos essa oportunidade, mas agora você voltou. Portanto, eu queria aproveitar essa chance e chamar Inca também. Vamos nos sentar e ter uma boa conversa.
Ouvindo isso, Marciane franziu as sobrancelhas: quer chamar Inca para fora?
- Marciane, se você está de acordo, posso ligar para Inca agora mesmo e marcar o horário para...
- Não! - Quando Ravi estava prestes a dizer as palavras seguintes, Marciane o interrompeu rápido e recusou a proposta dele. - Numa imagem miserável dessa, eu já não sou a Marciane no passado. Existe uma distinção entre a infância e a atualidade. Não há necessidade de virar a cabeça para trás.
Depois, Marciane se levantou abruptamente e caminhou para fora rápido.
O olhar de Ravi virou gélido em um instante. Ele se levantou rápido e a impediu.
- Ravi?
Marciane levantou a cabeça para ele, provavelmente por não ter imaginado que ele a impediria repentinamente. - O que você quer fazer, afinal? Quer que eu me encontre com Inca e o deixe saber que eu estou trabalhando na empresa dele? É isso o seu objetivo verdadeiro?
Tinha que admitir que Marciane adivinhou certo.
Ravi queria que Inca soubesse isso de fato.
O sorriso de Marciane virou triste, com uma decepção nos olhos:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....