O que fez? Dulce piscou os olhos: de jeito nenhum ela vai dizer a ele!
Perante o silêncio de Dulce, Inca prestou um olhar sondador nela e segurou a pulso dela:
- Ah?
Dulce, por sua vez, disse misteriosamente:
- Não vou dizer agora.
- Enfim, você vai saber naquela hora!
Diante da imagem misteriosa da garota, Inca não continuou a perguntar. Além disso, hoje ele estava desanimado de fato. Portanto, o silêncio voltou a dominar o carro em breve.
Uma vez que ele parou de falar, Dulce sentiu que sua aura ficou opressiva de novo. Ela sempre achava algo estranho: Inca parecia estar muito desagradado hoje.
Como ela planejava dar uma surpresa a ele, não lhe disse feliz aniversário nem ofereceu presentes até agora. Portanto, Dulce até começou a suspeitar se ele ficasse chateado por causa disso.
Ela tinha que falar consigo própria que aguardasse mais um pouquinho. Quando Inca chegasse ao restaurante e visse a surpresa preparada por ela, não ficaria numa aura tão opressora como agora.
Todavia, se Dulce tivesse sabido o ocorrido mais tarde, ela não iria preparar uma surpresa nem celebrar o aniversário para ele.
...
No restaurante.
Quando as funcionárias viram Dulce levar Inca para cá, não conseguiram resistir ao impulso de admirar e começaram a sussurrar.
- Meu Deus! O namorado da Srta. Dulce é muito bonito! Não é à toa que ela está disposta a dar uma supresa para ele. Se eu tiver um namorado tão bonito, estarei disposta a preparar surpresas para ele todos os dias!
- Concordo!!!
- O namorado dela parece um ídolo, mas a Srta. Dulce parece comum. O fato de que os dois estão juntos e a Srta. Dulce prepara a surpresa para seu namorado sempre me parece... Emm...
Ela não disse as palavras seguintes, mas todos presentes perceberam o significado.
A chefe da equipe interrompeu a discussão.
- Tá, não pensem em tantas coisas. Quem paga dinheiro é nosso cliente. Por que se preocupam tanto com ela? O que a gente deve fazer é fazer bom serviço. Não é permitido ter outras ideias, entendeu?
- Entendi.
Dulce disse a Inca quando entrou:
- Eu reservei um espaço. O restaurante é muito popular. Se não fizer reserva com antecedência, será todo ocupado!
Inca, que estava pensando em não-sei-o-quê, fez um retorno casual e parecia estar viajando.
Dulce pegou a mão dele e subiu às escadas.
A surpresa estava na sala. Ao abrir a porta, já poderia sentir a diferença.
Quando a porta foi aberta, a sala estava repleta de um tom cor-de-rosa com decorações em forma de coração, que parecia um sonho.
Porém, parecia que Inca não notou isso, ou simplesmente achava que eram decorações originais da sala, de maneira que não prestou muita atenção.
Em breve, os garçons serviram os pratos, que eram o que o restaurante vendia nos dias normais. Por isso, Inca tampouco notou nada especial.
Se ele não estivesse viajando hoje, seria capaz de perceber a anormalidade, mas seus pensamentos voaram para longe.
Quando o pessoal desligou a luz da sala a pedido de Dulce, Inca, diante da pura escuridão finalmente ergueu as sobrancelhas e notou a estranheza.
Na escuridade, uma mão pequena sondou para cá e ficou nas costas da mão dele. A cobertura foi leve e os dedos macios tocaram na mão dele. Será que a garota pensava que ele temia a escuridão, de maneira que esticou a mão para confortá-lo?
Que menina tola!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....