- Então? - Os olhos de Rui eram profundos como tinta e o frio lá não pôde dispersar por causa de ser muito denso. Quando falou com ela, o frio em seu corpo cresceu forçosamente.
Agatha estava aqui de pé, encarando-o com a colcha em suas mãos.
A aura exalada de Agatha foi esfriando. Depois de um pouco tempo, ela soltou a colcha e a pôs no lugar original, dizendo:
- Esqueça! Eu estou nem aí!
Acabando de falar, ela se virou e foi diretamente a sua cama feita no chão.
Pensou um pouco e depois saiu do quarto.
Rui se tornou extremamente zangado, por isso, as veias de sua testa bateram forçosamente.
Quando Agatha perguntou à empregadas se tinha colcha aí para ela, a empregada estava com uma expressão embaraçosa:
- Desculpe, Sra. Agatha. Gostaríamos de oferecer colcha a você, mas todas as colchas foram lavadas hoje. E estão úmidas, por isso, não podemos oferecer para você.
Ouvindo isso, Agatha franziu as suas sobrancelhas:
- Não há só uma?
A empregada acenou de não com o rosto pálido.
- É verdade? - Agatha não acreditou nisso.
A empregada estava com tanto medo que baixou a cabeça e se curvou:
- Sinto muito, Sra. Agatha. Isso é o que Sr. Rui ordenou. Não nos envergonha, por favor.
Com uma expressão que parecia que já tinha previsto tudo, Agatha encolheu os ombros:
- Está bem, assim, não vou mais te forçar.
Depois de falar, ela se virou e saiu, e as empregadas começaram a fofocar:
- O que aconteceu entre Sra. Agatha e Sr. Rui? Estiveram íntimos alguns dias atrás! Por que hoje brigaram e até mesmo queriam dormir em cama diferente?
- Isso é normal entre os recém-casados. Brigar um pouco vai promover seus sentimentos. - A empregada mais velha disse.
- A sério? Mas acho que eles nunca discutiram como esta vez, é bastante horrível! Sr. Rui não dá colcha para Sra. Agatha, então, Sra. Agatha vai pegar resfriado quando dormir à noite?
- Menina! É bastante nova e realmente não sabe nada. Sr. Rui fez isso para obrigar Sra. Agatha a dormir com ele juntamente. Sr. Rui tem colcha aí!
- Uau...é assim mesmo! Sr. Rui é realmente intrigante!
Mas Agatha não ouviu nada dessas palavras. Quando voltou para quarto, viu que Rui olhou para ela com frieza. Ela se tornou muito zangada:
- Sabia que vou voltar sem colcha, né?
Franzindo os lábios, Rui não disse nada.
- Rui, não há problema que você retirou esta colcha. Mas por que não deixa elas me dar colcha?
Ele olhou para ela de relance com indiferença, grunhiu de zombaria, e depois desviou seu olhar sem prestar atenção nela.
Agatha estava morrendo de raiva, mas não pôde fazer nada frente a ele.
Todas as pessoas na Família Norberto têm de obedecer a ele, mas não a ela. Mesmo que Rui queira que ela morra, não teria como resistir.
- Está bem.
A pior solução seria que ela cobria o corpo com aquela colcha no chão à noite. Amanhã deveria comprar uma colcha nova ao sair do trabalho em seguida!
Como uma colcha nova não era caro, ela pôde pagar sem pedir ajuda a alguém.
À noite, o tempo estava fresco como água fria.
O tempo passou e já estava no outono.
Agatha dormiu em cima de sua colcha no chão e cobriu seu corpo com outra meia colcha restante. E por causa de vestir um pijama quente, não se sentiu nada estranha e fria.
Só tinha um problema de que não pôde estender o corpo.
No início, Agatha se sentiu amarrada, mas depois de se acostumar com esse gesto por um tempo, não ficou tão desconfortável. Então ela adormeceu rápida.
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