Agatha retirou sua mão com um rosto vermelho e olhou para Rui com raiva.
- Quem lhe pediu para parar meu sangramento? Porra!
- O quê? Você ainda quer que outra pessoa o faça? - Rui falou friamente.
A fim de evitar que a atmosfera se tornasse pior, Agatha não quis discutir com ele. E depois se agachou de novo para apanhar os fragmentos, mas só podia se ouvir que Rui rugiu:
- Você é uma burra? Tem tantos fragmentos aí, mas você quer limpar apenas com suas mãos?
Agatha de repente levantou a cabeça, - Você concorda comigo em usar vassoura?
Quando se agachou e apanhou os fragmentos, ela pensou para si mesma que Rui estava a torturando de propósito e que ele deveria querer que ela os pegasse com as mãos, então mesmo que tivesse ido buscar a vassoura, não teria sido de utilidade.
Nunca esperava que a deixasse usar a vassoura.
Rui estreitou seus olhos, emitindo uma aura cada vez mais feroz e disse:
- O que você está dizendo?
- Nada. - Agatha se levantou e se virou para buscar a vassoura. Se ele concordasse, Agatha com certeza não seria estúpida para os apanhar com suas mãos.
Quando ela voltou, só viu as costas de Rui.
Assim que ele saiu, a atmosfera fria desapareceu com ele, e a temperatura normal voltou ao ambiente. Agatha limpou rapidamente os cacos no chão, assim como uma faxineira veio para lá e não pôde deixar de exclamar quando viu esta cena:
- Veja que diabo vocês novatas têm feito? Quebraram tantos copos. Vocês parecem jovens e têm energia, mas na verdade não são tão bom quanto nós, os velhos.
Sentindo vergonha, Agatha pousou a vassoura e foi embora.
Quando chegou a hora de sair do trabalho, Dulce veio até ela e depois perguntou em voz baixa:
- Ouvi falar que, na reunião desta manhã, Sr. Rui lhe deu uma dificuldade. Como você é tão fraca! Você perdeu seu favor de homem só depois de tão pouco tempo.
Agatha não quis responder nada.
Dulce continuou a dizer:
- Escuta, os homens sempre fazem isso, que não apreciam o que possuem, mas agradam outra mulher. Que sacanagem! Além disso, Rui é um deficiente, acho que ele não deveria ser tão exigente, mas deve estar contente com você.
Ouvindo isso, Agatha se sentiu desamparada e respondeu:
- Você está me desprezando ou me confortando?
- Ambos! - Dulce sorriu e enrolou seu braço em torno dela e disse, - Estou desprezando, mas consolando você ao mesmo tempo. Você é dócil demais. Acho que deve se esforçar para lutar por seu favor de homem mais cedo possível.
- Você está realmente se preocupando demais! - Disse Agatha.
Dulce ainda queria dizer mais, mas de repente apareceu uma figura na frente, portanto elas tiveram que parar seus passos.
Dulce olhou para a pessoa na sua frente com surpresa.
- Sr. ... Sr. Domingos.
Domingos mostrou um sorriso para Dulce, que quase aqueceu o coração dela, assim ela baixou os olhos com a expressão tímida.
- Você está disponível? - Domingos olhou para Agatha e perguntou.
Agatha congelou por um momento.
- E aí? - Ela perguntou.
Domingos olhou para ela e sorriu sem dizer nada. Agatha não era uma pessoa tola, então olhou para Dulce e dizer em voz baixa:
- Você volta primeiro, a gente se fala amanhã.
- Tá. - Dulce acenou com a cabeça e, em seguida, se virou e piscou para Agatha antes de partir.
Assim que Dulce saiu, Domingos tirou as chaves do carro e disse:
- Vamos, eu te pago o jantar.
O quê? Agatha não teve tempo de reagir antes que Domingos já tivesse se virado e se afastado. Ela estava confusa e ficou no mesmo lugar por muito tempo antes de segui-lo. Havia muitas pessoas na empresa que lançaram seus olhares para esses dois. Agatha estava o seguindo, cutucando-se seus dedos com hesitação, e depois disse:
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