A voz de Nívia estava alta, que atraiu a atenção das outras pessoas em café. Agatha reparou nisso e entrou em pânica. Levantou-se com pressa e foi até a Nívia, cobrindo a sua boca e dizendo:
- Chega, não diga mais.
- Por que você não me deixa falar sobre isso? - Nívia segurou a mão de Agatha com força e disse engasgando, - Você tem medo de enfrentar o fato, mas eu não tenho! Sou uma observadora, eu sei quem é melhor para você. Além disso, eu entendo claramente qual é a pessoa que te trata bem!
- Já chega, não quero ouvir mais nada - Agatha se livrou de sua mão, - Se você quer continuar, fica aqui e fala sozinha.
Depois de dizer isso, Agatha carregou sua bolsa e saiu rapidamente.
Nívia olhou para suas costas por uns segundos e reagiu, enxugando as lágrimas do rosto com a mão e depois rapidamente a perseguindo.
- Agatha, não se zanga, me deixa explicar, está bem?
Agatha continuou andando para frente sem prestar atenção nela, porque havia muita gente aqui, se deixasse a bobagem de Nívia continuar, ela teve medo de que alguém que ela conhecia, ouvisse por acaso, e naquele momento... não poderia explicar de forma alguma.
- Sei que é difícil você aceitar ele pelo seu status. Mas, tem muitas coisas neste mundo que são menos do que ideais. Contanto que ele não se importe com seu status e esteja disposto a assumir sua responsabilidade, e se você ficar com ele, será muito mais feliz do que é agora!
Agatha subitamente parou de andar e olhou de volta para Nívia.
- Você realmente pensa assim?
Nívia seguiu os passos de Agatha e parou. Ela acenou seriamente e respondeu:
- Domingos é suave por natureza, sendo um homem modesto e cavalheiro. Vejo que ele também está interessado em você. Se puder...
- Acha que ele via me tratar bem apenas por causa disso? Nívia, se ele realmente queria ser responsável, por que nunca me procurou?
- O quê? - Nívia congelou no lugar.
- Já passou tanto tempo, se ele se sentisse desculpe ou queria ser uma pessoa responsável, por que não tentou me encontrar? Em vez disso, fui eu que pedi para as pessoas procurarem ele. O que isso significa? - Agatha se riu-se de si mesma e voltou a dizer antes de Nívia responder, - Significa que, ele não se importa com o que aconteceu, e nunca queria ter as relações com a mulher naquela noite. Ao seu olhar, aquele dia não foi mais do que um acidente, e fui eu que fiz isso por minha própria vontade. Ninguém vai se importar.
- Nunca pensava nisso. Tem razão. Mas, imagina, talvez ele também esteja te procurando, apenas de uma forma de que você não sabe. Como seu caso, Domingos também não sabe que você está procurando ele. Provavelmente, apenas porque ele não tem nenhuma pista. Afinal de tudo... - Ao falar nisso, Nívia piscou seus olhos e olhou para o chão, - Você também quase não encontrou nada pista naquela noite, apenas um botão.
A menção de botão, Nívia se sentir desconfortável. Como ela conseguiria esse último botão na mão de Agatha? Agora ela já tinha dois do terno original, desde que pegasse aquele... seria à prova de tolo.
Pensando nisso, Nívia subitamente obteve uma ideia e disse:
- Que tal eu arrumar uma maneira, para que ele venha até você de forma iniciativa?
- O quê? Que maneira?
- Me dá o botão, terei o caminho próprio.
Cresceu mais o pensamento maligno no coração de Nívia.
Agatha ficou sem movimento, não concordando nem recusando.
- Agatha, o que está acontecendo?
- Na verdade, agora também é bom - A voz de Agatha era suave, como uma brisa, - Não me importo quem é aquele homem, nem quero lutar por nada. Só que desejo viver minha vida neste momento.
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