-Tem algum problema? - Rui a relanceou.
Como Agatha poderia se atrever a dizer que sim? Ela apenas achou estranho que Rui quisesse realmente ir com elas. Ela pensava que, com a personalidade dele, Rui iria ordenar que ela e Dulce marcassem outro dia e iria a mandar entrar no carro.
Ela não esperava… enfim, foi realmente inesperado.
Na verdade, Dulce sentou na frente com intenção de deixar o espaço posterior para eles dois. Quem sabia que até ao chegar no destino, eles nunca disseram nenhuma mais palavra um ao outro. De forma secreta, Dulce olhou para trás e descobriu que Rui estava sem expressão e seus olhos eram frios como gelo, e que Agatha, sentando não muito longe dele, também não tinha muita expressão.
Dulce sabia que eles são casal, senão, ela consideraria que os dois não conheciam um ao outro.
Era realmente embaraçoso.
Nesse caso, o que Aggie disse era verdade, não havendo afeto entre eles. Só que…
Dulce olhou de relance para Agatha, que disse que Rui não tinha correspondido o amor dela. Deve ser cansativo gostar da pessoa tão bronca.
De repente, Dulce sentiu pena por Agatha.
O ambiente no carro tornou-se muito incômodo e silencioso, mantendo assim até chegarem no lugar. Achou que era hora adequada para falar, Dulce se apressou a dizer:
- Para na frente para descermos lá.
Pierre parou o carro no cruzamento segundo as palavras dela. Dulce disse obrigada com sorrisos, depois soltou o cinto de segurança, abriu a porta do carro, desceu e esperou quieta ao lado do carro.
Ao ver Dulce ter descido, Agatha estava prestes a se levantar, e Rui disse:
- Me conduza.
Agatha não entendeu suas palavras.
- Eu vou com vocês. - Rui olhou para ela.
- Quer ir no shopping conosco? - Agatha ficou em dúvida e surpresa.
- Eu acabei de dizer ir, né? - Rui disse, descontente.
- Tá bom. – Resignada à sorte, Agatha segurou cadeira de rodas dele.
Quando Dulce viu Agatha estar ajudando Rui a descer do carro, ela piscou os olhos a Agatha, com uma expressão de que ela já tinha sabido.
Pierre baixou a janelado carro e disse:
- Sr. Rui, vou encontrar um lugar para estacionar e voltar mais tarde.
- Tá - Rui respondeu, sem expressão.
Pierre foi. Dulce caminhou até o lado de Agatha e arranjou coragem de dizer:
- Sr. Rui, pode ser um pouco chato acompanhar mulheres a fazer compras. Tem certeza de que quer mesmo ir conosco?
- Chato? - Rui olhou para ela com o canto dos olhos, e de repente lembrou de algo, - você é aquela pessoa no aniversário da empresa?
Ao ouvir, o rosto de Dulce desbrochou alegria e surpresa, tendo uma expressão igual à de uma criança.
- Sr. Rui, se lembra de mim? Mas não precisa me agradecer por aquilo, por que foi apenas uma canja. A propósito, Sr. Rui, sou Dulce do Departamento Financeiro e o chefe do departamento é meu pai.
Agatha ficou sem entender por que ela tinha falado isso.
Rui riu no interior. O que tem de errado com a visão dessa mulher? Para não mencionar Nívia, mas essa mulher gosta tanto de imaginar as coisas. Quando ele disse que ia agradecê-la? Pensando nisso, Rui riu:
- Disse que não precisava te agradecer por aquilo, então por que é que fez aquela auto-apresentação?
Dulce ficou de imediata um pouco envergonhada. Até Agatha ficou com vergonha por ela ao ouvir essas palavras. Quando ela queria falar alguma coisa para ajudar Dulce, Rui disse:
- Vou te dar aumento de salário no mês que vem.
Ao ouvir isso, Dulce quase pulou de empolgação. Como havia tanta gente aqui, ela finalmente se conteve.
- Obrigada, Sr. Rui! É o mais simpático! Sou Dulce do Departamento Financeiro. Não se engana.
- ... Não foi você que disse ... que não era preciso te agradecer especificamente? - Agatha perguntou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A esposa recasada de Rui
Estou ficando irritada com essa história. A mulher só se dá mal. Esperando uma reviravolta apoteótica. Ufa!...
Uma protagonista fraca e se deixando humilhar. Não foi apresentado as qualidades reais dela e apenas sua submissão. Esperando que os próximos capítulos tenha uma reviravolta favorável a ela....