Vinte minutos depois, eles chegaram, mas foram impedidos na porta.
Pierre franziu as sobrancelhas e balançou seus braços para as guardas, mas ainda não se permitiram entrar.
Ele ficou confuso e se virou para falar com Agatha:
- Sra. Agatha, espera aqui no carro, vou perguntar sobre o porquê.
- Bem. - Agatha acenou a cabeça e viu que Pierre desceu do carro.
A porta do carro foi fechada, então não pôde escutar seu diálogo. Ela só viu que depois de conversarem um pouco, Pierre se virou e olhou para ela com expressão complicada. Ele parecia estar discutindo com os seguranças.
Muito tempo se passou, e ele ainda não voltou para carro.
Agatha engoliu saliva com nervosidade e parecia que já soube a razão.
Ela ficou calada por um tempo e afinal abriu a porta para descer do carro.
- Pierre, o que se passou?
Ouvindo sua voz, Pierre se endireitou de imediato e andou para Agatha com pressa:
- Sra. Agatha, nada, só converso com eles.
Os olhares de Agatha caíram nos guardas que ficavam atrás de Pierre.
Eles a conheceram, mas pareciam estar evitando contatos visuais com ela. Vendo isso, ela pôde confirmar a suposição em seu coração. Seus olhares tremeram um pouco e ela perguntou fingindo ser calma:
- Ele não me permite entrar, né?
A expressão facial de Pierre se tornou ruim de repente ao ouvir isso. Ele explicou para ela nervosamente:
- Não, Sra. Agatha. Sr. Rui esperava por você a noite inteira, pois está irritado agora, então...
- Então é verdade que não me permite entrar, né?
Agatha abaixou a cabeça e olhou para seus dedos sangrados:
- Ele não quer ouvir minhas explicações?
- Sra. Agatha...
- Pierre, desde que eu não posso entrar, você entra sozinho.
- Mas Sra. Agatha...
- Fala para ele que estou esperando por ele aqui, e queria ver ele e tenho bastantes coisas para falar com ele, por favor.
- Tá, espera aqui por mim, vou falar com Sr. Rui.
- Tá.
Pierre deu um olhar de advertência para os guardas antes de entrar, parecendo que estava avisando algo.
Só Agatha e os guardas ficaram na porta da casa.
Agatha ficou mais longe, e parecia mais fraca com vestido fino nos ventos rigorosos. Os ombros lisos, mas finos, davam a ilusão de que ela iria ser derrubada pelo vento.
Um guarda estava com preocupações e disse:
- Sra. Agatha, fica aqui, os ventos são violentos à noite. Se pegar gripe, Sr. Rui vai nos culpar.
Ouvindo isso, Agatha quis falar alguma coisa e olhou para eles.
Ele vai os culpar? Ele até mesmo não a permitiu entrar, como ele poderia estar preocupado com ela?
Pensando nisso, Agatha abaixou os olhos e não respondeu.
Ela não quis ficar lá, e os guardas não tiveram jeito nenhum. Ela ficou caladamente enquanto eles também só puderam ficar lá sem fazer nada.
Na verdade, pode ser visto que embora Sr. Rui esteja irritado, ele ainda se preocupa com ela. Afinal, ela é a primeira mulher que foi trazida para aqui. Ele se importa tanto com ela, então é mais difícil se acalmar quando for irritado né?
Se Sr. Rui não criasse uma ordem que não permitiu Agatha entrar, se não, iriam tomar responsabilidade por isso, eles iriam a deixar entrar.
Afinal de tudo, era óbvio que depois de Agatha morar aqui, o humor de Rui ficou melhor e voltava à casa todos os dias.
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