Douglas balançou a cabeça com compreensão, - Mamãe, não estou cansado, pois não precisa me carregar.
Anabela estava com tanto carinho materno para ele, assim ela se agachou e acariciou sua cabecinha, - Então fica encostado em peito de mamãe para descansar por um tempinho, tá? Desculpa, não esperava que iria acontecer tal acidente.
Ela sempre se culpava um pouco, achando que Douglas tinha sofrido tanto desde que nasceu.
Embora esse acidente não fosse nada para ela, mas quando pensou em Douglas que também teve que experimentar esse, ela sentiu muita angústia dele. Provavelmente ela era tão sensível por causa da família disfuncional em que cresceu.
- Imagina, mamãe, não estou cansado. E tem tantas pessoas aqui, é muito movimentado!
Enterrando sua cabeça no pescoço de Douglas e fechando os olhos, Anabela aguardou silêncio.
Ela sabia que Douglas sempre era compreensivo à beça, e que muitas vezes ele não se encontrava com mau feitio, mas também gozava com ele mesmo de uma forma amarga. Além disso, às vezes, ele sabia como a consolar, mas quanto mais pensava sobre isso, mais triste Anabela se tornava.
Dulce abaixou a cabeça para dar uma olhada de relance naqueles dois, e depois também se agachou:
- Isso não é nada. Já que a polícia disse que o acidente não foi muito grave, então podemos passar quando eles limparem o cenário, ou a gente pode voltar para cidade Nortão por outra estrada, fazendo um desvio. Poxa, só que estou com um pouco de fome agora. Parece que tem alguma comida no carro, que tal eu pegar alguma delas para vocês?
Anabela voltou para si mesma, e depois disse levemente:
- Não sou precisa. Só pega alguma para Douglas.
- Então, Douglas, espera por um tempinho, vou pegar alguma para você.
- Obrigado, titia.
Assim, quando ela pediu a chave do carro a Bernardi, voltou para carro para pegar as comidas. Quando acabou, fechou a porta do carro e estava prestes a voltar para eles, ela viu que todos estavam olhando em uma direção, então ela não pôde deixar de olhar à mesma direção, nesse momento, um homem ereto de formas finas que estava ficando de pé em outro lado da rodovia chamou sua atenção.
Todavia, como o homem foi envolvido pela escuridão da noite, ninguém delas podiam o ver claramente. De repente, ele se virou de lado, e o perfil bonito dele foi visto e estava em destaque na escuridão da noite. Nessa altura, ao ver esse perfil dele, Dulce ficou congelada por um tempo. Uma cara familiar se passou rapidamente em sua mente, mas ela balançou um ligeiramente a cabeça para ficar acordada.
- Como seria possível? Não vimos aquela pessoa há tanto tempo. Além disso, ele não deveria estar na cidade Tupã.
Dulce murmurou assim, e depois esfregou levemente seu cabelo.
Mas depois que aquele pensamento passou por sua cabeça, e ao voltar para o lugar onde ficavam Anabela e Douglas, ela ainda não pôde deixar de olhar em direção àquele homem, sentindo-se um pouco inquieta.
Se realmente é ele, então é possível ele deparar com elas nesta rodovia mais tarde? E o que Ann deveria fazer se deparar com ele?
Pensando nisso, Dulce ficou nervosa.
- Titia, você voltou - As palavras de Douglas deixaram Dulce voltar para si mesma.
Quando Dulce voltou à razão, descobriu que ela já tinha chegado à frente de Anabela e Douglas. Provavelmente ela estava perdida agorinha mesmo, então Anabela olhou para ela com preocupação enquanto disse:
- O que aconteceu?
Dulce balançou a cabeça e disse que não tinha acontecido nada.
E depois, ela se adiantou e ficou de pé na frente de Anabela diretamente e desbloqueou a vista dela, sorrindo:
- Eu te trouxe água, bebe um pouco.
Acabando de falar, Dulce lhe entregou uma garrafa de água, e depois também deu uma para Bernardi.
Pegando a água, Bernardi disse sorrindo:
- Obrigado.
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