Agatha voltou ao trabalho depois de deixar o escritório. Depois de se sentar, ela segurou o mouse na mão, mas percebeu que seus dedos estavam tremendo que não conseguiram segurar o mouse com firmeza.
O que aconteceu com ela? Ela não deveria se acostumar o jeito de expressão de Rui? Ela sabia que Rui tinha uma má impressão de si mesma, mas às vezes não pôde deixar de pensar de outra forma.
Se ele realmente a odeia tanto, por que ele sempre a ajuda?
Lembrou de vários acontecimentos, um seguido por outro.
Mas toda vez que saía com desagrado, porque Rui sempre dizia algo irritante, como o que aconteceu houve pouco...
Agatha abaixou a cabeça, zombou de si.
Que ridículo. Se ele realmente quisesse a ajudar, não diria tantas coisas para machucá-la na frente de tantas pessoas. Rui teve razão. Ele não queria cooperar com o Grupo Gonçalves só por causa de sua própria decisão. Quando ao acontecimento na loja, foi porque ele não queria que ela manchasse a imagem da Família Norberto.
Foi ela que mal interpretou.
Uma dor repentina do abdômen fez o rosto de Agatha ficar com nó. Ela se endireitou e acariciou a barriga. De repente se lembrando uma coisa importante.
Ela já estava grávida!
Não houve enjoo matinal nos últimos dias. Ela se esqueceu completamente a existência do filho. Se lembrasse, não teria ido beber à noite interior.
Ela era tão descuidada. Agatha foi até a copa para se servir um copo de água morna. No entanto, a dor não aliviou. Não era grave, mas sempre era um pouco desconfortável. Agatha sentou-se por um tempo, sentiu que a dor não agravou, então pensou que não deveria haver problema.
Mas não esperava que a dor piorasse à tarde. Quando ela hesitou em pedir folga, Pierre veio.
- Agatha, este é proposta para departamento de planejamento. Entrega-a, por favor.
- Tá bem. - Agatha estendeu a mão e se esforçou para segurá-la.
Pierre percebeu que o rosto de Agatha estava muito pálido e parecia estar doente. Ele franziu a testa e perguntou:
- Agatha, parece mal, você está tudo bem?
Ouvindo, Agatha balançou a cabeça e disse:
- Estou bem.
- Verdade? - Pierre perguntou desconfiado - Até tem lábios brancos.
Ao ouvir isso, Agatha tirou seu batom para pintar.
Que horror! Depois de terminar a maquiagem, o vermelho brilhante em seus lábios contrastou fortemente com seu rosto pálido, que parecia estranho e assustador.
- Vou entregar agora. - Agatha largou o batom, levantou-se e pegou o documento, e relutantemente desceu as escadas.
Pierre achou confuso. O que ela está fazendo? É óbvio que não está sentindo bem, mas ainda teimou em não dizer nada. O que há de errado com ela?
Depois que Pierre voltou ao escritório, ele relatou o progresso do trabalho para Rui. De repente se lembrou da expressão má de Agatha, e disse:
- Quando eu pedi Agatha para entregar os documentos, ela parece mal.
Ao ouvir, Rui fez uma pausa na mão que segurou a caneta, mas nem ele mesmo percebeu esse movimento sutil.
- Mas quando eu perguntei, ela disse que estava tudo bem. Não sei o que aconteceu com ela. Ela não sabe dizer que está desconfortável?
Pierre monologou, reagiu até ninguém responder. Quando ele olhou para Rui, encarou o olhar frio de Rui.
- Você não tem nada para fazer?
Diante dos olhos frios de Rui, Pierre sentiu medo e percebeu que intermediou demais. Ele explicou embaraçosamente:
- Não, não, eu só...
- Saia se tiver terminado, não me incomoda.
No entanto, antes que Pierre pudesse explicar, Rui já mandou que ele deixasse do escritório.
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