A esposa recasada de Rui romance Capítulo 6

Agatha já não teve ideia de quantos cafés feitos. Ela ficou exausta com a cabeça tonta e quase não conseguiu suportar mais. Quando entrou na sala de reunião novamente, já desapareceu a figura de Rui.

Ele foi embora sem dizer se ela passou desse exame?

Agatha colocou o café na mesa e saiu também.

Chegando ao térreo do prédio, por acaso viu o carro de Rui saindo do Grupo Norberto.

Mais uma vez, ela foi deixada de lado.

Agatha forçou um sorriso amargo, pois já deveria ter previsto isso.

Ela caminhou até a rua para chamar táxi, no momento em que um carro de cor prateada parou na frente dela.

-Cunhada, eu te levo.

O rosto gentil e bonito de Domingos apareceu atrás do vidro baixado.

Agatha ficou surpresa e sacudiu a cabeça:

- Não precisa.

Se for apanhada por Rui, diria que ela estava seduzindo outro homem novamente.

- Venha lá! Correndo por várias horas, você deve estar muito cansada. - Domingos até desamarrou o cinto de segurança, desceu do carro e abriu a porta para ela pessoalmente, com uma imagem cavalheirosa que ninguém conseguia rejeitar.

Por fim, Agatha subiu ao carro dele.

- Obrigada.

- Por nada - Domingos sorriu a ela com gentileza e a lembrou. - Cinto de segurança.

Ele manteve silêncio absoluto durante o caminho para a Família Norberto, não perguntou mais nada e a deixou na entrada.

Caminhando para o quarto devagar, Agatha ainda estava admirando a ternura de Domingos.

Eles são irmãos, mas porque é que os temperamentos se diferenciam tanto?

Entrando no quarto, os passos de Agatha foram impedidos.

Uma vez que as malas dela foram jogadas no chão.

Após uns segundos em tontura, Agatha levantou os olhos para a pessoa no quarto.

- Quem permitiu que você ocupasse todo o meu quarto com seus itens?

Agatha ficou silenciosa por um pouco, avançou e puxou as malas:

- Você não voltaria para cá, pois não?

Na noite de casamento, ele saiu diretamente empurrado pelo assistente, por isso que Agatha achava que ele não voltaria.

- Eis o meu quarto.

Agatha mordeu o lábio:

- Mas eu sou sua esposa.

- Uma esposa em nome da sua irmã?

Agatha ficou calada.

Parecia que ele não ia deixá-la viver nesse quarto. Ele a detestava muito, pelos atos e falas dele, mas ela realmente não podia sair.

Pensando nisso, o olhar de Agatha se tornou mais suplicante:

- Por gentileza, basta me deixar um pequeno canto desse quarto, pode ser? Não precisa ser espaço grande.

- Não!

O rosto de Agatha ficou pálido:

- Mas se eu sair, o avô vai descobrir.

Já que Rui ordenou, Pierre avançou em seguida:

- Srta. Agatha, vá lá, por favor. Não me deixe ficar rude.

Agatha mordeu o lábio:

- Realmente não tem possibilidade de negociar?

Com uma luz feroz, o olhar de Rui era tão profundo e escurecido, tal como o de lobo.

Agatha se entreolhou com ele por uns segundos, afinal, se virou e saiu arrastando as malas para fora, sem palavras.

Fechando a porta.

- Sr. Rui, parece que ela desistiu, ciente das dificuldades.

Rui curvou os lábios com desdém. Ele tinha pensado que era uma mulher muito persistente, mas ficou derrotada tão facilmente.

Que fraca!

- No hospital, você mandou pessoal para lá? - Rui perguntou de repente.

Pierre mudou de expressão:

- Ainda não, não deu tempo.

- Então você continua a ficar aqui?

Pierre:

- Faço agora mesmo!

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