A esposa recasada de Rui romance Capítulo 817

Depois que Eduardo terminou a chamada, seu sorriso se desvaneceu e seus olhos ficaram escuros.

De pé em frente à janela, Eduardo não sabia o que estava pensando, depois de um momento riu de si mesmo.

Ele pensou que nunca esqueceria essa cena.

As famílias Okamoto, Cabral e Varejão tinha relação muito próxima.

Anteriormente, a famílias Okamoto e Varejão haviam pensado em uma aliança de casamento, mas devido a um acidente, foi impossível fazê-la e, além disso, apenas Sr. Okamoto permaneceu e, na época, Sr. Okamoto nunca havia dito nada sobre isso.

As três famílias eram próximas e, naturalmente, elas se viam com frequência.

Eduardo era o único filho e havia Zaniel e Raissa na família Varejão. Como Eduardo e Raissa tinham mais ou menos a mesma idade, eles brincavam juntos quando eram crianças.

Como todo o mundo, Eduardo amava Raissa que era linda, inteligente.

Ele havia sonhado muito com ela de passagem, e até ansiava pela aliança de casamento das duas famílias.

Mas quando ele estava prestes a dizer a seu avô que queria casar com Raissa e cuidar dela pelo resto de sua vida, se ela concordasse.

Ele ouviu por acaso a cena cruel.

Naquele dia, ele estava pronto para a família Varejão e convidar Raissa para um passeio, um pouco ansioso enquanto esperava lá fora, ele tinha ido direto à procura dela, mas ouviu uma conversa.

- Senhorita, Eduardo vem à sua procura com frequência, ele a ama?

Era a voz de um criado perguntando a Raissa.

Naquele momento os passos de Eduardo pararam, ele estava tão nervoso que se pressionou contra a parede sem ousar fazer nenhum barulho.

Ele amava Raissa, mas não conhecia ideia dela, apenas sabia que ela estava disposta a aceitar presentes e passar tempo com ele.

Isso significaria que, mesmo que ela não o amasse, pelo menos ela não o odiasse.

- Eduardo? - riu Raissa, - ele me ama? Como isso pode ser?

A criada continuou:

- De qualquer forma, ele a trata de maneira diferente, você é tão bonita, ele deve amar você.

- Não fale disparates... Eu não notei nada de especial nele em relação a mim. Além disso, um homem menos promissor como ele quer namorar comigo? Ele é realmente sonhador!

Tendo ouvido isto, Eduardo, que estava escondido de lado, mudou instantaneamente sua expressão.

Ele não esperava que Raissa, sempre bela e elegante, dissesse palavras tão horríveis, e além disso... essas palavras horríveis eram sobre si mesmo.

Ele sentiu seu coração partir em um instante e todas as suas ilusões a respeito dela se desmoronaram.

- Senhorita, você está certa, como um sapo como Eduardo pode ser digno de você? Ele veio hoje, devo mandá-lo embora?

Raissa acenou sua mão descuidadamente:

- Deixe esperar lá, gosto de ser centro de atenção de todos os homens.

Eduardo se sentiu triste e zangado.

Se ela não gostava dele, por que não o rejeitou diretamente?

Eduardo saiu em silêncio e nunca mais procurou a Raissa. Naquele ano... ele ainda não era adulto, mas tinha começado a desenvolver maus hábitos, ele saía com qualquer garota que expressasse seu amor por ele.

Que divertido!

Ele sabia que era raro que a mulher que você amava simplesmente se apaixonasse por você.

Mas amor dele foi desprezado.

Depois que Eduardo teve hábitos maus, Raissa o desprezou ainda mais e lhe olhou com repulsa, mas ela ainda manteve seu ar superior e sorriu para ele, fingindo que a relação deles ainda era boa.

Mas Eduardo tinha visto sua verdadeira natureza, então quanto mais ela fingia, mais ele ficava enojado com ela.

Agora ela queria ficar noiva do Rui? Mas Rui não a amava. Foi incrível que esta Raissa Varejão tenha sido desprezada por outro.

Ela mordeu o lábio inferior enquanto caminhava, isto foi apenas um sonho? E na verdade Rui não tinha vindo à procura dela?

Mas como isso parecia tão real?

O que ela não sabia era que Rui olhou para as costas dela por um momento antes de continuar seu trabalho.

Por causa da ausência de Mafalda, Anabela foi responsável por todo o seu trabalho. Ela foi ao escritório de Rui muitas vezes para apresentar o trabalho, e Rui sempre pareceu frio e indiferente.

Ao almoço, Anabela se sentiu tão cansada que se deitou no sofá, sem vontade de se mexer.

No entanto, o telefone fixo tocou.

Anabela deu uma olhada na época, não estava em horário de trabalho...

Ela finalmente atendeu o telefone.

- Olá?

- Venha ao meu escritório.

Ele desligou imediatamente.

Então a Anabela se dirigiu ao escritório de Rui.

- Presidente, em que posso ajudar?

Rui lançou seu olhar profundo sobre o rosto de Anabela.

- Venha cá-, disse ele.

Anabela não duvidou e simplesmente pensou que ele tinha algo a lhe perguntar, embora não fosse tempo de trabalho, pois assistente tinha que lhe obedecer.

Anabela caminhou até ele e estava prestes a lhe perguntar o que ele queria pedir quando Rui subitamente agarrou o pulso dela e a puxou para o colo dele.

- Ai...