Isabela piscou os olhos, intrigada.
Ela não era como a irmã ingênua, que não sabia nada sobre Lucão. Isabela tinha ouvido muitas coisas de Carlos.
Olhando para o roupão que Manuela vestia e para as expressões dos empregados, ela rapidamente entendeu o que estava acontecendo.
Imediatamente, perguntou com intenção: "Manuela, de quem é essa roupa que você está vestindo?"
Manuela parou por um instante, percebendo a reação de todos ao seu redor, e de repente entendeu.
Na vida passada, Lucas sempre foi muito permissivo com ela, e no Jardim Real não havia lugar onde ela não pudesse ir. O quarto dele não era uma exceção.
Então, quando os empregados a levaram até lá, ela entrou sem pensar duas vezes.
No entanto, ela esqueceu que esta não era sua vida passada. Agora, ela tinha acabado de chegar ao Jardim Real e ainda não estava familiarizada com o homem.
E ele, por sua vez, era extremamente territorial. Seu quarto era um espaço privado, onde apenas Marta podia entrar para limpá-lo!
Pensando nisso, seu coração ficou apreensivo, mas ela disfarçou a tensão e desceu a escada com confiança, aproximando-se do homem.
"Amor, eu esqueci de pegar minhas roupas depois do banho, então vesti as suas, tudo bem?"
Lionel ficou em choque: "..."
Ela chamou Lucão de quê? Será que ouviu errado...?
O silêncio se instalou.
A voz suave da garota, cheia de doçura, tocou o coração de Lucas, que parou de tamborilar os dedos no braço da cadeira.
Ele a olhou profundamente, sem dizer uma palavra.
Isabela zombou internamente.
Quanta pretensão! Lucão, que já tinha visto de tudo, cairia nessa...?
"Pode."
A voz grave e magnética do homem quebrou o silêncio.
Todos olharam surpresos.


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