Resumo de A coisa certa a fazer – A filha do meu padrasto por Sol Rodrigues
Em A coisa certa a fazer, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico A filha do meu padrasto, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A filha do meu padrasto.
Saí da casa da Melissa com muita raiva. Fiquei frustrado por não conseguir falar com ela.
No fundo eu sabia que a Rayssa estava apenas tentando proteger a amiga.
Tudo bem que flores e jóias não iriam resolver nada, mas pelo menos ela saberia que eu me importava.
Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto, não senti vontade de fazer nada, apenas fiquei lá trancado esperando o tempo passar.
Eu estava com fome mas não queria correr o risco de ver a Yanca.
Mandei uma mensagem pra Melissa, eu estava com tanta vontade de vê-la, de me desculpar, de beijá-la.
Mas ela não me respondeu.
No fim da tarde minha mãe chegou de viagem com o Pyter.
Eu desci para cumprimentá-los porém não estava muito afim de conversar, minha mãe percebeu porém não fez muitas perguntas.
Eu só queria sair dali pois a presença da Yanca estava me sufocando de uma maneira absurda.
Na hora do jantar estavam todos na mesa.
Desci e avisei para minha mãe que iria jantar na casa do Demétrio, ela fez uma cara de desagrado, porém tentei ignorar.
Cumprimentei o Pyter e fui pra casa do Demétrio tentando tirar da minha cabeça tudo o que aconteceu na noite anterior.
Eu já tinha decidido que recuperaria o controle da minha vida mas toda vez que eu encontrava a Yanca, eu sentia uma vontade incontrolável de beijá-la e possuí-la.
Porém eu tinha um relacionamento a zelar e era por esse relacionamento que eu precisava me manter distante.
Assim que cheguei na casa do Demétrio encontrei a Rayssa, que ignorou totalmente a minha presença.
A Melissa já havia contado para ela tudo o que tinha acontecido, então certamente aquela raiva não passaria tão cedo.
Ela se trancou no quarto enquanto eu e o Demétrio fomos para o quarto dele.
Decidimos pedir uma pizza para comer, enquanto a gente jogava.
Demétrio: Cara já decidiu o que vai falar pra Melissa?
- Ainda não, mas com certeza não vou poder falar a verdade.
Demétrio: Você sabe que quando essa bomba estourar, vai ser pior não sabe?
- Vou fazer o possível para que ela não saiba, eu não posso perder ela mano.
Algum tempo depois a Rayssa bateu na porta.
Rayssa: Demétrio eu vou sair com a Melissa agora e vou chegar um pouco tarde tá bom?
- Melissa? ela está aqui? Perguntei.
Rayssa: Está Rodrigo, mas não é para ir lá...
- Não deixei nem a Rayssa terminar de falar, fui logo descendo para falar com a Melissa.
Quando a vi, meu coração perdeu um pouco das batidas.
Ela estava muito gostosa dentro daquele vestido preto.
Mas seu olhar era frio.
O que me deixou preocupado.
Ela estava tão linda, mas senti ciúmes em saber que ela tinha se produzido toda pra sair sem mim.
E quando quis saber onde ela estava indo, recebi dela palavras ríspidas, que não combinavam nenhum pouco com a doçura que ela sempre teve.
Eu estava acabando com a essência da Melissa, a mesma essência que fez com que eu me apaixonasse por ela.
E a culpa não era dela, era totalmente minha.
Quando perguntei se seria assim, dali em diante, dela sair como se fosse uma solteira toda vez que a gente brigasse, ela afirmou que era solteira mesmo.
E isso fez com que eu perdesse totalmente o meu equilíbrio.
Cheguei a pensar que ela não quisesse mais se manter nesse namoro.
Mas me acalmei quando entendi o que ela quis dizer sobre não sermos casados.
A cada resposta grosseira que ela me dava, era um toque de realidade pra mim.
Eu a estava perdendo, aos poucos e lentamente.
Tudo o que eu queria, era ter a chance de me desculpar.
Mas ela estava irrevogável na decisão de me punir.
Mandou eu calar a boca ao tentar impedi-la de sair, passando na minha cara que o mesmo direito que eu achava que tinha de magoá-la, ela também tinha.
O que não era nenhuma mentira.
Fiquei surpreso com tanta agressividade.
A Melissa não era assim.
Quando a vi entrar no carro, peguei o meu e a segui.
Fui movido pelo meu ciúme, ao imaginar alguém se aproximando dela, vestida daquele jeito e ainda sem mim.
Esperei ela entrar na balada, e entrei logo atrás, deixei uma cabine privativa reservado pra alguma emergência.
Fiquei a distância, a observando.
Quando ela começou a dançar, fiquei tenso.
Ela parecia não se importar com quem estava a volta dela, e o vestido definitivamente estava muito curto.
Quando vi um cara se aproximando dela, não tive outra atitude além de ir até ela e tirá-la de lá.
Peguei ela pela mão e levei até um espaço privado.
Eu estava consumido pelo ciúmes.
Ela precisava me explicar o porque estava agindo daquele jeito.
O que aconteceria se eu não estivesse lá, e não tivesse impedido daquele cara iniciar uma conversa com ela?
Será se ela teria coragem de me trair?
Minha mente estava uma verdadeira bagunça.
Quando perguntei o que ela estava fazendo, mais uma vez ela foi rude.
- Eu quero minha Melissa de volta, pensei.
A Melissa carinhosa e meiga.
Foi impossível não lembrar da Yanca quando ela repetiu a mesma frase que a Yanca falou, sobre eu não ser o pai dela.
Mas nesse momento, eu precisava apenas usar a lógica.
Amor, era o que eu sentia pela Melissa, já pela Yanca, era só desejo sexual.
Um desejo que eu precisava matar dentro de mim.
Mas só em pensar que outro cara a tocaria, e daria pra ela o prazer que eu não dei por completo, me deixava completamente furioso.
Eu não sabia como seria dali em diante, mas eu lutaria com todas as minhas forças pra fazer a coisa certa.
Saí do apartamento da Melissa, decido a esquecer a Yanca, embora estar na mesma casa que ela, tornasse essa missão quase impossível.
Quanto a isso, eu precisava fazer algo a respeito.
Enquanto eu ficasse no mesmo teto com a Yanca, eu continuaria tendo recaídas, continuaria me achando no direito de me meter na vida dela, e não iria suportar ver ela com outro cara.
Chegando em casa, tive a sorte de não encontrar a Yanca.
Procurei minha mãe e não achei, deduzi que ela estivessem no escritório.
Quando entrei, ela estava repassando algumas informações pro Pyter a respeito do projeto da empresa que ele iria dar início nos próximos dias.
Laura: Oi filho, posso te ajudar com algo?
- Sim mãe, inclusive vou aproveitar enquanto o Pyter está aqui já que ele trabalha no ramo imobiliário.
Laura: Como assim? vai comprar outra empresa pra você?
- Na verdade mãe, vou comprar uma casa. Acho que está na hora de eu ter um canto pra chamar de meu.
Laura: Que absurdo é esse Rodrigo?essa casa é sua meu filho.
- Não mãe, essa casa é sua e eu não tenho voz aqui. Eu sou um cara adulto, independente, e quero ter uma vida comandada por mim mesmo. Você já não está mais sozinha, e eu fico feliz de verdade por você estar conseguindo refazer sua vida, mas eu preciso começar a planejar a minha.
Laura: Olha Rodrigo, se isso tudo é por causa do que conversamos ao telefone, isso não vai mais acontecer, te garanto.
- Não mãe, isso é por mim. Por favor, entenda, eu preciso disso.
Laura: Eu não consigo entender essa decisão tão repentina Rodrigo.
- Eu sei que está tarde, e que vocês dois precisam descansar, mas amanhã gostaria de conversar melhor sobre isso. Principalmente com você Pyter, preciso da sua ajuda pra encontrar a casa perfeita.
Falei isso, enquanto via minha mãe encher os olhos de lágrimas.
Ela não aceitaria aquilo tão fácil.
Mas a decisão já estava tomada.
Pyter: Tudo bem Rodrigo, farei o possível pra ajudar.
Fui pro meu quarto, tomei um banho, e deitei na cama, tentei me desligar do mundo.
Eu teria uma semana bastante corrida, e no dia seguinte, começaria um novo dia de trabalho. Fechei os olhos, e como se tivesse acabado de levar um susto, abri imediatamente.
- Puta que pariu, o trabalho.
Eu esqueci de contratar os técnicos substitutos.
Seria um dia infernal com dois técnicos a menos na equipe.
- Yanca sua ninfeta do caralho, quase que você conseguiu destruir minha vida.
Falei, enquanto sentia minhas forças me abandonarem, e finalmente dormi.
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