A filha do meu padrasto romance Capítulo 14

Resumo de A coisa certa a fazer: A filha do meu padrasto

Resumo de A coisa certa a fazer – A filha do meu padrasto por Sol Rodrigues

Em A coisa certa a fazer, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico A filha do meu padrasto, escrito por Sol Rodrigues, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A filha do meu padrasto.

Saí da casa da Melissa com muita raiva. Fiquei frustrado por não conseguir falar com ela.

No fundo eu sabia que a Rayssa estava apenas tentando proteger a amiga.

Tudo bem que flores e jóias não iriam resolver nada, mas pelo menos ela saberia que eu me importava.

Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto, não senti vontade de fazer nada, apenas fiquei lá trancado esperando o tempo passar.

Eu estava com fome mas não queria correr o risco de ver a Yanca.

Mandei uma mensagem pra Melissa, eu estava com tanta vontade de vê-la, de me desculpar, de beijá-la.

Mas ela não me respondeu.

No fim da tarde minha mãe chegou de viagem com o Pyter.

Eu desci para cumprimentá-los porém não estava muito afim de conversar, minha mãe percebeu porém não fez muitas perguntas.

Eu só queria sair dali pois a presença da Yanca estava me sufocando de uma maneira absurda.

Na hora do jantar estavam todos na mesa.

Desci e avisei para minha mãe que iria jantar na casa do Demétrio, ela fez uma cara de desagrado, porém tentei ignorar.

Cumprimentei o Pyter e fui pra casa do Demétrio tentando tirar da minha cabeça tudo o que aconteceu na noite anterior.

Eu já tinha decidido que recuperaria o controle da minha vida mas toda vez que eu encontrava a Yanca, eu sentia uma vontade incontrolável de beijá-la e possuí-la.

Porém eu tinha um relacionamento a zelar e era por esse relacionamento que eu precisava me manter distante.

Assim que cheguei na casa do Demétrio encontrei a Rayssa, que ignorou totalmente a minha presença.

A Melissa já havia contado para ela tudo o que tinha acontecido, então certamente aquela raiva não passaria tão cedo.

Ela se trancou no quarto enquanto eu e o Demétrio fomos para o quarto dele.

Decidimos pedir uma pizza para comer, enquanto a gente jogava.

Demétrio: Cara já decidiu o que vai falar pra Melissa?

- Ainda não, mas com certeza não vou poder falar a verdade.

Demétrio: Você sabe que quando essa bomba estourar, vai ser pior não sabe?

- Vou fazer o possível para que ela não saiba, eu não posso perder ela mano.

Algum tempo depois a Rayssa bateu na porta.

Rayssa: Demétrio eu vou sair com a Melissa agora e vou chegar um pouco tarde tá bom?

- Melissa? ela está aqui? Perguntei.

Rayssa: Está Rodrigo, mas não é para ir lá...

- Não deixei nem a Rayssa terminar de falar, fui logo descendo para falar com a Melissa.

Quando a vi, meu coração perdeu um pouco das batidas.

Ela estava muito gostosa dentro daquele vestido preto.

Mas seu olhar era frio.

O que me deixou preocupado.

Ela estava tão linda, mas senti ciúmes em saber que ela tinha se produzido toda pra sair sem mim.

E quando quis saber onde ela estava indo, recebi dela palavras ríspidas, que não combinavam nenhum pouco com a doçura que ela sempre teve.

Eu estava acabando com a essência da Melissa, a mesma essência que fez com que eu me apaixonasse por ela.

E a culpa não era dela, era totalmente minha.

Quando perguntei se seria assim, dali em diante, dela sair como se fosse uma solteira toda vez que a gente brigasse, ela afirmou que era solteira mesmo.

E isso fez com que eu perdesse totalmente o meu equilíbrio.

Cheguei a pensar que ela não quisesse mais se manter nesse namoro.

Mas me acalmei quando entendi o que ela quis dizer sobre não sermos casados.

A cada resposta grosseira que ela me dava, era um toque de realidade pra mim.

Eu a estava perdendo, aos poucos e lentamente.

Tudo o que eu queria, era ter a chance de me desculpar.

Mas ela estava irrevogável na decisão de me punir.

Mandou eu calar a boca ao tentar impedi-la de sair, passando na minha cara que o mesmo direito que eu achava que tinha de magoá-la, ela também tinha.

O que não era nenhuma mentira.

Fiquei surpreso com tanta agressividade.

A Melissa não era assim.

Quando a vi entrar no carro, peguei o meu e a segui.

Fui movido pelo meu ciúme, ao imaginar alguém se aproximando dela, vestida daquele jeito e ainda sem mim.

Esperei ela entrar na balada, e entrei logo atrás, deixei uma cabine privativa reservado pra alguma emergência.

Fiquei a distância, a observando.

Quando ela começou a dançar, fiquei tenso.

Ela parecia não se importar com quem estava a volta dela, e o vestido definitivamente estava muito curto.

Quando vi um cara se aproximando dela, não tive outra atitude além de ir até ela e tirá-la de lá.

Peguei ela pela mão e levei até um espaço privado.

Eu estava consumido pelo ciúmes.

Ela precisava me explicar o porque estava agindo daquele jeito.

O que aconteceria se eu não estivesse lá, e não tivesse impedido daquele cara iniciar uma conversa com ela?

Será se ela teria coragem de me trair?

Minha mente estava uma verdadeira bagunça.

Quando perguntei o que ela estava fazendo, mais uma vez ela foi rude.

- Eu quero minha Melissa de volta, pensei.

A Melissa carinhosa e meiga.

Foi impossível não lembrar da Yanca quando ela repetiu a mesma frase que a Yanca falou, sobre eu não ser o pai dela.

Mas nesse momento, eu precisava apenas usar a lógica.

Amor, era o que eu sentia pela Melissa, já pela Yanca, era só desejo sexual.

Um desejo que eu precisava matar dentro de mim.

Mas só em pensar que outro cara a tocaria, e daria pra ela o prazer que eu não dei por completo, me deixava completamente furioso.

Eu não sabia como seria dali em diante, mas eu lutaria com todas as minhas forças pra fazer a coisa certa.

Saí do apartamento da Melissa, decido a esquecer a Yanca, embora estar na mesma casa que ela, tornasse essa missão quase impossível.

Quanto a isso, eu precisava fazer algo a respeito.

Enquanto eu ficasse no mesmo teto com a Yanca, eu continuaria tendo recaídas, continuaria me achando no direito de me meter na vida dela, e não iria suportar ver ela com outro cara.

Chegando em casa, tive a sorte de não encontrar a Yanca.

Procurei minha mãe e não achei, deduzi que ela estivessem no escritório.

Quando entrei, ela estava repassando algumas informações pro Pyter a respeito do projeto da empresa que ele iria dar início nos próximos dias.

Laura: Oi filho, posso te ajudar com algo?

- Sim mãe, inclusive vou aproveitar enquanto o Pyter está aqui já que ele trabalha no ramo imobiliário.

Laura: Como assim? vai comprar outra empresa pra você?

- Na verdade mãe, vou comprar uma casa. Acho que está na hora de eu ter um canto pra chamar de meu.

Laura: Que absurdo é esse Rodrigo?essa casa é sua meu filho.

- Não mãe, essa casa é sua e eu não tenho voz aqui. Eu sou um cara adulto, independente, e quero ter uma vida comandada por mim mesmo. Você já não está mais sozinha, e eu fico feliz de verdade por você estar conseguindo refazer sua vida, mas eu preciso começar a planejar a minha.

Laura: Olha Rodrigo, se isso tudo é por causa do que conversamos ao telefone, isso não vai mais acontecer, te garanto.

- Não mãe, isso é por mim. Por favor, entenda, eu preciso disso.

Laura: Eu não consigo entender essa decisão tão repentina Rodrigo.

- Eu sei que está tarde, e que vocês dois precisam descansar, mas amanhã gostaria de conversar melhor sobre isso. Principalmente com você Pyter, preciso da sua ajuda pra encontrar a casa perfeita.

Falei isso, enquanto via minha mãe encher os olhos de lágrimas.

Ela não aceitaria aquilo tão fácil.

Mas a decisão já estava tomada.

Pyter: Tudo bem Rodrigo, farei o possível pra ajudar.

Fui pro meu quarto, tomei um banho, e deitei na cama, tentei me desligar do mundo.

Eu teria uma semana bastante corrida, e no dia seguinte, começaria um novo dia de trabalho. Fechei os olhos, e como se tivesse acabado de levar um susto, abri imediatamente.

- Puta que pariu, o trabalho.

Eu esqueci de contratar os técnicos substitutos.

Seria um dia infernal com dois técnicos a menos na equipe.

- Yanca sua ninfeta do caralho, quase que você conseguiu destruir minha vida.

Falei, enquanto sentia minhas forças me abandonarem, e finalmente dormi.

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