Resumo do capítulo Início de namoro do livro A filha do meu padrasto de Sol Rodrigues
Descubra os acontecimentos mais importantes de Início de namoro, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A filha do meu padrasto. Com a escrita envolvente de Sol Rodrigues, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.
Eu ainda não sabia o que o Diego estava pretendendo fazer, mas eu tinha confiança que ele faria o melhor pra nós dois.
Já era meio dia quando saímos da cachoeira e fomos almoçar.
Da porta já dava pra sentir o cheiro da comida que estava maravilhoso.
- Que cheiro gostoso Maria
Maria: Sente-se Yanka, hoje você vai provar a melhor galinha caipira da sua vida.
Diego: Isso é verdade, até hoje não encontrei alguém que fizesse melhor.
Todos rimos.
Quando fui servida e coloquei a comida na boca, eu tive que concordar com eles, a galinha estava divina, e é claro que já tinha comido galinha caipira antes, mas nada se comparava com a da Maria.
- Vocês me desculpe a minha gula, mais eu vou repetir esse prato.
Todos rimos novamente.
Depois do almoço, aproveitamos a ausência do sol e fomos pro lago andar de pedalinho, e eu estava me sentindo completamente leve, como se um peso estivesse sido tirado das minhas costas.
O Diego parou no meio do lago pra gente conversar.
Diego: Sabe o que te falei de todos nós termos bagagens?
- Sim
Diego: Assim como você, eu não quero levar a minha pro que vamos construir de agora em diante.
Então eu vou falar tudo o que você precisa saber.
É claro que com um tempo você vai me conhecer melhor, mas tem coisas que você precisa saber de imediato.
- Tudo bem
Diego: Como você sabe, eu sou o único herdeiro do meu pai, mas ele tinha mais dois sócios, e quando o meu pai morreu, esses sócios se tornaram meus sócios.
Um desses sócios tem uma filha que é um ano mais velha do que eu, e foi com ela que iniciei um relacionamento.
No dia que saímos pela primeira vez você me disse que eu teria que me relacionar com alguém que é do mesmo meio que eu, que pudesse entender o motivos das minhas viagens, mas ela não entendia, pois ela sempre me falou que a ausência nos impedia de criar laços profundos, que minhas viagens impediam que eu participasse de coisas importantes da vida dela.
O que de fato não era uma mentira, pois quando existe problemas em um hotel, eu tenho que largar tudo onde eu estou e ir resolver esse problema.
E certa vez isso aconteceu no aniversário dela, e eu tive que vim exatamente pra cá pra Fortaleza, e foi isso que levou ela a terminar comigo.
- E onde ela mora?
Diego: Em Salvador.
- Exatamente onde você estava a dias atrás.
Diego: Sim, e foi por isso que eu quis te levar, pois depois do término, toda vez que preciso ir pra Salvador, ela tenta ficar comigo, e quando digo pra ela que não tem lógica a gente se envolver depois que ela terminou comigo, ela diz que terminou comigo porque não queria ficar presa a alguém que está sempre ausente, e que pelo menos ela pode sair com outras pessoas sem ser cobrada por isso.
O problema é que ela sabe que tenho sentimentos por ela, e usa isso pra conseguir aquilo que quer, e assim como você, eu luto pra não ceder, mas as vezes acabo cedendo.
- E essa última vez que você foi, você cedeu?
Diego: Sim, eu cedi, e isso não teria acontecido se você estivesse comigo, e eu não estou dizendo que a culpa é sua, eu só estou dizendo que eu também preciso de apoio pra sair dessa.
Eu sou um cara bacana Yanka, e também sou compreensivo.
Eu acredito que a mentira tem mais peso que o ato de ceder.
Porque tem sentimentos que a gente não consegue controlar, mas a gente pode escolher falar a verdade ou não.
Eu quero ser a pessoa que você vai ligar em momentos de desespero e dizer: Diego, acabou de acontecer isso, e eu não sei como resolver.
Eu não quero ser a pessoa que cobra, eu quero ser a pessoa que recebe a sua confiança, sem eu precisar está pedindo por isso.
- Então você está me dizendo que ao assumirmos um compromisso, você não vai me julgar por ceder, e sim por eu não te falar que cedi?
Diego: Eu vou te julgar pelo contexto Yanka, pois você não vai poder usar isso pra ficar livre pra ir pra cama com qualquer pessoa.
Se o contexto me disser que você lutou contra isso, que foi mais forte que você, que realmente não deu pra controlar, que você estava no seu limite, eu vou tentar entender o seu lado.
Mas se o contexto me disser que você teve uma escolha, que dava pra fugir, que dava pra evitar e você não o fez, a gente vai terminar, pois isso aqui não é um relacionamento aberto. É um relacionamento baseado na confiança.
Agora você tem algo pra se apegar.
Você agora tem um relacionamento que você precisa cuidar, e eu também.
- Então toda vez que você for pra Salvador, eu tenho que estar ciente que você corre o risco de ir pra cama com sua ex?
Diego: Não, toda fez que eu for pra Salvador você deve estar ciente que eu farei o possível pra me manter longe dela, pois sei que se eu estiver perto, eu corro o risco de ceder.
Você está vendo a diferença?
Eu tenho a escolha de ficar longe Yanka.
E pode ter a certeza que se eu estiver perto dela, a escolha não foi minha, algo aconteceu, algo me impediu de me manter afastado. Existe um contexto.
- Mas quem vai definir se isso me atinge ou não sou eu Diego, e não o contexto.
Eu posso olhar pra mesma situação que você olhou, e ter uma perspectiva diferente da sua.
Uma determinada situação pode parecer pra você inevitável e pra mim pode parecer que você não se esforçou o suficiente.
Diego: E é aí que entra a confiança.
- Essa coisas toda está muito complexa pra mim.
Diego: Eu não posso cobrar de você agora que não ceda as investidas desse cara.
Mas posso pedir pra você evitar estar perto dele Yanka.
E se não for possível se manter distante, que você me diga a verdade sobre o que aconteceu.
Eu vou decidir se o que você me falar vai contar como justificativa ou não.
Se algum dia isso acontecer comigo, e eu me abrir com você e você achar que o que fiz foi uma traição, eu não tenho o direito de dizer o contrário, pois não posso mandar nos seus sentimentos.
- Agora eu entendi.
Diego: Eu vou ser o mais verdadeiro e transparente com você, e quero receber o mesmo.
No dia que você se sentir livre de todo esse sentimento por esse cara, eu também vou precisar saber.
- Porque?
Porque se mesmo depois de não sentir mais nada por ele, você ir pra cama com ele, eu vou saber que você não foi movida por sentimentos, e nesse caso, você teve uma escolha. E pra mim, isso sim, será uma traição que irá colocar um fim em tudo o que nós temos.
- Eu não sei se tenho essa maturidade.
Diego: De quê? de me falar a verdade?
- Não, de perdoar seus atos baseados em seus sentimentos.
Onde ficarão os meus sentimentos se eu me curar primeiro que você?
Diego: Nesse caso, você terá que ser paciente, assim como eu vou tentar ser, caso eu me cure primeiro que você.
- E se um de nós dois nunca se curar?
Diego: Ai nós saberemos o momento certo de cada um seguir caminhos diferentes, pois a meta é ser feliz Yanka.
Você está disposta a tentar?
- Não se importe com isso Diego, eu amei o nosso dia, tudo isso foi muito importante pra mim, você nem imagina o quanto isso me ajudou.
Ele me abraçou e me beijou.
- Mais uma vez eu te digo Diego, que jamais vou me cansar desse beijo.
Ele riu.
Pegamos tudo, eu queria me despedir da Maria, mas ela já tinha saído.
Saímos da casa e fomos pro helicóptero.
Tudo isso foi muito louco pra mim e ao mesmo tempo necessário.
Saí de casa solteira, e agora eu estou voltando comprometida com um cara que tem muito a me ensinar.
Eu não queria ter que ir embora, não queria ter que sair da nossa bolha.
Eu não estava pronta pra voltar a encarar o Rodrigo.
Eu estava pensando em várias coisas quando senti o Diego apertando forte a minha mão, quando eu o olhei, eu entendi o que ele estava tentando me transmitir, ele só com um olhar quis me dizer que tudo ficará bem.
Quando chegamos no hotel, já era 21:00hrs.
Ele decidiu que me levaria pra casa, e no carro fomos conversando.
Diego: Yanka, amanhã vou viajar pra Pernambuco, mas volto na quarta-feira.
Qualquer coisa, você pode me ligar. A qualquer hora entendeu?
- Entendi.
Diego: Vou deixar um motorista a sua disposição, ligue pra mim sempre que precisar sair que eu o mandarei até você, e aqui está a chave de uma suíte lá do hotel, que está reservada em seu nome. Vá pra lá se você precisar de espaço.
- Eu sabia exatamente o que ele estava querendo dizer.
Quando desci do carro, ele voltou a reforçar que tudo ficaria bem.
Eu não tinha nem palavras pra definir o que o Diego estava sendo pra mim nesse momento.
Quando ele foi embora, e entrei em casa, vi que todos haviam saído.
Tente lembrar de todas as palavras do Diego, e do conselho dele em tentar me manter distante do Rodrigo, e então eu fui pro quarto e me tranquei.
Eu não queria olhá-lo, não por essa noite, e eu deveria descansar, pois no dia seguinte, eu teria vestibular.
Organizei tudo que estava fora de lugar no me quarto, eu odiava desorganização.
Depois de tudo arrumado, fui tomar outro banho, pois eu odiava ir pra cama sem tomar banho.
Quando finalmente pude deitar, o meu celular tocou.
Era o Diego.
- Oi Diego, aconteceu alguma coisa?
Diego: Eu esqueci de dizer pra você marcar com o seu pai de almoçarmos juntos, e cuide pra que esse almoço seja feito aí, e fale com o seu pai na frente do Rodrigo.
- Mas porquê isso Diego?
Diego: O Rodrigo precisa ver com os próprios olhos que você não está sozinha Yanka, e isso não é posse, e sim cuidado.
- Tudo bem, assim farei.
Diego: Ótimo, durma bem.
Eu sabia que isso tudo era necessário, mas o Rodrigo era imprevisível, e descontrolado, e eu não sei se isso iria terminar bem.
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