A filha do meu padrasto romance Capítulo 36

Resumo de Ela é o meu vício: A filha do meu padrasto

Resumo de Ela é o meu vício – Uma virada em A filha do meu padrasto de Sol Rodrigues

Ela é o meu vício mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de A filha do meu padrasto, escrito por Sol Rodrigues. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Acordei e não quis descer pra tomar café, eu estava evitando olhar pra minha mãe depois da crise de choro que tive, fiquei na cama sem um pingo de vontade de levantar, mas precisava sair pra comprar um celular e um notebook, porém eu tinha que esperar a minha mãe sair com o Pyter pra eu descer.

Depois de um tempo, olhei no relógio e vi que já era seguro eu sair do quarto sem correr o risco de ver minha mãe, eu não queria ter que responder nada sobre a noite anterior.

Assim que cheguei no pé da porta, ouvi a voz da Yanka.

Ela estava pedindo pra um motorista vim buscar ela, e isso já me deixou tenso.

Eu não sabia em que momento eu passei a agir assim, de maneira tão possessiva, mas era algo que eu não tinha controle nenhum.

Eu não tinha controle nem da minha própria vida, como eu teria controle sobre os meus instintos?

Esperei ela encerrar a ligação, e quando não a ouvi mais, eu saí do meu quarto, e quando olhei pro andar de baixo, vi ela atender novamente uma ligação.

Fui caminhando em direção as escadas, tentando não parecer um desesperado.

Desde quando ela conheceu esse cara, ela não parava mais em casa, e isso estava me incomodando mais do que deveria.

Quando eu a questionei sobre isso, ela perguntou se eu não cansava de se meter na vida dela.

Eu queria ter a certeza de quem era o motorista que estava vindo buscar ela, eu tinha dúvidas se ela ainda estava saindo com o mesmo cara, ou já era outro.

Mas tudo o que ouvi foi julgamentos por eu ter ouvido a conversa dela.

Eu já estava no meu limite, tentando não perder a cabeça com ela, mais não consegui.

Quando ela se levantou pra me confrontar, eu não consegui segurar a minha fúria.

Como ela foi capaz de dizer na minha cara que ela não era propriedade minha? que não me devia satisfação? eu não suportava a ideia de ter que dividi-la com qualquer um.

Meu mundo parou quando ela falou que tinha um namorado.

Ela deu as costas pra mim, e a segurei pela braço e eu tenho certeza que a machuquei, eu estava com tanta raiva, que eu só precisava sentir ela perto de mim, sentir que ainda ocupava um lugar importante na vida dela, eu não deixaria que ela fosse a lugar nenhum, mas ela mandou eu soltar o braço dela com tanta mágoa no olhar, que eu não tive outra escolha do que deixar nossos corpos juntos um do outro.

A gente já não sabia mais conversar, e eu não conseguia parar de gritar com ela.

A única maneira de eu conseguir me acalmar era mantendo ela nos meus braços.

Por um momento eu a senti, vi que ali ainda existia sentimento, mas ela tentava a todo custo não demonstrar.

Ela estava magoada, eu sei.

E eu me sentia um merda por fazê-la se sentir assim, mas o meu ciúme estava acabando com a gente.

Eu então abri o meu coração pra ela, tentei explicar o meu comportamento, e até tentei beijá-la, mas se esquivou de mim.

Eu ignorei todos os pedidos dela pra soltá-la, não seria qualquer um que iria colocar as mãos nela, mas ela se soltou novamente e eu mais uma vez fiquei furioso ao vê-la caminhar até a porta logo depois de dizer que aquele filho filho da puta não era qualquer um, e sim o namorado dela.

Saí gritando atrás dela, fazendo ela lembrar que era minha e não dele, mas daí ela abriu a porta, e quando eu me dei conta que a Melissa estava bem na nossa frente, fiquei paralisado.

- Merda, merda, merda, eu estou ferrado.

Repeti isso diversas vezes mentalmente.

Ali seria o fim de tudo o que construí com a Mel, e o pior, eu tinha destruído tudo o que tinha feito na noite anterior.

Mas quando ela nos questionou o motivo da briga, percebi que ela não tinha conseguido ouvir o conteúdo, e estava alheia a tudo o que estava acontecendo.

A Yanka olhou pro anel no dedo da Melissa, e eu vi tristeza nos olhos dela, ela tinha todos os motivos pra contar a verdade pra Melissa e acabar com tudo de uma vez por todas, mas ela não fez isso, apenas deu parabéns pelo noivado.

Aquilo foi como uma faca no meu peito.

Era nesses momentos que eu me dava conta das merdas que eu andava fazendo.

A Melissa não se deu por satisfeita e continuou a exigir uma satisfação, mas a Yanka se retirou, deu as costas e saiu e provável estava indo fuder com aquele filho da puta.

Eu queria correr atrás dela, segurá-la, impedi-la, mas eu não podia, a Melissa estava ali, bem na minha frente esperando eu abrir a boca e me explicar.

Mas eu me lembrei que a Yanka havia comentado sobre o vestibular que ela faria, mas eu estava tão consumido pelo ciúmes que não liguei os pontos.

Ela não estava indo trepar com ninguém, ela estava indo fazer a prova.

Percebi que mais uma vez dei um show em vão.

Interrompi os meus pensamentos quando a Melissa ameaçou de ir embora, então falei a primeira mentira que surgiu na minha mente.

Joguei toda a culpa na Yanka e disse que ela queria que eu fosse babá e motorista dela, que ela iria fazer o vestibular.

Mas a Mel me repreendeu, até ela não achou certo a forma como eu estava falando com a Yanka, ela disse que eu não deveria gritar.

Ela tinha todo a razão.

Eu precisava ir pra minha casa logo.

Fiquei pensando na merda que daria se a Melissa tivesse entrado na casa e visto eu e a Yanka juntos, ou se ela tivesse ouvido tudo o que falei.

Eu não tinha muito o que fazer, apenas me desculpei por tudo.

Eu a beijei, e depois fomos pro sofá.

Ela só queria me fazer uma surpresa, e quase que ela foi surpreendida da pior maneira possível.

Quando chamei ela pro jardim, ela quis ir pro meu quarto.

A Yanka era como uma droga, só bastou eu experimentar uma vez pra me viciar nela.

Quando vi que ela não voltaria pra casa tão cedo, tomei um banho, me arrumei e fui comprar um celular e um notebook.

Com tudo o que aconteceu, acabei nem saindo de casa.

Comprei tudo o que precisava, e voltei pra casa.

Já era de noite, e minha mãe e o Pyter já estavam em casa, e dessa vez eu não tive como fugir dos olhares da minha mãe.

E por mais que ela tentasse não me olhar com pena, era exatamente isso que eu via.

Eu não queria ter a pena dela.

E ela com toda certeza não sentiria pena de mim se soubesse tudo o que venho fazendo pelas costas dela.

Ela seria outra que jamais me perdoaria.

Mãe: Oi filho, como você está?

Perguntou assim que sentei no sofá.

- Estou bem.

Pyter: Rodrigo, eu já estou com os documentos da casa pra você assinar.

Amanhã você assina, que na quinta - feira eu estarei indo pro Rio e depois vou pra Europa.

Sua mãe fez um excelente trabalho, e já está tudo pronto pra abrirmos a filial de Fortaleza. Só falta contratar novos funcionários.

- Que ótimo Pyter, tenho certeza que a empresa daqui lhe dará bons retornos.

E sobre a casa, eu posso assinar agora se você quiser.

Pyter: Vamos deixar pra depois do jantar.

Estamos só esperando a Yanka chegar pra jantarmos.

- Só a simples menção do nome da Yanka já me deixava ansioso.

Mãe: Você vai jantar com a gente meu filho?

- Vou sim mãe.

Eu sabia que não era o momento ideal pra eu e a Yanka ficarmos no mesmo ambiente, mas eu precisava vê-la, como se dependesse disso pra respirar.

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