A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 126

Ela apoiou as mãos na mesa, se curvando levemente, com seus olhos brilhantes semicerrados como os de um gato, um misto de preguiça com impaciência: "Porquê está me seguindo? Qual é a intenção real?"

Ao se aproximar, Guilherme Galvão notou que os cílios da jovem pareciam pequenas escovas, densos e longos.

A pele do seu rosto era iluminada e impecável, como um pedaço de jade sem falhas.

Por causa da impaciência, suas sobrancelhas franziram levemente, o que contrastava com sua habitual indiferença e desinteresse, tornando sua expressão muito mais animada no momento.

Ela falou diretamente sobre ele a seguir.

Obviamente, ela também tinha informantes que a observavam constantemente.

Ela provavelmente já sabia que ele estava a seguindo, mas só naquele momento tinha mencionado.

Guilherme Galvão não mostrou surpresa ou espanto, pois sabia que a jovem à sua frente não era uma pessoa comum.

Ele também não poderia a tratar como uma jovem comum de dezoito anos.

Um aroma suave e agradável enchia o ar.

Era como um misto de fragrância floral e frutado, um cheiro doce que circundava o nariz de Guilherme Galvão, inundando sua respiração com o perfume agradável da jovem.

A expressão no rosto atraente e profundo do homem permaneceu inalterada, apenas sua maçã de Adão se movia ligeiramente.

Após um momento de contato visual, os lábios finos do homem se moveram quase impercetivelmente, e sua voz baixa soou, clara e profunda, com um toque rouco, "Eu admito que tenho certas intenções em relação à Sra. Viviane."

Viviane Vieira franziu a testa levemente.

A voz magnética e fria soou novamente: "Porquê a Sra. Viviane está com tanta pressa? Que tal aproveitarmos as delícias locais e depois discutirmos acerca do assunto?"

A distância entre os dois era de fato mínima.

Com o sopro da respiração de um estranho do sexo oposto tão perto, esta era a primeira vez que Viviane Vieira, além de Rodrigo Rocha e seu motorista, estava tão perto de um homem desconhecido.

Ela franziu a testa novamente, sentindo-se desconfortável, especialmente ao encontrar os olhos brilhantes do homem, Viviane Vieira sentiu que havia emoções insondáveis nele, e quanto mais eles se olhavam, mais seu rosto inexplicavelmente começava a queimar.

Era uma sensação estranha que ela nunca havia experimentado antes.

Mas os chefs do Prato Nobre Residência eram ainda mais habilidosos.

Isso foi bastante surpreendente para Viviane Vieira.

Depois de uma refeição, Viviane Vieira estava excecionalmente satisfeita, tendo comido até duas tigelas de arroz a mais do que o habitual.

Depois do jantar, algumas sobremesas foram servidas, e como Guilherme Galvão não gostava de doces, Viviane Vieira não hesitou em tomar tudo para si.

Guilherme Galvão observou e, vendo que ela fechava os olhos de satisfação ao comer doces, não pôde deixar de esboçar um sorriso: "A Sra. Viviane parece gostar muito de doces, não é? Quer que eu peça para alguém preparar um pouco para levar?"

Viviane Vieira estava comendo um pedaço de bolo de mousse.

Não só as refeições do Prato Nobre Residência eram deliciosas, mas as sobremesas também eram excecionais.

A jovem terminou o último pedaço do bolo com satisfação, lambeu os lábios e, sem cerimônia, acenou com a cabeça: "Claro."

Guilherme Galvão imediatamente chamou um garçom e deu algumas instruções.