A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 1374

Priscila Matos não falou, apenas olhou furiosamente para Viviane Vieira. Márcia Lacerda, vendo que tinha alcançado seu objetivo, sorriu de canto sem dizer mais nada. Priscila Matos gostava de Bartolomeu Pacheco. Antes, Bartolomeu Pacheco sempre a evitava, e podia-se dizer que isso era por causa das regras da empresa, que não permitiam que ele se envolvesse em escândalos com atrizes. Mas agora... A evidente aversão de Bartolomeu Pacheco por Priscila Matos, e sua proatividade com Viviane Vieira, mostrava claramente que sua evasão anterior era simplesmente por falta de interesse em Priscila Matos. Com o temperamento de Priscila Matos, ver o homem que gostava tratando-a friamente enquanto era caloroso e ativo com outra mulher, especialmente uma novata no set, era demais para ela suportar.

A cena do primeiro encontro entre o imperador e Feng Lengyue foi gravada com muita suavidade. Todas as cenas foram concluídas de primeira. Bartolomeu Pacheco, por si só, já tinha uma certa habilidade na atuação, tendo se formado em artes cênicas em uma faculdade de cinema, sempre teve uma base sólida. Desde que o ator com quem contracenava conseguisse acompanhar, e uma certa química fosse estabelecida entre eles, a cena geralmente era concluída de primeira. Antes de Viviane Vieira, a atriz com quem ele mais tinha química era Márcia Lacerda. No entanto, mesmo contracenando com Márcia Lacerda, nem todas as cenas eram concluídas tão suavemente, geralmente era bom se conseguissem terminar com um ou dois erros. Alguns atores precisam refazer a mesma cena vinte ou trinta vezes.

Bartolomeu Pacheco sempre achou que Viviane Vieira, sendo uma novata, certamente tinha menos experiência, então ele precisaria guiá-la, ajudando-a a entrar na cena e a conduzir suas emoções durante as cenas juntos. No entanto, à medida que atuavam, Bartolomeu Pacheco de repente sentiu como se não estivesse conduzindo, mas sendo conduzido pelas emoções e movimentos dela. Era como se ele fosse o novato. Esse sentimento de confusão continuou até o final da última cena, quando o diretor chamou uma pausa e anunciou o término perfeito da cena do primeiro encontro, e Bartolomeu Pacheco lentamente voltou à realidade do seu estado confuso.

Vendo-o perdido, o diretor pensou que ele estava profundamente imerso no papel e o elogiou por sua dedicação, batendo em seu ombro e dizendo: "Muito bem, parece que você finalmente entendeu o que eu queria. A cena que você e Viviane Vieira fizeram juntos foi excelente, muito precisa. A tensão dramática que estava faltando, da qual eu sempre falei, é exatamente isso."

"Por mais poderoso e majestoso que seja o imperador, ele ainda é humano, ainda é um homem. Mesmo sendo um imperador, ele é um ser de carne e osso com emoções, como qualquer pessoa."

"O imperador que você interpretou antes, embora fosse muito poderoso e imponente, parecia irreal, faltando a emoção básica." Olhando para o diretor com um olhar de satisfação, Bartolomeu Pacheco virou-se para olhar a jovem ao seu lado, ficou em silêncio por alguns segundos e então, com uma expressão séria, disse: "É que Viviane Vieira atuou muito bem, fui influenciado pelas emoções dela."

A atuação com Márcia Lacerda era completamente diferente da com Viviane Vieira. Não é que Márcia Lacerda não atuasse bem, mas sua atuação, embora boa, era claramente forçada em alguns momentos, às vezes até exagerada, o que era bastante constrangedor de assistir. Viviane Vieira, em sua primeira atuação, naturalmente apresentou suas falhas, mas frente ao seu talento nato para atuação, essas podem ser facilmente desconsideradas. A performance de Viviane Vieira transmite uma sensação de naturalidade, conforto e verdade, cativando o público.