A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 154

Ao seu lado, a voz baixa e magnética do homem soou: "No caminho para cá, vi alguém vendendo flores e pensei que as jovens geralmente gostam dessas coisas, então comprei um buquê pra você."

Viviane Vieira: "......"

Jovens?

Guilherme Galvão realmente tratou ela como uma dessas jovens que gostam de flores e pelúcias?

As flores pareciam muito frescas, com gotas de água rolando sobre as pétalas vermelhas.

Viviane Vieira olhou e soube imediatamente que aquele buquê definitivamente não era algo comprado por coincidência na rua.

O papel de embrulho das flores era requintado, atado com uma fita de seda cara.

Era claro que era um buquê de uma floricultura sofisticada.

Viviane Vieira não era novata em receber flores, mas era a primeira vez que alguém dava ela rosas vermelhas.

Ela olhou com suspeita para ele, que tinha uma aparência distinta e uma aura excepcional.

Ele não sabia o significado das rosas vermelhas?

Parecendo sentir oolhar dela, ele virou a cabeça, e seus olhos frios e profundos encontraram os dela.

O olhar dele era franco, e Viviane Vieira não conseguiu ver nada além disso em seus olhos, não parecia haver outras intenções em relação a ela.

Talvez ela estivesse pensando demais?

O homem comprou as flores especialmente para agradar ela, para que ela tratasse bem seu avô.

Guilherme Galvão, vendo que Viviane Vieira não aceitou as flores de imediato, começou a se arrepender por ter seguido o conselho de Gabriel. Ele perguntou com uma voz suave: "A Sra. Viviane não gostou? Se não gostou, podemos jogá-las fora."

Viviane Vieira mordeu o lábio inferior, não disse se gostava ou não, mas depois de um momento, estendeu a mão e as aceitou.

Seus olhos escuros baixaram, escondendo as emoções que brilhavam em seu olhar, e ela disse com voz baixa: "Obrigada."

Viviane Vieira ficou surpresa, olhando para as sobremesas e o chá com leite que ele oferecia a ela, e aquele sentimento estranho que ela não conseguia explicar, mas que deixava ela um pouco agitada, ressurgiu em seu coração.

Ontem, ela só tinha mencionado que gostava de chá com leite.

Não esperava que ele lembrasse.

Se essa era a maneira dele agradar ela, tinha que admitir que Guilherme Galvão era realmente astuto e calculista.

O vovô Galvão sempre viveu na antiga mansão da Família Galvão.

A mansão ficava nos subúrbios, longe do centro da cidade, construída numa encosta.

A estrada serpenteava e, do pé da montanha até a encosta, levou quase meia hora para chegar.

Ao entrar na montanha, Viviane Vieira olhou com interesse para fora da janela do carro.

Parecia que algo lá fora havia capturado o interesse dela. Guilherme Galvão percebeu, pelo canto do olho, que o brilho nos olhos dela se intensificava, e uma expressão animada tomava conta de seu rosto, substituindo o jeito dela calmo de ser.