A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 160

Viviane Vieira apertou os lábios, segurando a paciência para explicar: "Sr. Guilherme, seu avô foi envenenado com um veneno crônico. A exposição prolongada já danificou os neurônios e alguns órgãos, os quais não podem ser completamente restaurados, apenas podemos tentar reparar com tratamento anterior."

A realidade não é um romance fantástico.

Não é como se, ao tomar um antídoto, o veneno seria completamente neutralizado.

Ela também não possuía tal habilidade.

"Moça, você está dizendo que o vovô Galvão foi envenenado lentamente, o que danificou seus neurônios e deixou o senhor em coma?" Uma voz cética soou atrás dela.

Alguns dos velhos médicos da clínica não tinha ido embora.

Eles tinham acabado de testemunhar o que Viviane Vieira chamava de exame, que não passava do mais básico dos métodos diagnósticos médicos - "observar, cheirar, perguntar, verificar" - apenas a observação, e já haviam concluído que o vovô Galvão havia sido envenenado, algo que eles acharam tanto ridículo quanto divertido.

Deixando de lado se o envenenamento poderia ser detectado com equipamentos especializados.

Como exames de sangue ou testes de outros tecidos corporais.

Mesmo sem o uso de aparelhos, não seria possível simplesmente olhar e diagnosticar.

Eles tinham décadas de prática médica e nunca tinham visto tal habilidade.

Além disso, olhar e determinar quanto tempo o veneno esteve no corpo?

Isso era demais.

E seus olhos possuíam raio-X, por acaso?

A princípio, eles pensaram que, como discípula do Curandeiro Pedro, ela deveria ter alguma habilidade real.

"Sr. Guilherme deve expulsar essa charlatã imediatamente!"

Os velhos médicos estavam convencidos de que Viviane Vieira era uma charlatã e sem pensar duas vezes pediam a Guilherme Galvão para expulsar ela da mansão Galvão.

De repente, o quarto ficou agitado.

Guilherme Galvão franziu a testa, quando estava prestes a falar, ouviu a risada suave da jovem ao seu lado.

Ele se virou surpreso.

Os lábios rosados dela se curvavam levemente, mas seus olhos escuros não mostravam nenhum sinal de riso. Seu olhar indiferente se voltou para os velhos homens que gritavam para expulsar ela: "Desprezar os outros por causa da própria incompetência médica, hein? Que especialistas... Não passam de um bando de médicos incompetentes e ridículos."

"O quê, você disse o quê?" Todos eram médicos seniores, respeitados pelos seu successos, e nunca haviam sido tratados dessa forma antes. Eles ficaram com os rostos vermelhos de raiva.