A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 327

Viviane Vieira não disse mais nada, sentou-se e, em silêncio, começou a comer com o garfo e a faca.

A canja estava no ponto exato de consistência, macia, doce e saborosa.

Os acompanhamentos tinham um sabor suave, mas eram extremamente saborosos, mantendo o frescor original dos ingredientes, perfeitos para acompanhar a refeição.

Quando provou o primeiro prato, Viviane Vieira percebeu que o sabor era muito parecido com o do Prato Nobre Residência, mas tinha algo diferente.

Ela se tornou muito exigente com a comida depois de ser paparicada por Rodrigo Rocha.

Mesmo os pratos dos restaurantes mais sofisticados não a agradavam tanto.

Mas as refeições preparadas por Guilherme Galvão...

Viviane Vieira continuou a comer com seriedade, sem demonstrar suas impressões, e rapidamente terminou sua porção.

"Você quer mais?" - Guilherme Galvão olhou para a tigela vazia à sua frente, com um leve sorriso de satisfação nos lábios.

Viviane Vieira não hesitou.

Passou-lhe a tigela e, pegando um guardanapo, limpou os lábios: "A canja estava boa, obrigada."

*

Após a refeição.

"Senhor Guilherme, obrigada pelo café da manhã." - Reconhecendo a gentileza da refeição, Viviane Vieira não poupou elogios: "Você cozinha muito bem, fez algum curso?"

O homem parecia estar de ótimo humor, seus lábios finos esboçaram um sorriso ao responder: "Sim, estudei por um ano."

"Foi com o dono do Prato Nobre Residência que você aprendeu?" - Viviane Vieira, curiosa, inclinou a cabeça: "O sabor é muito parecido."

"Você acertou em parte."

"E a outra parte?"

"O Prato Nobre Residência é de um colega meu, tivemos o mesmo mestre."

"Entendo, por isso achei que o sabor era familiar, mas com algo diferente." - Viviane Vieira assentiu com a cabeça, entendendo: "Então, você pode ir ao Prato Nobre Residência quando quiser, sem precisar de reserva".

Guilherme Galvão sorriu: "É mais ou menos isso".

Viviane Vieira, ao encontrar esse olhar profundo, sentiu um calafrio, mas logo voltou ao normal.

"Quando eu tiver um tempo, comprarei algo para você."

Deixando essas palavras vagamente no ar, ela virou-se e, com um gesto descolado, enfiou as mãos nos bolsos e saiu lentamente do apartamento dele.

*

Na entrada do Colégio Nº 1.

Um Mercedes preto parou devagar.

Beatriz Vieira saiu do carro, mas, em vez de ir direto para a escola, ficou parada na calçada, olhando em uma direção específica.

Ela ficou ali por uns dez minutos.

Olhando ansiosamente, não viu o esperado Rolls-Royce prateado aparecer.

Já perdendo a paciência e pensando em ir embora, ela avistou uma silhueta familiar vindo do outro lado da rua.