A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 395

"Não é uma mentira."

"Como você sabe disso?"

"É claro que eu vi com meus próprios olhos." - Ela estava lá no leilão.

O homem de meia-idade claramente duvidou de suas palavras.

Mas quando ele viu Guilherme Galvão ao lado dela, a dúvida em seus olhos se transformou em hesitação.

O homem ao lado da jovem era extraordinariamente bonito, com uma presença que, mesmo em silêncio, não podia ser ignorada.

Jovem e nobre, com uma aura de nobreza natural.

O olhar do homem de meia-idade recaiu sobre o relógio no pulso de Guilherme Galvão, seu olhar se fixou e sua expressão mudou imediatamente.

Um relógio de edição limitada mundial.

Custando milhões.

Quem é capaz de adquirir um relógio desses certamente tem um status muito distinto.

A jovem estava com esse homem.

O que ela havia acabado de dizer sobre ter visto com seus próprios olhos...

Ela poderia ter ido ao leilão com esse homem, visto o pingente de jade sendo leiloado e depois ter vindo falar com ele sobre isso?

Neste momento, o homem de meia-idade já acreditava um pouco nas palavras de Viviane Vieira.

Ele se virou, com uma expressão bem feia, e olhou para o proprietário: "Poxa, eu sempre venho apoiar seu negócio, e é assim que você me trata? Um pingente de jade de três mil reais, você me vende por três milhões, você é muito descarado."

"Não escute as bobagens dela. O que uma garotinha sabe?"

Ao ver o sangue escorrer do rosto do proprietário, que também estava demonstrando medo, Guilherme Galvão se virou, com os lábios formando um sorriso encantador: "Vivi, você tem certeza de que esse pingente é falso e vale apenas três mil reais?"

Ele a chamou com intimidade.

A frase anterior "minha amiguinha" - também parecia indicar uma relação muito próxima entre eles.

Viviane Vieira olhou para o proprietário, que já estava pálido de medo, e também sorriu levemente, concordando: "Com certeza".

"Então, vender uma falsificação de três mil por três milhões, isso conta como uma grande fraude?"

"Com certeza."

"E sobre chamar a polícia?"

Viviane Vieira olhou para o homem de meia-idade ao lado: "Depende do que o senhor decidir."