A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 479

Viviane Vieira tinha olhos brilhantes, faiscantes como estrelas, e os apertava levemente enquanto fixava o olhar no homem à sua frente por alguns segundos, sem deixar transparecer suas emoções. Após um breve momento, desviou o olhar.

"Como você sabia que eu não estava satisfeita?"

Uma risada grave e magnetizante ecoou acima dela: "Você comeu três pratos de comida de manhã, e esta noite, apenas um, sem sequer terminar."

Viviane Vieira: "…"

Ele estava prestando atenção em quantos pratos ela comia?

Mas, de fato, ela não tinha se alimentado bem. Quando algo não agradava seu paladar, ela normalmente comia apenas o suficiente para saciar-se parcialmente. Se não gostasse, ainda assim comia um pouco, apenas para suprir as necessidades nutricionais diárias. Mas isso significava comer apenas o suficiente para não morrer de fome. Essa era a razão pela qual, após dois meses vivendo com Rodrigo Rocha e ganhando alguns quilos, ela rapidamente perdeu o peso extra assim que parou de viver com ele.

"Vamos, vou preparar algo para você." A mão grande do homem pousou em sua cabeça, a palma quente pressionando gentilmente contra seu cabelo, fazendo uma leve massagem. "Você ainda está crescendo, como pode ficar com fome e afetar seu desenvolvimento?"

Viviane Vieira: "…"

Esse homem realmente gostava de acariciar sua cabeça, não é? Ele não queria mais suas mãos? Mas, pensando no delicioso alimento que essas mãos poderiam preparar, Viviane Vieira decidiu não cortá-las... por enquanto.

"Eu tenho dezoito anos." A jovem franziu ligeiramente a testa, seus olhos meio fechados enquanto olhava para a mão do homem afastando-se de sua cabeça, falando com seriedade.

"Hum?" Guilherme Galvão levantou ligeiramente os lábios, "E então?"

Viviane Vieira apertou os lábios, falando seriamente: "Eu não sou mais uma criança, meu desenvolvimento já está completo."

O homem ficou ligeiramente surpreso, olhou para a jovem à sua frente por alguns segundos, seu olhar vagando brevemente antes de se tornar profundo e significativo. Falando com uma voz baixa e rouca: "É, parece que sim."

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