A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 54

As pernas longas e retas de uma jovem chutaram a perna de outro vândalo, um homem alto de quase um metro e oitenta com músculos destacados foi atingido no joelho, caindo no chão com uma expressão de dor, incapaz de se levantar.

A silhueta da moça desviou dos ataques de vários outros delinquentes, com uma jogada de ombro, ela lançou um deles violentamente contra o chão, a alça da mochila que carregava apertou o pescoço de outro que tentava atacá-la pelas costas, puxando-o fortemente contra um carro esportivo ao lado.

Tudo aconteceu em menos de cinco minutos.

Um grupo de vândalos, todos com cerca de um metro e oitenta de altura e aparentemente fortes, jazia no chão como pipas quebradas.

Se não fosse visto com os próprios olhos, ninguém acreditaria que sete ou oito delinquentes foram derrubados por uma jovem que parecia frágil e delicada.

E foi uma derrota unilateral.

Eles não conseguiram tirar nenhuma vantagem.

Nenhum deles sequer tocou num fio de cabelo da moça antes de serem completamente neutralizados, deitados no chão com expressões de dor, incapazes de se levantar por um bom tempo.

A jovem com traços de sangue no rosto virou-se lentamente, ainda com aquela expressão preguiçosa e desinteressada, um sorriso descuidado nos lábios, parecendo relaxada, como se não tivesse acabado de lutar. Ainda carregava a mochila preta na mão.

Ela tinha um pé em cima do rosto de um dos vândalos.

Em uma voz suave, misturada com um sorriso, ela disse ao delinquente: "Quem chama quem de pai agora, hein?"

"Entendi, entendi" - o jovem sob o pé dela estava pálido, com os olhos cheios de medo e a voz trêmula: "Você é o pai, você é o pai!"

"Hm?" - Viviane Vieira arqueou levemente os lábios: "Você aprendeu a lição?"

"Pai, eu cometi um erro!" - O hooligan rapidamente implorou por misericórdia mais uma vez.

O olhar desinteressado da jovem passou pelos outros.

"Pai, nós cometemos um erro, pai, nós cometemos um erro!" - Esse simples olhar foi suficiente para deixar um grupo de homens adultos no chão suando frio, aterrorizados, enquanto um coro de "Pai, eu errei" - ecoava ao redor deles.

Viviane Vieira parecia satisfeita e relaxada, levantando-se e virando-se.

Seu olhar arrogante e desdenhoso passou sobre os poucos vândalos restantes.

A moça se aproximou dele, olhou para os homens espancados no chão e, levantando a cabeça, seus lábios cor de água se contraíram em um sorriso: "O tio sabe mesmo como se defender".

Viviane Vieira tinha treinamento.

Então, em um piscar de olhos, ela percebeu que Guilherme Galvão também era treinado.

O homem atacava rápida e ferozmente, não apenas treinado, mas em nível profissional.

Seu rosto pálido como porcelana, ainda com sangue seco e um estranho brilho vermelho nos olhos, ela sorriu de forma bela e perturbadora.

Guilherme Galvão se lembrou dos moradores do Vale do Jequitinhonha que a chamavam de praga.

Ele achava que ela realmente era uma calamidade.

Sem a devida força de vontade, alguém poderia ser facilmente levado por ela.