A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 657

Guilherme Galvão ficou parado, observando a silhueta dela por alguns segundos, com a ponta da língua tocando o céu da boca, esboçando um sorriso que misturava charme e travessura.

*

A mesa estava arrumada com um banquete generoso de cinco pratos e uma sopa.

O aroma era convidativo, despertando o apetite.

Viviane Vieira, na verdade, não estava com fome.

Provavelmente, a presença de Vítor Vieira e Beatriz Vieira tinha sido suficiente para lhe tirar o apetite.

Mas agora, seduzida pelo cheiro dos pratos, a vontade de comer despertou subitamente.

A habilidade culinária de Guilherme Galvão era tão atraente quanto sua aparência.

Este homem não só era agradável aos olhos, mas seus pratos também eram irresistíveis.

Viviane Vieira, sem cerimônias, como se estivesse em sua própria casa, sentou-se à mesa.

Havia peixe, costelas, e o seu favorito, carne de porco ao molho, todos parecendo deliciosos. Ela pegou um pedaço de costela com os hashis.

Mal tinha começado a saborear, quando alguém segurou seu ombro, levantando-a.

Viviane Vieira franzia o cenho, pronta para protestar.

Por trás, a voz do homem, baixa e suave, disse: "Seu cabelo ainda está úmido, seque-o antes de comer."

Então, segurando sua mão, guiou-a até o sofá próximo.

Pressionou levemente seus ombros, fazendo-a sentar-se, e com um toque suave na cabeça, disse: "Espere aqui, vou pegar o secador."

Logo, Guilherme Galvão voltou com o secador.

Viviane Vieira o olhou, confusa.

Ele ligou o secador, encontrou seu olhar, sorriu e passou a mão pelo cabelo dela: "Fique quieta, é melhor secar o cabelo para evitar dor de cabeça depois."

"Isso não tem base científica," murmurou Viviane Vieira, com uma ponta de reclamação.

Atrás dela, ele riu baixo, ligou o secador, e com cuidado começou a secar seu cabelo: "Ah, quase me esqueci, nossa Vivi é médica."

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