A Herdeira Desconhecida: A Saga de Viviane Vieira romance Capítulo 90

Ela sempre foi uma pessoa autoritária, nunca teve desvantagens nas mãos de ninguém.

Na frente de tantas pessoas, ter sua face desmascarada por uma garota de apenas dezesseis anos a deixou furiosa de vergonha. A aversão dele por Viviane Vieira era tão intensa que lhe causava coceira nos dentes.

Com um olhar que se aprofundou, Viviane encarou a mulher.

Nos olhos da jovem flutuavam veias sanguíneas sutis, e seu olhar emanava um frio cortante. Sem dizer uma palavra, ela intimidou Mariane Pinto, que encolheu a cabeça e, com medo, recuou dois passos, buscando abrigo atrás de outra mulher.

Mariane Pinto era o pilar daquele grupo de mulheres.

Se até ela estava assim amedrontada, as outras não se atreviam a manter a insolência de antes.

O escritório ficou em silêncio mais uma vez.

Um grupo de mulheres de meia-idade, que filhos tinham a mesma idade de Viviane Vieira, estava agora amedrontado pela garota, sem ousar falar nada.

É uma história tão incrível que se contada ninguém acreditaria.

Até o diretor Gustavo, ao testemunhar a cena, achou ela espantosamente incrível.

As mulheres que ele não conseguia controlar, mesmo gritando até perder a voz, estavam petrificadas com apenas um olhar de Viviane Vieira.

Parecia que, às vezes, falar não era suficiente.

Era necessário agir.

"Para disciplinar os vossos filhos, desperdicei meu tempo e energia, e minha disposição foi gravemente afetada. Agora me arrependo, vocês não só terão que me pagar pela disciplina, mas também indenizar pelo dano emocional."

"Cinco milhões de cada uma, começando por você." Viviane Vieira apontou para Mariane Pinto. "Transfira o dinheiro para a conta da Fundação Angel de Caridade. Pague e libere seu filho, quem não pagar..."

Viviane estendeu a mão, fechando seus elegantes dedos em punho, e socou a porta de madeira atrás dela.

Com um "bang", um buraco se formou na porta de madeira maciça sob o olhar atônito de todos.

Mas a garota, como se não sentisse dor nenhuma, manteve a expressão inalterada enquanto recolhia a mão lentamente.