A magnata e seu ginecologista romance Capítulo 395

Os olhos de Eliza piscaram com um indício de ressentimento após ver a expressão incerta do rapaz. Então disse friamente: “Eduardo, de fato deixou para trás seus irmãos de armas na Região Norte? Não quer vê-los de novo? Você não era o que mais valorizava lealdade e honestidade?”

“Eliza, já chega!”

O homem a interrompeu: “Assim como as pessoas não podem voltar à vida, há coisas que não podem ser desfeitas. Agora sou apenas uma pessoa comum em Yeringham. Não quero e não tenho qualificações para me juntar à Região Norte outra vez. Se puder contatar o Comandante Stevenson, por favor, agradeça-o por sua gentileza em meu nome!”

Eliza sempre foi diferente das mulheres comuns. O encarou por um tempo, mas acabou apenas concordando com um cochicho antes de baixar a cabeça para continuar devorando os ossos.

“Ah, aliás! Qual é a história por trás da cicatriz em seu peito?”

O olhar de Eduardo era perspicaz. Quando ela se inclinou para comer, sua gola revelou uma pequena parte da cicatriz.

Além do amplo peito de Eliza, ele não se esquivaria de tais assuntos como ginecologista.

Após três anos sem se verem, notou uma cicatriz medonha que parecia se estender em direção ao seu coração.

Se fosse qualquer outra mulher sujeita a uma lesão tão grave, poderia já ter morrido.

“Oh, quer dizer isso?”

A mulher não escolheu esconder. Em vez disso, de forma tranquila, puxou a gola para baixo e revelou um decote profundo.

Ainda era tão imenso como sempre!

“Não é nada significativo. Fui cortada com uma faca quando cheguei a Yeringham e entrei em uma briga! Com certeza vou me vingar!”

Falou serena, mas Eduardo não pôde deixar de sentir o perigo em suas palavras.

No entanto, Eliza não quis dar atenção a isso, e não continuou a investigar. Ainda assim, não conseguiu deixar de se sentir um pouco arrependida.

O rapaz sabia que, embora ela não se importasse muito com sua aparência, parecia uma deusa, e tinha um corpo que muitas mulheres invejavam. Ter uma cicatriz tão feia em seu peito era como uma rachadura em uma bela jade.

“Oficiais, são eles! Acabaram de bater no meu carro e tentaram nos matar!”

Até os policiais especiais vestidos com uniformes pretos chegaram. Poderia haver terroristas no restaurante?