A mate do alfa amaldiçoado romance Capítulo 217

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A reunião para o meu banimento se transformou em uma reunião de emergência da matilha. Todos se aglomeraram no salão enquanto os guerreiros entravam e saíam.

'O que fazemos? Vamos entrar em confinamento?' Uma garota ao meu lado perguntou ao pai.

'Temos que ouvir a decisão do Alfa,' respondeu o pai, apertando-a ao seu lado. Eles se aconchegaram um ao outro enquanto eu ficava de lado desejando ter alguém para me segurar em busca de segurança.

Como isso poderia estar acontecendo? Contos sobre o alfa amaldiçoado não passavam de contos. Ouvíamos sobre suas façanhas, mas como toda desgraça, todos acreditávamos que nunca nos aconteceria. Outras matilhas foram invadidas, mas ninguém acreditava que a deles também sofreria uma invasão.

-Ahem.- O salão ficou em silêncio total quando Jackson limpou a garganta. -Como vocês ouviram, o Alfa amaldiçoado Valens e seus homens violaram nossas fronteiras e estão a caminho daqui,- ele começou e murmúrios altos irromperam no salão.

'Papai, estou com medo,' a garota ao meu lado abraçou seu pai com mais força.

Eu também estava com medo. Aterrorizada até a medula.

-Isso significa que vamos m-morrer?- Alguém na multidão perguntou e os murmúrios ficaram mais altos.

-Silêncio!- Jackson rosnou. -Não falem bobagens na minha presença.- O salão ficou em silêncio novamente. -Dada a súbita situação, eu - estamos perdidos, então se algum de vocês tiver sugestões -- O salão quase explodiu enquanto as pessoas gritavam sugestões no topo de suas vozes.

Enquanto todos gritavam para serem ouvidos, eu abraçava meus braços cheios de arrepios. A cada segundo que passava, mais apertada a corda que estrangulava meu coração se tornava. Eles estavam se aproximando de nós - e rápido. O medo aumentava e os pelos dos meus braços se arrepiavam. Estávamos prestes a ser caçados e não podíamos fazer nada além de nos reunir para uma reunião.

-Temos que lutar por nossos lares. Um estranho não pode nos intimidar em nossa terra!- A mãe de Jackson gritou.

Várias pessoas concordaram com ela, mas eu achei que ela era tola. Por que arriscar as vidas de milhares de lobos por uma batalha que já perdemos? Esta terra se tornou do alfa amaldiçoado no momento em que ele pisou nela. Blood Moon não seria a primeira a tentar se defender contra o alfa amaldiçoado e eu sabia que não seríamos os primeiros a vencer. Cada matilha que tentou lutar contra ele perdeu. Não havia chance nos altos céus ou nos abismos do inferno de que pudéssemos derrotar o alfa amaldiçoado.

-E se ele nos massacrar a todos?- Outra pessoa gritou e outra discussão acalorada começou.

'Confie em nossos guerreiros!'

'Os mesmos guerreiros que não conseguem proteger nossas mulheres?'

-O Alfa tem que renunciar!- Outra pessoa exclamou e metade do salão ficou em silêncio. -Se - Se o Alfa Jackson ceder seu lugar, então não haverá necessidade de lutar uma - uma batalha perdida.

'Você é um tolo? Como você pode pedir ao nosso Alfa para aceitar a derrota sem lutar?'

'Quer dizer que não somos nada além de covardes em Blood Moon?'

Mais argumentos eclodiram ao meu redor.

Era a opção mais sensata - a única opção realmente - mas o orgulho de um Alfa poderia perfurar os céus. Ceder seu lugar seria admitir ser inferior a outro homem. Isso quebraria seu orgulho, mas Jackson colocaria seu orgulho acima de seu próprio povo? Ele abriria mão de seu direito de nascimento para garantir que nenhum sangue fosse derramado na terra de Blood Moon? Eu não o conhecia mais o suficiente para responder a uma pergunta dessas.

-E - E que tal adiar a decisão?- Todd falou na frente do salão. -Podemos ser capazes de negociar com ele se - se ficarmos do lado dele...- Ele se calou e todos nós congelamos pela segunda vez naquele dia.

Era impossível não sentir os invasores. Eles pareciam diferentes, cheiravam diferentes - como uma ameaça - e se fossem outros invasores, nossos guerreiros os teriam parado nas fronteiras, mas esses eram os homens do alfa amaldiçoado. Lobos que ninguém queria enfrentar. Eles estavam aqui. Os sons de suas patas batendo no chão eram inconfundíveis. O som se aproximava cada vez mais até

Alguém desmaiou e o caos se instalou no local.

-Confinamento! Confinamento! Temos que nos esconder. Temos que - eles estão aqui. Eles estão aqui!

-Olá,- uma voz suave enviou calafrios por toda a nossa espinha. Um homem estranho ficou diante de nós como se fosse natural para ele nos dirigir. Todos ficaram tão imóveis quanto pedra. -Trago saudações do Alfa,- disse o homem e alguém soltou um grito sufocado.

-Eu sou o Alfa aqui,- rosnou Jackson.

O recém-chegado se virou para ele com as sobrancelhas erguidas.

-Oh, bom. O Alfa precisaria de um lugar para descansar esta noite. Ele está viajando com um grupo de trinta e cinco lobos que apreciariam camas confortáveis,- disse o homem.

-Você -- Jackson rosnou, mas o homem inclinou a cabeça para o lado.

-Seja rápido.

Isso era tudo o que precisava ser dito. Como um relógio, os anciãos saíram. A mãe de Jackson seguiu e por um segundo, quase fiz o mesmo, mas então me lembrei que não era meu lugar. Eu não era mais a Luna desta matilha. Não era meu lugar dar as boas-vindas aos convidados, sejam eles convidados ou não.

O recém-chegado saiu com a mãe do Alfa e os anciãos. Todos sentimos quando nossa casa foi aberta a estranhos. Ouvimos seus passos enquanto entravam e subiam as escadas e não havia nada que pudéssemos fazer para impedi-los.

-A - Aquilo -- Jackson gaguejou, seus olhos vermelhos - quase como se estivesse à beira das lágrimas. -Estávamos dizendo - sugestões