Resumo de 39 – Capítulo essencial de À mercê da realeza por Luuah Stefane
O capítulo 39 é um dos momentos mais intensos da obra À mercê da realeza, escrita por Luuah Stefane. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
"Narrado por Lyam"
Ter que me casar pra salvar a Kalenna foi um golpe muito cruel do meu pai. Mas ele já sabia que eu não hesitaria em fazer qualquer coisa pra salvá-la. Ao vê-la naquele estado tão machucada me fez marejar os olhos, mas eu não podia ser fraco na frente de todos, afinal isso não é papel de um príncipe.
Depois que saí do quarto dela deixando-a aos cuidados de Lurdes, segui pro jardim da torre. Logo ouço a voz de Ralf interrompendo meus pensamentos.
_Então vai ser assim? Você vai ignorá-la?_Ele se põe ao meu lado.
_É mais fácil, Ralf. Ou você quer que eu chegue pra ela dizendo que eu a amo, mas não posso ficar com ela pois vou me casar com outra?_Digo extremamente sério._E mais uma vez esse tal de amor me decepciona...
_Não liberte-a._Diz ele eufórico._Passe-a para mim. Assim você pelo menos poderá vê-la.
_Ralf, eu sei que gostas de Kalenna e por mais que me doa ter que abrir mão dela, eu prefiro que seja pra você._Digo bastante triste._Quando me casar, sairei da torre. Apenas a deixarei com você pois ela não tem mais ninguém por ela.
_Tem o pai dela que você fez ela acreditar que morreu._Ele se coloca na minha frente._Mas eu cuidarei dela. Prometo.
Após dizer isso, ele se retira e vai embora. Reconheço que joguei sujo com a Kalenna omitindo o fato de que o pai dela estava vivo. Não sei o que me deu pra fazer tamanha barbaridade.
Sei que se ela descobrir é capaz de nunca me perdoar. Assim como ela também não me perdoará pelas vezes que a bati e a humilhei. Fui um canalha, reconheço.
E agora sou um apaixonado que não pode ficar com quem ama. Bela vida essa minha!
Mas eu quero que ela siga a vida dela, que seja feliz e que apague todas as lembranças que tem de mim. Sejam boas, sejam más.
Não quero iludi-la dizendo que a amo e depois ter que dizer que não posso ficar com ela por ser um príncipe e por não poder casar com alguém que não tenha sangue azul.
Já era por volta das 14hrs, nem percebi o tempo passar tão rápido. Decido ver minha mãe.
Vou até a torre e pergunto aos empregados sobre seu paradeiro. Vou em direção ao seu quarto e bato na porta. Ela abre.
_Meu filho, entre._Ela sorri dando espaço para que eu passe._Sente-se e me conte o que está acontecendo.
_Como assim?_Digo confuso.
_Quando você e seu irmão lembram que tem mãe é quando vocês tem algum problema._Ela diz sorrindo levemente._Vamos, conte-me.
Sorrio me dando por vencido. A abracei e soltei um suspiro de alívio por abraçar alguém. Eu estava precisando de um abraço.
_Estou apaixonado._Digo rapidamente.
_Que bom, meu filho. De qual reino é ela?_Ela diz empolgada.
_É uma dama..._Falo desconcertado.
O sorriso dela vai se desfazendo aos poucos. Parecia que eu estava lhe dando uma notícia aterrorizante. E quem sabe não fosse mesmo?!
_Mas seu pai não lhe permitiu ficar com ela, não foi?_Ela toca no meu ombro e eu apenas afirmo com a cabeça._Sempre fui contra essa lei absurda de jovens servirem de distração pra vocês. Isso prejudica ambos os lados. Você e Ralf são diferentes do seu pai. Vocês tem sentimentos e acabaram se envolvendo demais com algo que era só pra ser diversão.
_Vamos naquela sorveteria._Ela aponta pra um estabelecimento._Lá conversaremos melhor.
Aceitei o convite e fomos em direção a sorveteria. O lugar não estava lotado, mas também não estava tão vazio. Tinha uma quantidade razoável de pessoas. Não pudemos evitar os olhares de pessoas desconhecidas sobre nós, afinal eu sou um príncipe e Ana é uma princesa. E já fomos noivos, claro.
Sentamos em uma mesinha mais ao fundo e pedimos um sorvete pra acompanhar. Córya nesse período do ano é quente.
_E então..._Falei dando uma colherada na substância cremosa e levando à boca._O que está acontecendo com Córya?
_Algo vai mal. Pelo que fiquei sabendo pelo povo, nada está sendo aplicado na educação e muito menos na saúde._Ela diz me olhando._As escolas estão sem merenda e sem materiais para as crianças. E muitos trabalhadores não estão recebendo seu salário.
_Como meu pai deixou que isso acontecesse?_Digo soltando a colher abismado com tanta informação.
_Aquela festa que seu pai deu, provavelmente ele usou boa parte do dinheiro do povo. Os Coryanos estão sofrendo, Lyam. Precisamos fazer algo, e rápido.
_Precisamos?_Pergunto surpreso pois que eu me lembre Ana nunca gostou de política e nem de se relacionar com os povo.
_Sim. Eu mudei, Lyam._Ela sorri._A minha vinda a essa cidade é com intuito de ajudar um povo que me acolheu muito bem quando eu iria ser sua mulher e princesa deles._Ela sorri sem jeito._E ai? Vai aceitar a minha ajuda?
( )
Essa SonsAna já começou a atacar ??
E o Lyam vai terminar cair que nem um bobinho ?
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