À mercê da realeza romance Capítulo 64

Resumo de 64: À mercê da realeza

Resumo de 64 – À mercê da realeza por Luuah Stefane

Em 64, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance À mercê da realeza, escrito por Luuah Stefane, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de À mercê da realeza.

"Narrado por Kalenna"

Depois que saí do banheiro, Dean me acompanhou até a carruagem que nos aguardava do lado de fora. Minha cabeça parecia que iria explodir. Ele me ajuda a entrar e senta do meu lado enquanto aguardávamos meu pai e Néstor. Os guardas estavam do lado de fora da carruagem fazendo nossa proteção.

_Sente-se bem?_Dean segura minha mão._Suponho que não foi nada fácil dizer todas aquelas palavras para o homem que ama.

_Eu não o amo!_Falei ríspida, mas sem olhá-lo.

_Sou de uma linhagem de Bruxos Sensitivos. Com apenas um toque em suas mãos, sei o que sente. Então não tente me enganar, não vai funcionar._Ele ri suavemente.

_Não deixarei você me tocar._Falo afastando-me dele.

_Tudo bem. Só estou querendo fazer amizade._Ele levanta as mãos em rendição e se cala.

Meu pai e Néstor entram na carruagem e assim seguimos em direção a algum lugar que eu ainda não sei.

_Os papéis já foram todos assinados. Córya está praticamente em nossas mãos. Não era isso que queria, minha filha?_Malcon pergunta atraindo minha atenção.

_Sim...

_Está triste?_Ele se aproxima um pouco de mim.

_Não, só cansada. Para onde vamos?_Tento desviar do assunto.

_Para uma pousada no centro de Córya. Uma das boas que ainda se manteve.

O silêncio permaneceu até chegarmos na tal pousada. Era simples, mas de boa qualidade. A dona ficou lisonjeada em nos receber. Logo que fui apresentada ao meu quarto, tratei de tomar um banho. A mulher do meu pai mandou uns vestidos para mim, lembrarei de agradecê-la. Após tomar banho, sentei na cama e senti o vômito subir à garganta.

_Droga._Falei correndo para o banheiro novamente.

Depois de dar descarga, escovei os dentes e sentei na cama. De repente as lágrimas descem instantaneamente dos meus olhos. Me vejo soluçando por um único motivo: arrependimento. Mas eu sabia que tinha chegado muito longe, isso que mais doía. Eu não podia voltar atrás, eu não tinha um motivo pra parar.

Arrependimento não seria uma desculpa suficiente. Ouço alguém bater na porta, me dirijo até lá e abro.

_Pai._Eu queria sussurrar, mas acabei falando alto demais.

_O porquê dessas lágrimas?_Ele me olha compadecido.

Abro mais a porta para que ele entrasse e me sento na cama novamente.

_Eu não sei...

Ele se abaixa na minha frente e alisa minha cabeça.

_Kalenna, eu passei anos da minha vida longe de você. Anos da minha vida querendo ter com você uma afinidade de pai e filha. E eu sempre prometi a mim mesmo que quando eu te encontrasse eu lhe daria o céu se você me pedisse._Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha._Quando eu ouvi esse seu plano, confesso que hesitei um pouco. Você tem a aparência suave e meiga da sua mãe. Pra mim foi difícil acreditar que tudo aquilo estava saindo da sua cabecinha.

_Sou uma decepção, não sou?_Falo abaixando a cabeça.

_Bom dia, senhor entrometido._Falei dando língua e ele ri._Não dormi muito bem, mas é só ansiedade por hoje.

_Ver o homem que ama casar lhe deixa ansiosa? Estranha você._Ele abre um pão.

_Lá vem você e essas suas conversas. Vamos comer que é melhor.

Ele sorri e se dedica a sua refeição. Terminamos quase que na mesma hora e ajudamos a dona Eulália a retirar as coisas da mesa. Subi pro quarto e escovei os dentes. Fiquei olhando da janela a paisagem lá fora. A pousada ficava em uma rua muito movimentada e algumas pessoas passavam pela carruagem do meu pai e ficavam admirando o símbolo. Iremos ficar aqui até a hora do casamento pois de lá partiremos para Trevor. Fechei a janela e me deitei um pouco. Eu estava olhando pro teto quando de repente eu sinto algo movendo-se na minha barriga. Foi um movimento sutil e leve, mas muito nítido. Me assustei tocando na minha barriga instantaneamente.

_O que é isso? Será que a minha intoxicação já está em um nível sério?_Levanto-me rapidamente.

Eu preciso urgentemente de um médico. Calço uma sandália rasteira, pego uma bolsinha simples de lado e vou à procura da dona Eulália. Encontro-a passando umas roupas.

_Existe algum hospital por aqui por perto?_Falo meio ofegante.

_Tem sim, menina. Saindo da pousada virando à esquerda e andando um pouquinho você encontra um._Ela me olha de cima a baixo._Não quer que eu chame o médico para lhe atender aqui?

_Não precisa._Saio correndo._Obrigada.

( )

Será que a intoxicação da Kalenna está em um grau elevado? Hmmmmm...

Veremos nos proxs caps o que haverá de ser.?

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