A Mulher Misteriosa Quer o Divórcio! romance Capítulo 214

Capítulo 214

- Não se preocupe, eu não vou deixar nada acontecer com ele, você vá para casa de Enzo, peça ajuda aos tios, seja obediente!

Ao ver Maia se afastar, Renata se virou e pulou de volta na água.

Não demorou muito para ela ver a figura de Francisco debaixo d'água.

Renata nadou rapidamente até ele e o segurou, conseguindo finalmente trazê-lo para a superfície. No entanto, Renata percebeu que estavam muito longe da margem e ela não tinha mais forças para nadar com Francisco de volta.

Vendo o telhado da casa de Maia não muito longe, ainda acima da água, Renata não hesitou e o levou até lá nadando.

Ao chegarem ao telhado, Renata fez Francisco se deitar e começou a pressionar seu abdômen.

Em pouco tempo, Francisco vomitou água e lentamente recuperou a consciência.

Ao ver Renata, ele ficou incrédulo por um momento, achando que era uma alucinação, e instintivamente estendeu a mão para tocar seu rosto.

Renata não esperava que ele fizesse isso de repente e ficou paralisada por um momento, sem tempo para evitar.

Somente quando sentiu o calor em seu rosto, Francisco percebeu que não era um sonho e rapidamente retirou a mão, com uma expressão de confusão em seus olhos.

- Desculpe, eu pensei que fosse uma ilusão. - Explicou Francisco.

Renata não se importou, apenas assentiu e disse:

- Descanse um pouco agora.

Ela se levantou e olhou ao redor, exceto pelo telhado da casa de Maia, que ainda estava acima da água, praticamente tudo a alguns centavos metros de raio estava inundado.

Se fosse apenas ela, talvez pudesse nadar de volta, mas com Francisco, provavelmente ficaria sem forças no meio do caminho.

Francisco se levantou e franziu a testa ao ver a situação ao redor:

- Você não deveria ter voltado para me salvar.

Embora ele estivesse feliz que Renata não o abandonou, em seu coração, a segurança de Renata era mais importante.

Renata se virou para olhá-lo, arqueando a sobrancelha:

- Se fosse eu que estivesse se afogando, você me deixaria para trás?

- Não, não deixaria.

- Então, eu também não vou te abandonar.

A água subiu rapidamente até o telhado, já alcançando os tornozelos dos dois.

A tempestade continuava implacável e Francisco sabia que ficar ali era como esperar pela morte.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar