A Mulher Misteriosa Quer o Divórcio! romance Capítulo 315

Capítulo 315

Tânia entrou na sala com raiva estampada em seu rosto e, após lançar um olhar furioso para Lutano, se dirigiu friamente a Fernanda:

- O que diabos está acontecendo aqui?

Fernanda explicou brevemente a situação, é claro, omitindo a parte em que ela drogou Lorenzo, apenas mencionando que Lutano entrou no quarto errado e teve relações com Sara.

Antes que as palavras terminassem, Lutano soltou um riso frio:

- Tia, você não mencionou que me drogou, senão eu não teria entrado no quarto errado!

Fernanda sentiu uma pontada de culpa em seus olhos e, cerrando os dentes, disse:

- O que você está falando? Quando eu teria te drogado?

Lutano assentiu com a cabeça, sorrindo de forma irônica:

- É verdade, você pretendia drogar Lorenzo, mas acabou me drogando.

Essa declaração mudou a expressão de todos os presentes.

Beatriz avançou furiosa em direção a Fernanda:

- Fernanda, como você pôde fazer isso com a Sara? Eu não vou acabar com você!

No entanto, antes que ela pudesse alcançar Fernanda, um dos empregados a segurou.

Emanuel a segurou pelos braços e falou friamente:

- Você não tem vergonha? Vá acalmar a Sara, eu cuidarei desse assunto!

Beatriz se sentiu impotente, sabendo que não poderia resolver essa situação. Ela lançou um olhar de raiva para Fernanda e se voltou para Sara, enxugando as lágrimas.

Ao saber que Sara teve relações com Lutano, Emanuel não sentiu raiva, pelo contrário, ficou um pouco feliz, afinal, agora ele poderia obter mais vantagens.

Ele olhou para Tânia e fingiu indignação:

- Sra. Tânia, minha filha, depois de tantos anos cuidando de sua filha como se fosse minha, agora ela passa por isso na família Marques. De qualquer forma, você deve dar uma explicação à família Rodriguez!

Embora Tânia não gostasse de Sara, agora que isso aconteceu, a única opção era casar Sara com Lutano. Não havia outra saída.

Ela olhou com desprezo para Lutano e disse com raiva:

- Se prepare, você vai noivar com Sara e se casar daqui a um mês!

Lutano olhava friamente, sem expressão:

- Eu não concordo.

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