A noivazinha inestimável do Sr. Tremont romance Capítulo 112

John Lane morreu na mesa de operações. Ela pensou que podia pelo menos respirar de alívio depois de ter dinheiro suficiente para realizar a operação. Enquanto ele pudesse viver, cada nuvem tinha um lado bom. Ela não esperava que esta má notícia se seguisse sem lhe dar uma oportunidade de arfar para respirar.

Poucos momentos depois, Lillian apareceu com os olhos vermelhos. "Tiffie... Vai e vê o teu pai uma última vez..."

Tiffany abanou a cabeça de forma fraca. "Eu não quero... Mãe, amanhã de manhã cedo, vou tratar do seu funeral. Podes voltar para casa e descansar".

Lillian não se mexeu, mas chorou ainda mais tristemente no local. O seu corpo frágil tremeu como uma folha, e ela parecia que ia cair no momento seguinte.

A ideia de voltar para uma casa de aluguer horrível e cheia de gente que parecia estar no gueto assustou-a. Como esposa de uma família outrora rica, ela nunca tinha passado por este tipo de provação.

Depois de ficar assim durante algum tempo, Tiffany levantou-se. As suas pernas estavam a formigar devido ao entorpecimento. "Mãe, eu levo-te de volta".

Lillian agarrou a sua mão. "Não é preciso, Tiffie. Sei que tens trabalhado muito nestes dias. Não tenho sido de grande ajuda na minha pobre saúde e acabei por te incomodar. Apenas... deixe o hospital tratar do que for necessário. Posso voltar sozinha".

Tiffany acenou sem vida como uma marioneta e não disse nada.

Dando um último olhar para a sala de operações, Lillian afastou-se então com lágrimas nos olhos. A sua vida luxuosa tinha chegado ao fim, e a horrível casa alugada seria a sua futura casa. Ela não tinha outra escolha senão enfrentar a realidade.

Jackson West franziu o sobrolho às notícias. "Quando é que isso aconteceu?"

Tiffany não respondeu. Ela esticou a mão para apanhar as gotas de chuva que caíam. Talvez o frio a pudesse acordar só um pouco.

Uma mulher de meia-idade prodigiosamente vestida observou a cena em surpresa de um Maybach preto nas proximidades. Esta foi a primeira vez em tantos anos que ela viu o seu filho a cuidar de uma senhora como esta. Deveria ela sentir-se aliviada?

Após um longo momento, o motorista perguntou: "Senhora, devemos esperar que o senhor entre?".