A Princesa Abandonada e Seu família Dourado romance Capítulo 467

Mal acabara de sair dos bastidores da Maria, Mariana entrou com um pacote de entrega em mãos.

"Chefe, sua encomenda."

Nos dias de hoje, era bem raro receber correspondências desse tipo.

Ao abrir a encomenda, a caligrafia ousada e extravagante saltou aos olhos.

"Parabéns pelo noivado, o presente chegará em breve. Marinho."

Jessica arqueou uma sobrancelha.

"Bastava enviar o presente diretamente, que alarde desnecessário."

Mariana questionou: "Chefe, o que ele pretende com isso? Provocação?"

"O Marinho é uma pessoa muito meticulosa, só que está ficando velho, o cérebro também começou a falhar."

Descartando a encomenda no lixo sem cerimônia, não havia traço de preocupação no olhar de Jessica.

Ela simplesmente não dava importância alguma àquilo!

Mariana expressou sua preocupação: "Esse sujeito é muito astuto, cheio de truques na manga, certamente tem mais planos."

Jessica respondeu calmamente: "Não tem problema, eu sou mais resistente que ele."

Afinal, o Marinho já estava com meio corpo na cova!

"Informe ao Sagitário, que ele pode iniciar o que combinou com o Careca."

"Entendido!"

Enquanto isso, Sagitário, que acabara de entrar na floresta densa, recebeu um sinal especial enviado pela Constelação.

"Hehe, hora de fazer algo grande!"

...

Por outro lado.

O Grupo de Fraude de Wendy foi arrasado em uma única noite, todos os equipamentos foram destruídos!

Eunice, ouvindo o barulho vindo do lado, mexeu nos ouvidos.

"Realmente não temos direitos na fronteira, se isso fosse na Capital, eu já teria feito uma denúncia por perturbação da paz. Eles querem destruir as evidências?"

Mas, naquela região, realmente não existia tal conceito como perturbação da paz.

O que está feito, está feito.

Leonardo limpou o rosto coberto de areia.

"Não é bem assim. Grupos criminosos geralmente não querem que seus equipamentos sejam apreendidos. Tomando como exemplo as drogas, o mais importante é a fórmula, os equipamentos e o know-how. A perda de pessoas é secundária, os equipamentos não podem ser confiscados, seria uma grande perda."

Em outras palavras, não se pode permitir que o que é deles seja usado por outros como dote.

"A condenação é inevitável, para eles tanto faz ser por um crime ou por dez, fuzilado uma vez ou dez."

Eunice guardou o binóculo.

Na borda do deserto, um jipe adaptado para areia se movia lentamente em direção à Prisão de Maitar!

Vendo a inscrição na lateral do veículo, Eunice franzia o cenho: "Jovem mestre, você já viu esta organização antes?"

Leonardo assentiu, "É um grupo de operações especiais de cima, foi com eles que saí de Myanmar."

A bandeira da Prisão de Maitar foi abaixada, permitindo a passagem do veículo.

Um capanga veio com os papéis para Eunice.

"Chefe, eles querem levar alguns prisioneiros."

A lista tinha cerca de uma dúzia de nomes de prisioneiros.

"Se tem autorização, então deixe-os levar."

Os prisioneiros que chegam à Prisão de Maitar só saem mortos ou com autorização oficial!

Após a transferência dos prisioneiros, um homem de meia-idade no jipe retirou o capuz e respirou fundo.

Riu e disse: "Sente-se o sabor da liberdade. Deus e seus fiéis, ambos amam a liberdade!"

Um prisioneiro ao lado comentou seriamente: "Chefe, não parece certo nos tirarem daqui agora."

"Que seja, sair daqui já é bom, e o Caio?"

O motorista começou a falar lentamente: "Traiu o chefe."

Victor sorriu levemente.

"Que pena, pensei que iríamos nos reunir em breve."