A princesa escondida da Academia Alfa só para rapazes romance Capítulo 6

Acordei no meio da noite e gemi levemente de dor nos músculos rígidos e com o rosto dolorido. Toquei meu nariz, satisfeita ao descobrir que estava muito melhor, a velocidade de cura dos lobos era realmente impressionante, embora meu nariz ainda estivesse muito inchado para sentir qualquer cheiro.

Mas, ao me sentar, percebi que o verdadeiro problema era que eu estava... suja.

Estava completamente coberta de suor e sangue, meu corpo parecia... nojento. Coloquei a língua para fora enquanto me examinava, nem acreditando que consegui adormecer assim. Quero dizer, quanta dor eu estava sentindo para ignorar isso?

"Muita," minha loba me lembrou, cutucando-me com o nariz. "Podemos encontrá-los agora?"

Franzi a testa e mentalmente a afastei, incapaz de pensar nisso ou talvez apenas não querendo, pelo menos não naquele momento. Quero dizer, o que diabos aquilo significava? O que eu sentia sobre tudo isso?

Eu imaginei coisa?

Ou... dois laços de acasalamento realmente se encaixaram ontem à tarde, logo depois que deixei o Príncipe idiota no altar?

Porém, não. Isso era impossível. Você só tem um acasalamento destinado, apenas um! E a maioria das pessoas nem sequer tem isso!

Eu nem sabia como era sentir um laço de acasalamento se encaixando, muito menos dois. Minha loba devia estar errada. O que quer que tenha acontecido devia ser apenas... não sei, algum tipo de reação hormonal por estar cercada por tantos garotos de uma vez.

"Não," ela rosnou, rangendo os dentes contra minha negação. Mas eu a ignorei novamente.

Levantei-me rapidamente e me dirigi ao amplo banheiro comunitário no final do dormitório. Peguei um conjunto de suprimentos na prateleira e corri em direção ao chuveiro. Mas, ao abrir a cortina, inspirei profundamente, na verdade, prendi a respiração, horrorizada com o que via diante de mim.

O chão e as paredes estavam cobertos de lama, cabelo de garoto, meu Deus, aquilo era sangue no canto?

Franzi a testa para mim mesma, odiando esse lado de mim que era decididamente uma Princesa...

..., mas eu precisava ficar limpa!

De repente, lembrei do que Jesse havia dito no caminho, que havia algumas fontes termais na colina distante. Suspirei levemente, desejando nada mais do que um longo e quente banho sozinha. Para ficar limpa e me refrescar, sabia que era a única coisa que poderia me fazer sentir bem.

Quando termino, amarro meu cabelo em um nó na base da cabeça e respiro fundo, fechando os olhos e virando o rosto para olhar novamente para o castelo contra o céu enquanto começo a me ensaboar. Enquanto passo o sabonete por todo o meu corpo, mimando-me um pouco enquanto meus músculos relaxam, minha mente se volta para a questão da magia de batalha, e como a Academia poderia ensinar algo assim.

Porque Rafe, Jesse e eu, todos nós deveríamos ter algum tipo de magia, um presente de nossa Avó, a Deusa. Mamãe e Tia Cora nos contaram sobre isso quando fizemos dezesseis anos, mas... nenhum de nós manifestou nada ainda. Mamãe era uma curandeira incrível, e Tia Cora podia controlar o clima, mas nós três?

Nem uma faísca, não importava o que tentássemos. Mamãe sempre dizia para não nos preocuparmos, que a Deusa revelaria seu presente no tempo certo...

Mas a Academia... teria uma maneira de trazer algo assim em mim? E, se sim... que forma teria minha magia?

Minha imaginação girava com os pensamentos que considerava, com as possibilidades. Enquanto me ensaboava, sorri levemente, finalmente começando a me sentir como eu mesma novamente. Até cantei um pouco para mim mesma, levada pela sensação boa e renovadora.

Claro, essa sensação foi breve, porque assim que coloquei o sabonete de lado e espirrei um punhado de água no rosto, uma voz ecoou atrás de mim:

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar