A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 107

Ponto de vista de Benjamin:

Não pude deixar de rir da surpresa dela e perguntei: "O que você acha que eu quero?"

Selena piscou, claramente surpresa.

Percebendo sua hesitação, decidi ser direto. "Posso te ensinar sobre apostas em pedras, mas, em troca, quero que me ensine Mornantês."

Os olhos dela brilharam. "É só isso?"

Assenti, e um sorriso satisfeito se espalhou por seu rosto. "Isso é fácil. Estou dentro! Muito melhor do que te pagar!"

Concordei com um sorriso. "Então combinamos aulas às segundas, quartas e sextas até que eu esteja fluente."

Ela franziu a testa levemente, surpresa. Ficou em silêncio por um momento, como se estivesse processando algo.

Desde o momento em que vi Selena no aeroporto, um instinto me dizia que havia algo familiar nela. Esse pressentimento só havia surgido uma vez antes, com Hayley.

Se Selena realmente fosse Hayley, eu precisava mantê-la por perto e descobrir suas intenções.

"Há algum problema?" Perguntei, fingindo inocência.

Ela respondeu rapidamente: "E se eu tiver outros compromissos? Podemos ajustar os horários, mas no máximo duas sessões por dia, e prefiro que as aulas sejam online, sem encontros presenciais."

Aceitei sem hesitação. "Tudo bem, mas cada sessão deve ter pelo menos uma hora."

Com o acordo fechado, Selena sugeriu animadamente: "Já que resolvemos isso, que tal você começar a me ensinar sobre apostas em pedras agora? Já estamos aqui, então por que não aproveitar?"

Considerei por um momento e então respondi: "Não hoje. Vamos ficar mais um dia e fazer isso amanhã."

Selena me olhou, como se quisesse dizer algo, mas acabou ficando em silêncio.

Depois de uma pausa, perguntou: "Então, o que fazemos agora? Voltamos?"

Levantei uma sobrancelha, desconfiado. "Você não está com fome?"

Ela sorriu e assentiu com entusiasmo. "Conheço uma rua incrível cheia de comida local. Venha, eu te levo lá!"

Concordei e a segui até a tal rua de comida.

Ponto de vista de Hayley:

Levei Benjamin até um restaurante.

"O que você quer comer?" Perguntei, notando-o franzindo a testa para o cardápio. Sugeri alguns pratos populares. "Camarão à milanesa, kebab, lohikeitto e carne grelhada são ótimas opções. Algum deles te interessa?"

Benjamin respondeu sem hesitar: "Vou de lohikeitto."

Benjamin balançou a cabeça. "Vou querer só um refrigerante."

Sem pensar, retruquei: "Refrigerante não é muito saudável. Que tal um suco?"

Ele insistiu: "Lohikeitto combina perfeitamente com refrigerante."

Suspirei e desisti.

Pedi um copo de leite de soja e uma lata de coca-cola para ele.

Enquanto desfrutávamos da refeição, um grito veio de fora: "Ladrão! Peguem ele!"

Instintivamente, olhei pela janela e vi um homem alto perseguindo outro menor, gritando: "Peguem o ladrão!"

O mais impressionante era que ninguém nas ruas parecia disposto a intervir.

Vendo que o ladrão se aproximava rapidamente do nosso restaurante, me levantei instintivamente, pronta para agir. Mesmo disfarçada como Beta, minhas habilidades estavam intactas, e eu poderia facilmente detê-lo.

Mas, antes que eu pudesse me mover, senti a mão de Benjamin em meu ombro, me impedindo.

Me virei para ele, confusa.