A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 121

Ponto de vista de Irving:

Meu objetivo sempre foi Hayley, mas eu podia perceber que ela estava cautelosa ao meu redor.

Tudo bem. Eu não desistiria tão facilmente. Tomei a iniciativa de cumprimentá-la.

"Hayley, eu não esperava que você dançasse tão bem."

Ela usava uma máscara e parecia surpresa por eu tê-la reconhecido. Depois de um breve momento de hesitação, respondeu friamente:

"Eu só dancei por diversão. Não é nada impressionante."

Eu não deixaria que ela diminuísse seu próprio desempenho. Estendi minha mão em sua direção e disse diretamente:

"Com licença, querida, posso ter a honra de mais uma dança?"

Minha intenção era clara, e minha expressão não lhe dava espaço para recusar.

Mas, antes que ela pudesse responder, Benjamin se colocou à sua frente, frustrando meus planos.

"As regras são claras. Os parceiros de dança desta noite foram determinados por sorteio."

Seu tom implicava que, uma vez que os pares estavam formados, não haveria mudanças.

Quando ele me olhou diretamente, senti a aura dominante de seu Alfa, e meu lobo, por instinto, recuou.

Hayley aproveitou a oportunidade para recusar meu convite.

"Desculpe, Irving. Tirei o mesmo número que seu irmão, então não posso dançar com você."

A desculpa dela era impecável; eu não tinha como contestá-la.

Forcei um sorriso e lentamente retirei minha mão.

"Tudo bem. Talvez na próxima vez."

Hayley assentiu, e, de repente, as luzes do salão se apagaram, gerando um burburinho entre os convidados.

Logo, ouvi o som de rodas girando e, em seguida, a melodia animada da canção de aniversário.

"Parabéns pra você... Parabéns pra você..."

No meio da multidão, Henry e Christopher surgiram empurrando um grande bolo em direção a Benjamin, enquanto os convidados se juntavam para cantar.

Assim que a música terminou, alguém gritou:

"Agora, garoto do aniversário, faça um desejo!"

Sob os olhares atentos da multidão, Benjamin juntou as mãos e fechou os olhos.

"Agora, em três. Um, dois, três... Apague as velas!"

Todos assopraram juntos, e uma explosão de aplausos tomou conta do salão.

O avô Southwell respondeu com um tom conhecedor:

"Só ele sabe o que realmente sente. Mas, honestamente, de longe, eles parecem um par perfeito. Eles deveriam ser companheiros destinados, mas, por algum motivo, seus lobos não parecem se reconhecer. Teremos que esperar para ver quando meu neto finalmente entender. Hoje foi um bom começo, mas sinto que ainda falta algo."

"O que quer dizer com isso, senhor?"

"Não vamos apressar as coisas. Roma não foi construída em um dia. Quero que as coisas aconteçam naturalmente. Vamos dar tempo ao tempo."

"Não se preocupe, senhor! O Alfa e a Srta. Carson certamente entenderão."

Ouvindo isso, George pareceu relaxar e, satisfeito, subiu as escadas.

A celebração continuou até as onze da noite. Assim que os convidados foram embora, a enorme mansão voltou à sua tranquilidade habitual.

Eu havia comido demais e meu estômago estava um pouco desconfortável. Depois de me preparar para dormir, decidi dar um passeio ao ar livre para ajudar na digestão.

A noite estava bela, com a lua brilhando intensamente e as estrelas piscando no céu.

Enquanto estava sentada sozinha em um balanço no jardim, apreciando a paisagem noturna, um som suave e melodioso começou a preencher o ar.

Era o som de um piano.

Fiquei surpresa.

"Quem estaria tocando piano tão tarde?"