A Promessa da Alfa Feminina romance Capítulo 155

Ponto de vista de Benjamin:

No instante em que meus lábios estavam a poucos centímetros dos dela, me forcei a parar.

A voz de Lawrence ecoou em minha mente, cheia de desaprovação:

— Ei! O que você está fazendo?

Respirei fundo, ignorando o desejo momentâneo que me dominava.

— Você está reagindo mais a ela. — perguntei. — Já confirmou que ela é nossa companheira destinada?

Houve uma pausa antes de Lawrence responder, sua voz carregada de decepção:

— Ainda não.

Seu tom carregava incerteza.

— O cheiro dela não é viciante o suficiente.

Hesitei.

— E além disso… — ele continuou. — Ela é apenas uma Ômega. Não parece adequada para ser Luna.

Fui honesto comigo mesmo.

Eu ainda não podia aceitá-la completamente como minha companheira.

Mas, ao mesmo tempo… não conseguia negar a atração que sentia.

Por anos, carreguei sozinho o peso de ser Alfa.

Proteger a Matilha da Meia-Noite. Manter o Grupo Southwell próspero.

Nunca imaginei como seria ter alguém ao meu lado.

E agora, eu encontrava esse calor em Hayley.

Olhei para ela, adormecida sobre a mesa.

Um sorriso suave escapou de meus lábios.

Bati os dedos levemente na madeira.

— Pare de cochilar. Vá para casa descansar.

Seus olhos se abriram lentamente, ainda sonolentos.

Quando me viu, endireitou-se rapidamente.

— Benjamin? O que está fazendo aqui?

Cruzei os braços, apontando para o relógio na parede.

— Está tarde. Você deveria ir para casa e descansar.

Ela olhou para o relógio e arregalou os olhos.

— Já são 23h?!

Fechou rapidamente o laptop.

— Estou saindo agora.

Soltei um sorriso e ofereci:

— Vou te acompanhar.

No elevador, Hayley hesitou antes de falar:

— O Grupo Southwell não está indo bem ultimamente.

Ela respirou fundo antes de continuar:

— A perda de clientes e funcionários… Se isso continuar, a empresa pode—

Ela parou, mas eu já sabia o que queria dizer.

Vendo a preocupação estampada em seu rosto, a provoquei com um sorriso de canto:

— Tem tão pouca fé em mim assim?

Ela franziu a testa, confusa.

— Benjamin, pode parar de ser enigmático e apenas dizer o que quer dizer?

Ri baixinho.

Até suas pequenas imperfeições estavam começando a parecer cativantes para mim.

Sem pensar, estendi a mão.

Minha mão pairou no ar por alguns segundos antes de acariciar suavemente sua cabeça.

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